YANKEES . AS SEMENTES DA DISCÓRDIA - TIO SAM IS WATCHING OVER YOU (TIO SAM está olhando-o) - suas manobras de bastidores
Por
Dy - Dionísio de Sousa (Reis Vissapa) - Um Chicoronho de fina estirpe, falas aprumadas que dá gosto ler, ouvir e mastigar no discurso directo e indirecto...
Vá lá admiradores dos yankees, leiam e lembrem-se que a nossa saída de África se deveu a manobras de bastidores americanas, com o patrocínio da organização mundial das igrejas, fundação Ford e outros quejandos. A independência de Angola sim, mas com o sacrifício dos que lá nasceram como eu, nunca.
A receita de tão usada já cheira a mofo. Desde o macarthismo na década quarenta a cinquenta e com ajuda do psicótico Hoover, os americanos que de cultura tinham e têm o dólar e pouco mais passaram a ser uns perfeitos idiotas até aos dias de hoje. São tão pobres que só sabem fazer dinheiro. Para manter esta hegemonia do dólar, inventaram uma receita que até hoje infelizmente funciona. Com a capa angélica dos direitos humanos, tem semeado a discórdia ao longo de várias décadas, com ajuda de outros sócios do clube que nem sequer vale a pena dizer quem são. Dominar a comunicação e o sistema financeiro, é quanto basta para atingirem os seus desígnios. Com base nesse paradigma, fomentam-se rebeliões com grande sucesso, na Ásia, na América latina, e agora no mundo Árabe. Consequências desta receita mágica? Várias, caos social, guerra civil apoiada do exterior a quem lhes convém, destruição sem eira nem beira de propriedade e infra-estruturas. Proveitos, muitos.
A manutenção da sua poderosa indústria de armamento, a colocação de governos fantoches, a apropriação hedionda de recursos de todo o tipo, a tentativa de abolição de qualquer ideologia que vise uma teia social mais justa, a criação de heróis que são exportados de Hollywood, a diabolização de quem se opõe a estes desígnios sinistros, boicotes de todo o género pela força. Neste processo arregimentam lacaios por todo o lado, em África, na América Latina, na Ásia e até na Europa e em regra em todos os cantos do globo que dão aval ao seu domínio, acabando por se deixarem escravizar e tornando-se tão débeis e dependentes que a mãozorra do Tio Sam é que dita o caminho a seguir. Ai de quem se atreva a não se ajoelhar em servilismo nojento a esta receita mágica.
As palavras ditador, terrorista, comunista, anarquista e uma série delas que inventam a seu belo prazer e que condicionam e exercício da justiça social, afinal a bandeira da pseudodemocracia, são usadas com uma leviandade atroz. Resistir é difícil e a receita tem artes de manipulação das massas que são assustadoras. Podia citar aqui dezenas de países que não se submeteram a esta conjura e de líderes com algum senso de justiça, que sucumbiram a este poder tenebroso. Já fui à América duas vezes e não tenciono lá voltar nunca mais. A bandeira do cifrão é aviltante e a estupidez do povo é congénita. Olho hoje para a Grécia, berço da democracia e vejo como é fácil esganar qualquer recalcitrante. Agora nos bastidores, e atentos à voz do povo no referendo, começam a minar e manipular a voz daqueles que se sabem escravos de um sistema financeiro, mas que não podem resistir sem aquilo com que compram o pão, o acesso à saúde e à educação dos filhos.
Esta minha opinião estritamente pessoal, fará com que muitos digam que eu sou antiamericano, antissemita, comunista e sabe Deus o quê mais. Nada disso, não professo qualquer tipo de ideologia, sou apenas e tão só, ferozmente contra este capitalismo selvagem que não olha meios para atingir a sua finalidade gananciosa e a manutenção das rédeas do poder mundial. Os efeitos colaterais pouco importam para esta gente. As imigrações forçadas com mortos aos milhares, a terrível constatação de existência centenas de milhares de refugiados que ainda tem de agradecer uma tenda de campanha, uma lata de água e um bocado de farinha. As cidades e aldeias de vários países destruídas pedra por pedra e mortos aos milhares. Digo não a esta sangria desatada, digo não à submissão e hipocrisia da classe política portuguesa e de tantos outros países. Espero que os Gregos sejam coerentes e digam NÃO também. Basta de tanto terror para fomentar o medo. Basta de bater palmas a gente sem escrúpulos.
Todo este relambório que agradará alguns e desagradará a outros, germinou na minha escrita ao dar conta de uma notícia que dizia que o departamento de estado do tio Sam trouxera a público a violação dos direitos humanos na minha terra, Angola. É óbvio que são violados como em quase todo o mundo. A influência chinesa aumentou exponencialmente na minha Angola, e tal facto desagrada a essa gente. Os motivos de se iniciar um novo ciclo de denúncia especialmente lá e agora, é que são obscuros. Sempre começou assim a receita da desestabilização. Semear a discórdia, mandar a revolta para rua e iniciar uma primavera de destruição a curto prazo. Tenho lá família, tenho lá amigos e amo aquela terra, mas parece-me que o Tio Sam está a preparar mais uma ofensiva de terror, para colher como sempre chorudos dividendos. BASTA.
Reis Vissapa
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