NAS FRINCHAS DO TEMPO . Guetos, somos todos nós, brancos e pretos …
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
No decorrer da guerra civil que se seguiu após os gritos de Agostinho neto em Luanda, MPLA é o POVO, o POVO é o MPLA e, a LUTA…CONTINUA, assim foi por longo tempo. “Durante esses longos anos, quantidades indefinidas de pedras preciosas, milhares de animais liquidados, elefantes e rinocerontes, milhões de toneladas de madeira foram traficadas de Angola, serradas em tábuas numa serração pertencente à InterFrama, em Bwabwata. Milhões de árvores foram derrubadas nas savanas do Cuando Cubango para traficar madeira, uma catástrofe ambiental sem precedentes e que também ficou sem castigo."
Parte dos diamantes viajavam no avião de Joaquim da Silva Augusto, considerado um dos homens mais ricos da África do Sul. Tinha uma cadeia de supermercados e um grande armazém no Rundu, cidade fronteiriça com Angola tendo o rio Okavango de permeio, ponto de partida para os abastecimentos logísticos à UNITA. No rasto das memórias lembra-se que “foram liquidados 100.000 elefantes para ajudar a financiar a guerra”. As presas dos elefantes e os chifres dos rinocerontes foram armazenados na Jamba. As máfias colocavam o marfim em Hong Kong, os diamantes em Pretória e na Europa e a madeira preciosa na Namíbia.
Os turistas da Jamba, entre os quais a família Soares, e os seus “embaixadores”, entre os quais um comerciante português, Arlindo Manuel Maia, dono de uma empresa de transportes em Joanesburgo com “filial” no Rundu. Outro comerciante nestas lides de contrabando, era José Francisco Lopes, com escritórios no Rundu e, tido como multimilionário. Isto que já se tornou público, poderia até ser falado com meu amigo João Miranda do Mukwé mas, a propósito, não quis penetrar em periclitantes caminhos respeitando a ética de quem sempre me recebeu de braços abertos, um homem do mato que me merece todo o respeito; em suma direi que simplesmente não quis bulir com antigos constrangedores fantasmas.
A Environmentand Animal Welfare explicou que o contrabando de marfim se fazia através da Faixa de Caprivi. O coronel Breytenbach teria denunciado isto: “descobri uma máfia que contrabandeava dentes de elefante e chifres de rinoceronte, diamantes, madeira e droga”. Uma catástrofe ambiental sem precedentes."
(Fim do tema guetos…)
O Soba T´Chingange
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