SOBRE SÓCRATAS - É legitimo supor que este senhor, é mais do que um simples malandro!
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Percorro a pilha de livros já lidos sentindo o cheiro a mofo e, retirei um, lido recentemente de José Rodrigues dos Santos, o sétimo selo com o número 666 referente ao apocalipse da Bíblia. Não sendo eu dado a assuntos de numerologia logo me veio à ideia o número 44 da sela-suite prisional de Évora e, em meu compendio de memorias percorreram factos e feitos deste senhor que foi primeiro-ministro de Portugal e que, durante esse período, foi muito senhor de si, homem truculento, supostamente independente, autónomo, orgulhoso e agressivo; ficou na mesma sela aonde antes estivera o ex-diretor do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), Manuel Palos; ambos bons rapazes que em dada altura quiseram ser intervenientes de casos de magnificência profana, metendo a mão no alheio, e fazendo um sem fim de coisas próprias de meliantes como dum qualquer cartel de Medillin.
É por isso, legitimo supor que este senhor é um malandro! Mais um na longa lista desse fragmentado partido que de Socialista só tem o nome, tão cheio de trafulhas e traidores que retiraram o “H” da nossa história. Este número de quarenta e quatro, será sem duvida o seu apocalipse com um rasto de vergonhices como a venda de barragens à EDP por tuta-e-meia, dos envolvimentos na PT e TVi, do projecto da Cova da Beira, luvas no Freeport, no processo das PPP rodoviárias, com os pagamentos avultados a determinados fornecedores e, os mega investimentos em novas escolas. Muitas estórias mal explicadas, com multiplicos sinais exteriores de riqueza que foram correndo o seu tempo e nos seus termos, com ou sem intervenção das entidades de investigação que só surpreendeu quem não quis ver.
É legítimo lembrar que a PT vendeu a Vivo à Telefónica por 7.500 milhões de euros, assim como é legítimo imaginar que negócios desse tipo requeriam"facilitadores". Todos os portugueses foram burlados nestas muitas mentiras, neste acumular de traficâncias corruptas degradando-nos num definhar de indigna submissão à humilhação. Ao ponto de sermos olhados no exterior como gente sem brio, como se todos fossemos uma "esponja", sanguessugas e, no seu pior, com um parlamento permissivo a tudo isso, fingindo nada saber. Cada um de nós portugueses, deveria pedir uma indemnização por sermos envolvidos nesta estória sem “H”; só que, não sei a quem…
Sim, é legítimo a um qualquer cidadão ou jornalista interrogar-se. Assiste-nos o direito de fazer perguntas face a sinais estranhos que alguns políticos insistem em transmitir. Os mesmos que passaram uma esponja sobre as verbas de Ricardo Salgado e as do receptador agora identificado no caso do ex-primeiro Ministro. Sim, o Parlamento continua lamentavelmente a ser a mesma central de interesses. A detenção de José Sócrates, é a Grande Clarificação do Regime, a derrocada do capitalismo lusitano, dos favores e do compadrio…
Duvido que José Sócrates fique ali sentado num sofá, até não mais poder suster a urina retendo-a nas fraldas da velhice. Sócrates sem magnificência nem esplendor fez de nós cidadãos e por alguma tempo, bebés, esses mesmo que ronronam e dormem, e comem e defecam repetindo-se nesse normal cagar de infância. Agora o número da besta é o quarenta e quatro e a todos nós é licito perguntar: Por quanto tempo? Face a esses sinais, é legítimo supor tudo. Já nem é surpreendente como o poder do dinheiro suplanta a acção dos órgãos públicos! Como diz o jornalista José Gomes Ferreira e, aonde fui beber parte desta informação: O tempo, esse grande clarificador, faz sempre o seu trabalho. Haver vamos!
Ilustrações de Costa Araujo Araujo
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