TEMPOS CINZENTOS - Nos intervalos da vida, durmo! - II
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Sobre a batalha que se travou nas grandes pedras de Nganda la Kawe da Caála, entre os filiados de Kahululo, esposo de sua filha NJingala e os seus homens, segundo o mais velho, esta batalha teve como principal motivo, o facto de que Wambo se apossava de netos masculinos para fins benéficos o que não agradou ao genro. A situação atingiu níveis explosivos dando lugar uma grande batalha que culminou com expulsão de Kahululu e suas gentes, indo depois fixar-se na região da N´ganda (município da Ganda). Os mais velhos dizem que este município levou essa designação porque os seus primeiros habitantes vieram dos arredores da actual grande pedra que tem esse nome e, se situa a sete quilómetros do Município da Caála, província do Huambo, na estrada que vai para Ekunha, município situado a 21Km.
Foi com razão que Baubou Hama, escreveu no seu livro Fundamentos da Unidade Africana o seguinte pensamento: “a cultura da inteligência não pode nem deve colocar-se enquanto antítese” um estilo conhecido como arte do conflito, em que há presença de paradoxos, por apresentar oposições a outras ideias tais como do amor e ódio, do sol e da chuva, do inferno e Deus, dos anjos e demónios. Trata-se aqui o de asseverar algo por palavras contrárias, quando a linguagem corrente não tem força de expressão devido à previsibilidade de palavras que se tornaram corriqueiras.
Na cultura do povo, esta deve ser antes de mais uma emergência a fim de não se tornar em consciência estéril, necessita de se alimentar da fonte que a segregou. Saída do povo, a inteligência de cada qual, deve saber voltar a ele para poder tornar-se na sua consciência critica, uma forma de desmistificação, partilhando as suas angustias e as suas esperanças, capaz de as libertar sob a forma de projectos políticos ou de as formular enquanto doutrinas de regeneração... Por isso a cultura oral, deve deixar de ser uma espécie de idolatria do saber em busca do poder e de domínio, para se tornar numa vontade e força de meditação. Um pedaço de mim nunca mais o terei, porque por ali ficou! O sargento Canas também por lá ficou e os anais da estória mal tocam em seu nome porque era um simples expedicionário.
O Soba T´Chingange
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