O CARMO E A TRINDADE
- A nossa própria estória não pode ser enganada – 30.06.2018
Monangamba - trabalhador sem especificação, faz-de-tudo (por vezes pejorativo).
Por
T´Chingange - No Algarve do M´Puto
Na Luua, antes do último suspiro do Império Tuga surgiu uma corja de comunistas dum tal de MFA a desarmar os brancos e armar os pretos. Quando a independência chegou, os camaradas do MPLA não permitiram que um único português tivesse um lugar de destaque na sociedade da Luua. Num repente ficaram sem o direito de ser donos de uma empresa, donos de uma fazenda ou que continuassem a ocupar um emprego na administração pública.
:::::
Sem mais nem menos, o MFA apoiava o MPLA sem ter, mãos neles. O MFA ajudou um movimento que sabia ir expulsar todos os portugueses de Angola, que os iriam aterrorizar, que os iriam confiscar, roubar seus bens, prender, interrogar e matar. De repente os laboriosos colonos, eram simplesmente: - inimigos! Isto fez algum sentido?
Da repressão proibitiva do regime anterior salazarento, passava-se sem mais nem menos para a bandalheira total com os excessos daqueles intitulados revolucionários de fingir, heróis saídos duma fábrica como assim de fazer bolas de trapo metidos em meias, para desenrascar como daquelas meias surripiadas do pai a cheirar a sulfato de peúga! Mas, o que é que tem a ver o cú com as calças? Estão a ver o filme?
:::::
Uma bola é de caucho e a outra é de trambolhos saios da doença do cholé; ver guerreiros de fingir ensinados a espumar de raiva. Raiva para só se convencerem numa prova de coragem em suas empedernidas visões comunistas; solidificar suas empedernidas reputações de putos maus, putos contra o governo. Sim! Destes macacos de zuarte que fazem o mal para que os outros lhe confiram respeito. Infelizmente o que parecia ser era!
O processo de revolução em curso abreviado em PREC, como disse uma bola fazendo de nós cidadãos do Ultramar um novelo de trapos. Eram mesmo os monangambas no poder de decidir o que fazer para desfazer. Tento não me esquecer de nada - por vezes isso é bom mas, comigo há ocasiões que se tornam em tormento, tormentoso e, em que o titulo a dar ao texto foge do contexto, assim como um poema que só rima juntando alhos com bogalhos.
:::::
Depois do ano setentaecinco do século passado, uma grande borracha histórica trabalhava, trabalhou e trabalha incessantemente para apagar a presença de Portugal e dos portugueses em terras de África. Foi o início da desfabricação dum tempo, formatando poços de incógnita de mandar borda fora os últimos portugas num inventado Ultramar.
Os grandes borracheiros da praça do Império empenhando-se numa chamada saudável política de cooperação, desgarantiram estorno num firme propósito de fingir que afinal não vinham com uma mão à frente e outra atrás, decerto deveriam trazer uns feijanitos do Kafunfo a rebrilhar a escuridão da mala. Qual estorno? Quais vitimas!? Continuamos nesta…
:::::
Entretanto atravessando o recolher obrigatório da Luua pouco antes da meia-noite o silêncio aquietava o intervalo das rajadas com tracejantes pintando o ar. Num repentemente tudo se aquietava no silêncio do medo como se fosse um mundo no além, uma cidade fantasma. Um claro enturvamento do olhar, entortamento das costas, encurvamento das sobrancelhas alteravam a cor das até então, firmes mãos.
O MFA alinhavado no pacote das boas intenções, perdera-se totalmente no controlo militar do M´Puto e do Ultramar deixando no deus-dará todos sem excepção com os três moimentos negros digladiando-se com a feracidade canina, selvagem sem ser capaz de deter os instintos destruidores. Aquele pacote de boas intenções foi revertido no financiamento das hostilidades.
Genericamente os brancos tornavam-se nos maiores inimigos ferozes, no bombo das festas com fogo de tracejantes para acalmar os ânimos. E, entretanto o discurso mais directo eram o indiscreto descarregamento de fogo para o ar, caixotes de arma, paletes de cunhetes e perversões de guerra, operações de marqueting modernizado decorrendo com afinação milimétrica pelos agora heróis da descolonização. Uma cambada de generais urubus- Nossos heróis! …
O Soba T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
fogareiro da catumbela
aerograma
NAÇÃO OVIBUNDU
ANGOLA - OS MEUS PONTOS DE VISTA
NGOLA KIMBO
KIMANGOLA
ANGOLA - BRASIL
KITANDA
ANGOLA MEDUSAS
morrodamaianga
NOTICIAS ANGOLA (Tempo Real)
PÁGINA UM
PULULU
BIMBE
COMPILAÇÃO DE FOTOS
MOÇAMBIQUE
MUKANDAS DO MONTE ESTORIL
À MARGEM
PENSAR E FALAR ANGOLA