AS FALAS DO ZECA - COIMBRA ESSA ANTIGA CORIMBA DE MAR VERDE!
Por
Zeca e T´Chingange
COIMBRA DOS 100 AMIGOS - Foi a esta pequena introdução ao cardápio de amizades que Zeca me respondeu em seu jeito kaluanda. Não falei dos 100 terra, dos 100 nada e dos 100 coisa alguma nem 100 selecção. Por Coimbra, ginasticando meu físico fui pensando no que dizer aos meus novos amigos do FB, alguns que tinham 100 amigos em comum e, já na baixa e ouvindo um saxofone bem perto do café Nicolas, eu já Doutor sem queima de fitas, dei cinco Euros ao saxofonista Luís e, ao som de “reloj no marques las horas” dancei com a Rainha Dona Isabel que ali fazia estátua viva mesmo em frente. A esta guapa menina, dei cinco Euros, para descontrair de sua estática figura … Além de Doutor senti-me um artista de primeiríssima mão! Até recebi aplausos… Partilho isto convosco porque agora são meus amigos!...
l Tu aí KKamba T´Chingange na terra da Santa Isabel e desse visionário Rei D Dinis que um dia, no primeiro milénio que ainda gatinhava no tapete de Arraiolos, mandou edificar a bela Universidade e embelezar tudo à volta com esse mar verde! Tu aí kamba, nesses mambos e agora nesse chão envernizado deste actual “Rei”, espera na koka sossegadinho de tua kubata, porque feitiço vai bater á tua porta e “entregar mukanda” do avilo ZECA. Pena foi num botares às costas o Sax! Botavas uns Reais verdadeiros e reais na mão do músico p´ra levares o uuabuama instrumento p´ra teu kimbo da Lagoa. Claro que assim num valor bwé p´ra músico comprar dinovo outro! Assim na koka num pensaria que turista “cheio dos boi” é forreta, porque assim logologo no Café Nicolas, o sax à noitinha voltaria a rasgar acordes do Charles Parker e manos. Topo que estás bem das kinambas. Fico contente!
Num quero falar na marabunta que varreu o “esquema” da selecção do M´Puto, no belo Estádio de São Salvador da Baía (encontro de futebol entre a Alamanha e Portugal). Na primeira parte que vi com kamba da OPEL, fiquei bwé envergonhado e enfiei-me no bruto tubo silencioso de aço inox que frita cheiros do novo Opel MOKKA. Lá dentro enfiado, pensei nas minhas rima e disse p´ro matumbo semi-eixo alemão que botava rizada: -“Porra! Estes gajos milionários portuga de uma figa, caté estão a apanhar bwé MOKA! Seu tuji, se voltas a quichotar e a sorrir engasgo-te já com massa de pakassa, que logo ficas p´ra sempre emperrado.” O tuji encolheu-se, mas verdade verdadeira, na segunda que não quis mais ver, p´ra não botar mais lágrimas, fazer batukar nervoso o meu muxima, No Shoppiing um àvilo contou-me que voltaram a furar a esteira da baliza do keeper maravilha das Quina! Num dá p´ra creditar! Agora fiquei, mesmesmo a pensar naquele kimbanda que disse que botava feitiço nos jogadores adversários da sua selecção! Hàka!…
Kandandu, ZECA , na minha kubata
Coimbra (M´Puto) = Corimba (N´Gola)
Glossário: Kamba - amigo; mambos - dizeres, noticias; Koka - ásescondidas, sem ninguém ver; Mukanda - carta; àvilo- amigo chegado; Uuabuama - maravilhoso; kinambas - pernas; M´puto - portugal; Tuji - merda, bosta; batukar - bailar ao som do tambor; muxima - saudade; kimbanda - feiteiceiro; Hàka - pópilas, caramba! kandandu - Adeus, passa bem, cuida-te, até à vista, despedida fraterna...
As opções do Soba
RECORDAÇÔES ANGOLA
fogareiro da catumbela
aerograma
NAÇÃO OVIBUNDU
ANGOLA - OS MEUS PONTOS DE VISTA
NGOLA KIMBO
KIMANGOLA
ANGOLA - BRASIL
KITANDA
ANGOLA MEDUSAS
morrodamaianga
NOTICIAS ANGOLA (Tempo Real)
PÁGINA UM
PULULU
BIMBE
COMPILAÇÃO DE FOTOS
MOÇAMBIQUE
MUKANDAS DO MONTE ESTORIL
À MARGEM
PENSAR E FALAR ANGOLA