CINZAS DO TEMPO – Não há maior religião do que a verdade! De novo, com prefácios encavalitados nas malambas do mundo …
MALAMBA: É a palavra.
Por
Um dia de cada vez, escrevo os lembrados prefácios encavalitados nas arbitrárias e aleatórias recordações daqui e dali, malambas do meu mundo, só para ginasticar a mente. Na Lagoa do M´Puto entretido com a rega das abóboras, o calor a apertar na casa dos 30 graus, vou-me entretendo, apalpando os meus tomates rosa já a pintar de vermelhos. E, esta terra que seca e resseca enquanto o diabo esfrega um olho! Entrando em casa, dou-me conta que este diabo anda à solta, que canta como a cigarra, algures em França; as notícias dadas nas ondas da TV mais a Internet que dão conta dos lamentosos episódios dum filho estupor dum alá desconhecido na raiva.
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Um filho de chifrudo e gritando por seu deus de Alá é grande, deturpando a história do agora, matando ao calhar oitenta e quatro pessoas em Nice de França, cidade banhada pelo morno Mediterrâneo. Os festejos da nação e na forma de fogos-de-artifício de repente, viraram angústia de choros e lamentos ansiosos na melhoria de muitos feridos graves depositados às pressas em improvisados hospitais de campanha. Um camião aos ziguezagues e, a propósito trucidando gente como se fossem minhocas.
Um rodopio de helicópteros, ruídos de sirenes, gritos perdidos no vazio do desespero, coisas nada agradáveis para um mundo que se desvia de viver na paz. Nos dias de hoje nada parece coerente no espaço-tempo a que os matemáticos dizem ser de vinte e seis dimensões e, não as cinco que aqui refiro vezes sem conta, a saber: largura, comprimento, altura, pensamento e alma. Aquelas outras vinte e uma dimensões extras do espaço-tempo, até que podem ser uma coisa comum no mundo da ficção científica ou alternativas quânticas mas, quem sabe, julgam ser esta, a forma ideal de superar as tantas restrições terrenas.
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Estas muitas mortes em Nice, devem ser um atalho a todas aquelas dimensões extra! E, se estas dimensões que os cientistas dizem existir, por que razão só nos é palpável cinco dimensões espaciais, sendo duas do foro espiritual e, agora, mais vinte e uma extras!? Pois então! Dessas outras dimensões, fiquei sabendo estarem enroladas em um espaço de tamanho minúsculo, algo ao redor de um milionésimo de um milionésimo, de um milionésimo de um milionésimo de milímetro.
E, isso é tão, tão pequeno, que simplesmente, nem percebemos. Ora, se este cenário estiver correcto, é uma má notícia para os viajantes espaciais. As dimensões extras tornam-se demasiado minúsculas para permitir o conceito de roda da história. Tudo se torna um emaranhado de científicos conceitos que nos surgem como um desconjuntado novelo de fios de nylon, rede de pescador que nos leva a presumir que no Universo todas as dimensões são muito recurvadas.
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E, enquanto uns se achatam no espaço, outros volatilizam-se enrolados no princípio antrópico a permitir sermos seres complexos. Tão absorto e envolvido nestes pensamentos sem magnésio, meus electrões escapam-se-me completamente dos átomos e, sem conseguir demonstrar que a teoria das cordas, no mínimo, admita a existência de outras regiões do Universo. Regiões que estejam enroladas nessa quantidade de dimensões efectivas ou afectivas desconhecidas nos seguidores de Alá.
O conceito de que temos dois olhos para observar profundidades sabe-se ser isto certo ao que chamamos de estereoscopia mas, agora teremos de nos definir ser mais que simples partículas que ocupamos um único ponto no espaço. Teremos assim de admitir que também somos cordas e linhas designadas de p-bramas; uma teoria subjacente. É necessário com estes incidentes terrenos como este actual de Nice de França formularmo-nos para além daqueles cinco principais dimensões.
Para onde quer que cada um vá depois de fazer uafa (morte), lá nos encontraremos! Uma velha verdade e meu novo teorema, uma afirmação que pode ser provada como verdadeira, por meio de outras afirmações já demonstradas… Ou um axioma que na lógica tradicional, é uma sentença ou proposição que mesmo não sendo provada ou demonstrada, é considerada como óbvia…
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