TEMPOS CINZENTOS . Apalpando as medidas da natureza, sarar as feridas do corpo … E, porque a politica se tornou um meio para alcançar fins desonestos...
MALAMBA: É a palavra.
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Nós reclamamos a democracia no confronto com a realidade; esticamo-la, ridicularizamo-la e, na desvalorização desta, não a reinterpretamos como sendo uma questão principal. Isto, porque a gestão principal não é forçosamente a necessidade de uma nova ordem mas, a maneira como deve ser construída essa ordem! Não basta querer, é necessário fazer querer mas, a maioria dos políticos vê somente o seu umbigo servindo-se do aparelho ao invés de o servir.
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Premeditando seu próprio futuro prepara-o na subtileza mentirosa de falaciar quem serve. Num processo lento cria condições de base, assegura-se dos apoios e dá benesses que não são dele ou dela e nós temos de ser capazes de nos adaptarmos às várias psicologias dos novos tempos com esses novos e subtis métodos de mando. A democracia é débil porque a burguesia se desmoronou coabitando com corruptos comportamentos, dando facilidades sem penalizar corrupto e corruptor.
E, porque a politica se tornou um meio para alcançar fins desonestos, sempre os políticos se nos mostram como sendo os mais puros, ao mais impolutos e, é esse bombom de comportamento que nos atraiçoa. É este o verdadeiro calcanhar de aquiles de todos nós que não estuda as atitudes dum candidato a ser chefe ou estadista; que nos deixamos ficar na indiferença no vamos ver o que vai dar.
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É esta, uma muito má-prática nossa, de se deixar passar um dia de cada vez no ver vamos de como isto fica! Bem! Pode dizer-se: insultado, um homem pode transformar em armas as correntes que têm nos pés não é? Mas as grilhetas de agora já são outras, muito mais sofisticadas; tanto que nem damos por as ter.
Isto porque nós, todos nós, queremos a liberdade e essa temo-la mas estamos coarctados por regras e leis que restringem o ser num sofisma de “a bem da nação”. E, aqui não há vinganças; há compadrios, manobras dilatórias, processos com recursos que nos desfalecem neste deixa andar.
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Deduzimo-nos na ideia de que tudo é equivalente e que o bem e o mal podem ser definidos de acordo com os desejos de cada qual. Mentimo-nos muitas e repetidas vezes sem dar a mão à palmatória por não se acreditar que este mundo não tem um verdadeiro sentido derradeiro de “xispeteó”.
E, é sempre o homem que torna o sentido do derradeiro num jeito acomodado! Porque as pessoas existem e realizam-se não no isolamento mas na comunidade. Espreitando pelo postigo da memória antropológica só graças à debilidade desta, irei fazer do tudo um romance condescendente sem alvoroçar espeleólogos, ou os espíritos com malévolas insinuações, esquecendo as leis não cumpridas coisas rebuscadas em terras de promissão.
O Soba T´Chingange
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