TEMPOS FRIOS . Na praia do Vau no M´Puto
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Num dia de verão, 30 de Julho, fui á praia do Vau apanhar iodo e, vim de lá com ódio; um quase igual, invertido! Tudo isto porque tomei banho de frio com um cacimbo de barlamentada brisa em horizonte fechado. Pelas 12 horas o sol despontou! Quando o cós do céu aconchegando o baço azul e branco do fumo das nuvens a traço vermelho na pele da loira, puxou meus olhos ao seu corpo desnudo. Foi assim! No preciso momento em que ela puxou o fio de nylon até o meio das pernas! Toda a sua pele num repentemente, ficou dentro de mim com algas ensombrando minha vontade e, foi quando de novo, o céu se fechou num escurecido e ventoso desejo calado, atormentando minha chuvinha.
Olheio meu relógio para ter a noção de falsidade de suas horas; suas horas não definiam nem o meu tempo nem as minhas sensações; não tinham íntimo, nem tino, nem sonhos! Meu silêncio, muito cheio de calor, afogou-me o afago aos berros de um anunciante duma tourada numa próxima cidade, Albufeira do Alá, terra moçárabe, terra do Aladino com suas misteriosas fumarolas dispersas, exactamente na altura em que o restolho de algas pulou na retina dos meus olhos colados na pele da loira. Nos semi-sorrisos olhares da loira, seu corpo atravessou meus túneis disfarçados de vergonha. Uma lontra branca, condoído dela, ronronava feita gata ao redor de seus lânguidos cabelos.
Na quietes de meu corpo, no despertar do meu dormido prazer, tive medo dos olhos dela, medo verdadeiro dum dolorido azul sem fingido sentimento. Suas rugas gemidas entraram-me no sangue. Vendo-a chorar, ganhei coragem e aproximei-me dela. - Posso chorar consigo? Perguntei-lhe! Queria viver no amor dela e, ela fascinada com meu gesto, mostrou-me seu grande amor, ... O mar! Seu nome era Brigitte Bardot.
Brigitte Anne-Marie Bardot foi uma actriz francesa conhecida mundialmente por suas iniciais, BB e considerada o grande símbolo sexual dos anos 60 do século XX. Após ter-se retirado do mundo do cinema, tornou-se activista dos direitos dos animais. Roger Vadim, sem marido de então, fez dela o Ícone de popularidade após protagonizar o polémico filme E Deus Criou a Mulher. A intelectualidade francesa descrevi-a como "uma locomotiva na história das mulheres", tendo sido considerada em França, a mulher mais livre do Pós-Guerra. Seu estilo natural, incorporava-a a uma mistura de ninfa de femme fatale, com seus cabelos longos e loiros.
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