CINZAS DE ABRIL . Nosso ego “crucificado”
Oh... Baleizão, Baleizão (mitologia tuga)
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Na mitologia grega, Argonautas eram tripulantes da nau Argo que, segundo a lenda grega, foi até à Cólquida em busca do Velocíno de Ouro (O velo de ouro ou tosão de ouro; em grego: Χρυσόμαλλον Δέρας) é na mitologia grega a lã de ouro do carneiro alado).
Às vezes a saudade por algo ou alguém, bate tão forte que até faz doer. As realidades obrigam-nos a refazer a vida a confirmar a filosofia dos Tibetanos que afirmam em sua cultura e, para si, que a vida é mudança e, que o sofrimento resulta na incapacidade de aceitar essa cruel verdade. Muita gente em Portugal sente-se despojada, desempregada, sem um rendimento suficiente para se suster a si e á família; deprimem-se despojados em absoluto de valores em que acreditaram em tempos de abastança num passado recente. Humilhados por reduzidos à insignificância, relegam-se para um trapo sem valor e sem dignidade para nada. Nós que ainda há seis anos íamos de férias com a família para o Caribe, Santo Domingo ou Varadero de Fidel, usando o dinheiro que o banco implorava que aceitássemos com juros de uva mijona.
Como é que fomos cair na situação de agora, nem termos dinheiro para visitar a família em Panoias de Cima, a sul do rio, fronteira das tágides de Camões. Saídos de uma festa em um vinte-e-cinco de Abril onde, lá dentro digo, dizem no antes, era proibido abraçar e beijar, termos hoje no púlpito muitas marcas de lágrimas a recrutar revolta extra-social, nas compridas filas da Segurança Social solicitando um emprego. Desta maneira e à boleia do subsídio esmorecem o carácter polido na convicção de atitudes e passos correctos do ávante camarada ávante. Como o estado nação quer! Atrelados à obediência sem perseverança. O mesmo estado que em uma noite construiu uma ponte a unir os sonhos do Norte às ilusões do Sul; sonhos lindos com musas e ninfas e uma Catarina Eufémia do Baleizão, enfeitadas de cravos e foices reluzentes.
Todos, racionalmente arrojam a vida com os pés no chão de cabeça nas nuvens. É a vontade de Deus dizem alguns como consolação. Será? Com murmuração silenciosa e inquietude mortificadas, a sonhada paz interior como brotos de cravos, fluem na aparente mansidão de dócil humanidade; Diga-se em verdade, algo admirável que muito surpreende a muita gente. Agora, uma lança poderá trespassar-nos ou simplesmente penetrar-nos no peito a constatar-se que estamos em realidade, moribundos. Nosso estado, nosso ego, está quase-quase no estado de “crucificado”. Hó Balaeizão, baleizão, teremos de reinventar qualquer outra coisa, inaltecedora.
O Soba T´Chingange
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