CINZAS DO TEMPO – 22.09.2016 - Não há maior religião do que a verdade! Somos o que somos enquanto o somos!
MALAMBA: É a palavra.
Por
Subjugado à nobreza do quase acaso, processei um mar de sensações, novos conhecimentos nas cidades históricas de Córdova e Toledo. Adão, lá no paraíso, comeu a maçã da árvore da tentação; é o que consta nos nossos livros de catequese e outras fontes do jardim celestial. A partir dum pecado original que originou ter eu ficado com um caroço, seguiram-se algazarradas aos sentidos das palavras. E sem gritos nem cânticos gregorianos, segui-me na vontade de apalpar uma insatisfeita curiosidade pela Mesquita Catedral de Córdova.
Neste monumento singular do mundo temos o testemunho da aliança milenar entre a arte e a fé. A arquitectura islâmica com resquícios helénicos, românicos e bizantinos, funde-se com a cristã numa das suas expressões mais belas. Entre uma floresta de colunas, arcos e cúpulas, surpreendem-nos extraordinárias obras de arte a testemunhar as pegadas dos séculos seculorum.
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Procurando a verdade, nem sempre achamos a resposta mais lógica e, nem sempre merecedora de ser levada ao cutelo ou ao fogo da veracidade porque, simplesmente nós num repente ficamos embebidos num caldo de culturas sem poder beber toda a água deste rio de vida, porque não somos guardiões de todas as heranças legadas.
A Mesquita-Catedral de Córdova mostra ao mundo a grandeza de sua estória que começou por ser uma basílica visigoda, que se desbordou em esplendor califal, e culminou com a arte do Gótico, do Renascimento e do Barroco. Não podemos aqui, fazer previsões na estratégia de criar valor de satisfação e fidelização nos parâmetros do tempo sem ferir dignidades vendidas ou dadas, no interesse de dar continuidade à vida, ao ser humano.
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Nós aqui não contemplamos uma preciosa relíquia do passado, nem nos encontramos no meio de um museu; entramos sim num lugar sagrado aberto ao mundo inteiro. Este conjunto monumental da antiga Mesquita foi consagrado de forma definitiva como Catedral de Santa Maria no ano de 1236. A parir desse dia num parasempre e seculorum, se celebra a Santa Liturgia para a comunidade cristã.
É necessário respirar o ar de espiritualidade que se diz dali, ser luz divina; assim é evocado! Ouça estes relatos e leia nos relevos da silharia do coro percorrendo a elegância dos muitos arcos bicolores. Ande com os cuidados recomendados entre multidões, porque até aqui os larápios filhos do mesmo Nosso Senhor andam cuidando de sua tarefa recolectora. O mundo é assim, e só temos mesmo de recolher com segurança nosso património se, se não quiser andar entretido em diligências policiais.
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Pois aqui está um edifício vivo, que foi transformado por homens de cultura e religiões diferentes ao longo da história; Os registos de roubos casuais, são casuais e na admiração ou indignação do acontecido, o que fica gravado mesmo no coração é este templo que para além de seus muros nos convida a contemplar os mistérios do sagrado.
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