NAS FRINCHAS DO TEMPO . Um amigo receitou-me Pimenta Caiena para controlar a pressão arterial. É comum ouvir-se dizer que o jindungo provoca hemorróidas… Isto não acontece em toda a gente, embora se diga que pimenta no cu dos outros é refresco…
Por
T´Chingange . (Este artigo foi retirado da Net – Popiangola e Biomedichina - com ligeiras alterações)
A pimenta caiena – pimenta picante é uma erva medicinal e nutricional. É uma fonte elevada de vitaminas A e C, complexo B, rico em cálcio e potássio, que é uma das razões do seu benefício para o coração. Estudos comprovam que pode haver reconstrução do tecido do estômago, com a utilização da pimenta caiena.
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Aumenta a acção peristáltica no intestino, ajuda na produção de ácido clorídrico, tão necessário numa boa digestão, como assimilação principalmente das proteínas. Tudo isso se torna muito importante na saúde mental, emocional e física, pois é através do sistema digestório que o cérebro, glândulas, músculos e todas as outras partes do corpo são alimentados.
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É considerada de efeito diferenciado pela sua capacidade de impulsionar a circulação e melhorar a acção do coração, por exercer acções desejáveis para o sistema cardiovascular inteiro, diminuindo a pressão arterial. O meu amigo estava certo! Tradicionalmente é utilizada para tratamento de fadiga, com restauração da energia e vigor. É um estimulante natural, sem efeitos colaterais (palpitações, aumento da pressão arterial).
A Caiena é originária da Guiana francesa, mas similar de outras variedades picantes, pungentes e pouco frutadas, podem ser encontradas em cultivos no Brasil, Congo, Índia, Japão, Honduras, Guatemala, México, Quénia, Uganda, Zanzibar (Tanzânia) e EUA. Normalmente quanto mais pequeno o piripiri, mais picante é para o paladar. É um pimentão em pó muito fino que se obtém da variedade Capsicum frutescens, sendo uma das muitas variedades de pimentões, incluindo paprika, pimentos vermelhos, tabasco, piripiri, pimentão-doce, etc.
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Os frutos da planta caiena são vagens, que caiem de talos erectos e lisos, protegidos por folhas oblongas. As vagens variam em comprimento duns poucos milímetros até 15cm; normalmente são de formato cónico. A variedade mais intensa é a que se cultiva no Uganda. Estas contêm até 1% de capsaicina, quando a maior parte das variedades comerciais de pimenta Caiena contém menos de 0,5%.
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Estas pequenas variedades de pimentos picantes são chamadas de piripiris. A sua cor vai do vermelho brilhante ao negro, com numerosas sementes amarelas. O aroma ao princípio é agradável, quente e apimentado, tornando-se acre e irritante se inalado por tempo demais. O sabor é intensamente pungente, acentuadamente ardente, penetrante e preponderante com um efeito demorado e longo, profundo na garganta, mas não muito perceptível na boca.
Antes da descoberta da América, os nativos das Índias Ocidentais, usavam-na para temperar as suas carnes, da mesma forma que a pimenta era usada noutras regiões. No início da colonização da Jamaica, o sumo picante destes pimentões era deitado nos olhos dos escravos como punição por desobediência, mau comportamento ou delitos. Se se secar pimentões picantes, e os moer, obtêm-se a matéria-prima para a pimenta-da-caiena, com a qual poderá fazer molho picante ou pó de pimentão picante. Também conhecida como “as lal mirch” na Índia e “pisihui” no Sudeste da Ásia.
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Sobre a pimenta da Caiena diz-se que ela era usada pelos cozinheiros dos carros de provisões, nas caravanas com o gado, através das planícies do Texas, para dar sabor a algumas das carnes muito sem gosto, como era o caso da cascavel. Muitos cozinheiros plantavam sementes de variadas plantas ao longo dos trilhos do gado para que pudessem ter ervas frescas e especiarias a crescerem livremente, espalhadas pelos EUA. Algumas delas podem muito bem não ter sido originariamente plantas nativas.
A pimenta-da-caiena tem sido usada na cozinha ocidental desde o século XVIII. É quase tão picante como qualquer outra das malaguetas moídas, e é às vezes usada como condimento para ir à mesa. Pode também ser adicionada a qualquer prato de carne picante, ao qual queira acrescentar picante sem necessariamente colocar um sabor extra; pode ainda adicionar uma mera pitada ao molho de queijo e maionese picante (em vez de mostarda) para lhes acrescentar cor.
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Usa-se como tempero agradável em vários pratos, complemento básico em muitas conservas caseiras; convêm no entanto não esquecer que é bastante picante… Os frutos picantes do Capsicum eram considerados por alguns, como sendo um estimulante para aparelhos digestivos preguiçosos, e eficaz no tratamento de dores de garganta, malária, cólicas e alcoolismo. É também adicionada a unguentos para o tratamento de nevralgias, frieiras e lumbago. Isto porque os pimentões picantes contêm capsaicina, que é um elemento químico que se comprovou fazer aumentar a circulação sanguínea, quando em contacto.
Pode pôr de infusão a Caiena para fazer um chá quente e picante para estimular o apetite, aliviar dores de estômago e intestinos e atenuar as cãibras. Diz-se que uma cataplasma de Caiena alivia o reumatismo e o lumbago. Às pessoas com peles sensíveis, esta cataplasma pode causar uma reacção alérgica.
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