NO TEMPO DAS CINZAS . Por mau uso dos chifres, continuamos a tropeçar no ódio…
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Em tempos antigos usavam nas guerras instrumentos como o ariete que hoje não são mais tecnologia de ponta mas, no entanto, as modernas polícias usam uns bastões, marretas, cajados, tasers, cassetetes ou porretes para destruírem lugares de refugio de marginais ou o que quer que seja que se queira desalojar dum qualquer mukifo ou esconderijo sempre, sempre a bem da nação, uma coisa sofismada de verdade. Usam até escudos como o El-Cid o Campeador lá dos tempos perdidos de mais além da Capadócia, das batalhas antigas, daquelas em que as espadas eram forjadas em Damasco ou Toledo, um aço enrijado depois de muito batido a malho e arrefecido na água ou sangue frio.
Também usavam uns troncos terminando em moca na forma de cabeça de bode para destruírem portas robustas e muralhas. Os cristãos, antes de uma batalha com cerco, benziam estes artefactos, máquinas de guerra, tartarugas e zingarelhos de catapultas para matar. Em um cerimonial em que até os bispos com mitra dourada liam o livro-dos-livros aspergindo água benta alegavam ser o suor do espírito santo, algo inacreditável por inaudito nos supostos bons comportamentos católicos. Assim, os matadores de infiéis avançavam sem saber nem discernir que aquilo nada tinha a ver com Deus; por não conhecerem as escrituras os mandriões, guerrilheiros cruzados, ludibriados por seus padrecos, desconheciam que não eram em verdade, aqueles, os intentos de Deus e, lá iam em levianas vontades dos chefes matar os mouros e infiéis lambuzando-se de vermelho. Não há hoje, maneira de avaliar porque ambos os lados, cristãos e infiéis, estavam cegamente entregues ou movidos por um cruel espírito religioso. Aquilo era hostes de demónios, homens encolerizados, cheios de ignorância esfarripada de carnificina.
E, porque a história regista que numa sexta-feira do mês de Junho do ano 1099 os cristãos entraram em Jerusalém à mesma hora em que Nosso Senhor morreu na cruz dando a vida a favor dos homens, estes mesmos que se mutilavam uns aos outros, terei agora, de descrever a força do carneiro, ou aríete, aquele porrete que atrás refiro: - Era uma arma de cerco e assédio, usado para quebrar portas ou paredes fortificadas. Em sua forma mais simples, um aríete, é apenas um grande e pesado tronco de árvore, carregado por várias pessoas e impulsionado com força contra um obstáculo. Geralmente leva incorporada a figura escultural da cabeça de um carneiro para, quanto mais não seja por simples simbolismo, tirar-se proveito de seus chifres duros retorcidos na forma de círculo. Na ilha de Gomera do Arquipélago das Canárias, por falta de rochas consistentes, os chifres de cabra eram usadas pelos nativos guanches como arado. Em pleno século XXI, por mau uso dos chifres, continuamos a tropeçar no ódio.
O Soba T´Chingange
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