MULOLAS DO TEMPO – O tempo suficiente para chegar a ser idoso … Mulola só é rio quando chove a montante…
Por
T´Chingange
Os avanços feitos pela medicina moderna na batalha contra as infecções, contra o cancro, contra as doenças nutricionais, têm aumentado a probabilidade de qualquer individuo viver o tempo suficiente para chegar a ser idoso. Metade das pessoas nascidas nesta geração podem ter a esperança de ir para além dos setenta anos se entretanto não houver acontecimento circunstancial alheio a si próprio, como uma guerra nuclear ou uma qualquer indistinta catástrofe.
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Sempre existiram pessoas que podem comer livremente e que o fazem ingerindo de tudo em quantidades maiores do que as necessárias; nosso corpo armazena o excesso sob a forma de gordura, um armazém de calorias que dará para sustentar a pessoa durante um período em que a comida disponível é pouca, caso contrário a pessoa excede o peso recomendável ficando atreito a doenças degenerativas ou metabólicas como os diabetes e a aterosclerose entre outras.
O único modo racional de o evitar é diminuir a ingestão de alimentos ou aumentar a actividade física; as pessoas que se recusam a fazer qualquer destes dois cuidados, estão condenados a continuar com excesso de peso ainda que se possa experimentar truques. Por mim, ando entre hora e meia a duas horas e faço alguns abdominais para reduzir a curva inestética da obesidade.
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Ao longo da maior parte da história da humanidade os alimentos das pessoas consistiam naquilo que se podia produzir localmente e, mesmo assim geralmente não existia a fartura que há hoje. Dependiam de factores externos como as pragas, falta de chuva ou excessivo calor. Antes destes tempos modernos a fome era invariavelmente um fenómeno local; não havia mobilidade e as famílias resignavam-se aos desígnios da natureza.
As províncias vizinhas de uma dada região podiam até ter comida acumulada mas, não podia ser transportada para a área afectada pela fome; Sabemos que nos dias de hoje morre muita gente em África e Ásia por má distribuição de riqueza ou pela seca mas esses povos são invariavelmente geridos por déspotas, ditadores que se governam, que comem bem e só deitam os ossos aos seus cachorros.
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É confrangedor o que se pode ler, ver e ouvir todos os dias por esses países geridos por crápulas incompetentes que só olham o seu umbigo e seus eleitos pares como Roberto Mugabe do Zimbabwé ou Eduardo dos Santos de Angola. Quantos povos ricos de água, de minerais e até de infraestruturas que lhe foram legadas pela descolonização e, se encontram agora em total abandono.
Poucos são os países africanos que se podem considerar isentos na forma de gestão de seu território; até os mais desenvolvidos como a África do Sul que enferma de graves problemas tribais, que dificulta também a vida a técnicos que lhe fazem falta só porque se é branco. Quando assim procedem, estão nitidamente a causar embaraços ao desenvolvimento de seus países, de seu povo.
Os homens da antiguidade aprenderam a conservar os alimentos secando-os, salgando-os aumentando o seu teor em açúcar e fermentando-os. Hodiernamente foram desenvolvidos métodos de armazenagem sob vácuo e tornou-se assim desse modo ser possível conservar quase tudo em um estado próximo do original. A preparação mata os microrganismos evitando a reprodução e sequente crescimento de outros.
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O vácuo tornou-se praticável por um cozinheiro francês de nome François Appert, que desenvolveu essa técnica por via de um prémio atribuído por Napoleão I, a quem descobrisse um método de conservar os alimentos por longo tempo e, para uso de seus exércitos. Nesse então foram utilizados frascos de vidro mas, actualmente usam-se caixas de aço revestidas a estanho (latas). Mais recentemente usa-se o plástico.
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A partir da segunda guerra mundial os alimentos congelados tornaram-se cada vez mais populares surgindo um número crescente de geleiras domésticas aumentando ainda mais a disponibilidade e variedade dos alimentos frescos nos lares. Todos os países têm agora redes de frio com veículos apetrechados a fim de manterem o fluxo certo de géneros, frutas, legumes, peixe e carne nos mercados regionais. Verifica-se deste modo ter aumentado a praticabilidade das modernas manias alimentares, um negócio em expansão.
É assim possível comer-se hoje uma larga variedade de alimentos essenciais à maquinaria química do corpo. Quem seguir uma dieta normal e variada comendo de tudo um pouco ficará na esmagadora maioria livre das chamadas doenças de avitaminose. Foi necessário esperar pelo último quarto do século XX para que a dita dietética descobrisse as quantidades e substâncias nos alimentos de forma a ter-se uma alimentação saudável.
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Já la vai o tempo em que o escorbuto matava gente por desconhecimento; os capilares tornavam-se cada vez mais frágeis, as gengivas sangravam os dentes soltavam-se. Os portugueses sentiram este estado de coisas em suas navegações ao redor do mundo. Vasco da Gama e Fernão de Magalhães tinham de levar alimentos que não se estragassem como o biscoito e carne de porco, salgada. E afinal, bastava terem limões, laranjas ou caruma de pinheiro para eliminarem esse mal. Resta-nos agora uma luz para exterminarmos o câncer! Estará a cura na raiz da planta “dente de Leão”? Tomara!
A planta chamada de dente-de-leão (taraxacum officinale) é considerada daninha por muitos, tamanha é a facilidade com que se dissemina, inclusive através de brincadeiras de crianças, que sopram suas sementes ao vento, espalhando-as e ajudando a planta a germinar. No nordeste do Brasil é conhecida como “esperança” mas também tem outros nomes tais como: taráxaco, alface-de-cão, amargosa, amor-de-homem, etc.
O Soba T´Chingange
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