TEMPO COM CINSAS - MACEIÓ - 22.11.2016
Das razões para entender o que é um PARADIGMA … 1ª de 2 partes
Por
A palavra “teoria” provem do grego “ver” e, quer seja uma teoria ou um modelo teórico serão imagens do mundo material, inventadas para o tornar compreensível. O Mundo é complicado ou somos nós que o fazemos e, a mente humana não o pode compreender completamente; surgem deste modo as teorias ou convicções cujos espíritos nem sempre credibilizam o testemunho dos olhos.
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Os caminhos que a leis da física nos proporcionam por via da natureza, até ao limite do cosmos e do microfísico, revelam-nos filosofias diferentes das que o Mundo do quotidiano permitem estabelecer. A separação entre o homem e o Mundo perde-se nos limites da microfísica com a relação de incerteza de Heisemberg e a visão probabilística da mecânica e matemática quântica.
É o espaço-tempo que se esbate no limite das altas velocidades com anos-luz que volatilizam o imediato nas teorias de relatividade. A abstracção da lógica matemática, forma superior do conhecimento científico, parece não poder ser formalizada totalmente nos recursos do intelecto humano pois a mente, tem sempre a possibilidade de inventar meios de demonstração que os ultrapassam.
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Em busca da verdade, rebusquei em tempos, conhecimento em Coimbra; não na cátedra mas, na vivência entre amigos e, entendi melhor o que é um Paradigma em nossas vidas: «mostrar, apresentar, confrontar» - é um conceito das ciências, teoria do conhecimento que define um exemplo típico ou modelo de algo.
É a representação de um padrão a ser seguido ou um pressuposto filosófico como matriz… uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas. Para entender melhor este conceito terei de explicar o que ali vivifiquei: - Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
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Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, de cada vez que um macaco tentava subir a escada, os outros quatro agrediam-no.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação provocada pelas bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que este fez foi subir a escada, sendo rapidamente retirado dela e, à força pelos outros. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
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Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, no massacre do novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se a história. Mais um quarto e, finalmente, o último dos veteranos, foram igualmente substituídos, e de igual modo se desenrolou a situação.
Os cientistas ficaram então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a agredir aquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: - Não sei, por aqui as coisas sempre foram assim!...
Moral da história: “É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO”, (Albert Einstein)
(Continua… 2ª parte)
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