FRINCHAS DO TEMPO
– HOJE É O MEU DIA – Crónica 3413 – 04.06.2023
MINHA SINGULARIDADE ACONTECEU A 04.06.1945 - “T´CHINGANGE”
PorT´Chingange (Otchingandji) na Pajuçara de Maceió
Toda a forma de governo legítimo é por norma mediadora e, por assim ser, não o será objecto de história definitiva. O que sabemos e bem, é de que a política, promete! Pois é da natureza da política prometer. Em uma falível definição filosófica, a política tem a ver com a transição entre experiencias concretas e o espaço de todos ao perder de vista a horizontalidade de espectativas futuras.
Nossa presença concreta neste mundo de todos os dias, é sintetizada em duas realidades: passado e futuro. E, não haverá passado nem futuro sem a participação na memória da esperança em surgir alguém que o seja um definitivo libertador; nosso imaginário tem de ter fé para que assim o seja. Quanto ao meu futuro, estou bem firme na HORA EXTRA.
– O que vier, já o será de mais-valia se não inventarem para aí uma especial eutanásia temporal ou me obrigarem a devolver algo da minguada aposentação… E, aquele definitivo libertador, segundo um conceito religioso presente no cristianismo, encarnar-se-á no verbo, assim o seja, enfatizar-se em Deus ficando homem como o Jesus descrito da Bíblia; um recurso a superstições, emergindo só de consciência numa estória.
E, como um presente iluminado em sonho, que numa o será numa verdadeira história – só plausível num entendimento igual ao turbilhão que levou Elias para o céu ainda em vida…Dessa forma projectar-se das coisas passadas para as coisas que virão. Aos limites impostos pelas ilusões com periclitãncias do presente, sempre haverá uma fé, mesmo que escassa, de que as coisas mais cedo ou mais tarde, irão melhorar.
Nossa presença, numa qualquer actualidade, consiste em se manter em erro lógico de espírito de contradição, permitindo à política ser a condição moderada e, pendente de conduzir a comunidade para uma criação possível.
Entre memórias de espectativas, recordações e esperança ou entre passado e futuro, o poder indicará a dependência originária de nossa entrega, porque o âmbito da política, não parte da noção de harmonia ou homogeneidade tendo de se conter no conceito de definir entre amigo e inimigo!
Acho que li algures uma máxima de sabedoria grega, que convêm até não se perder de vista ou esquecimento que diz: “quando se é mortal é preciso pensar como mortal” e, terem forçosamente de ir mais além disso acrescentando: “é preciso agir como mortal”, saber e manter presente que o homem insuficiente só pode gerar formas de governo provisório.
Na natureza humana, a mente totalitária, será preciso modificar. E, porque estamos a vivenciar isto em nossos dias, interessa apelar à perfeição politica porque sabemos bem que uma pessoa tomada pela imaginação totalitária, não admitirá a ideia de representatividade indirecta. É isso justamente que fractura nossa insuficiência na participação directa com implicação no abandono da lei (leia-se lei constitucional). Aqui nunca haverá essa utopia da já falada “mediação”. Resumo: a maior parte dos países do globo está sim, a ser governada por “homens insuficientes”
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