TEMPO COM CINSAS – Quando os heróis ficam bronze - A vida, é uma falácia - também, uma descoberta.
Por
Até certa idade, todos temos um bichinho-carpinteiro que é necessário matar antes que ele nos mate,… a curiosidade! Estando eu nessa idade, esta noite andei ao redor da estátua dum tal Capitão Gonzalo Córdova y Aguilar tentando saber o que terá sido ele para o meterem ali numa eternidade de bronze, em um largo denominada de Plaza de Las Tendilhas de Espanha.
Já quase onze horas da noite e com 28 graus no escuro da noite, fico admirado de ver tanta gente movendo-se e, outros sentados comendo tapas de chouriço, bebendo seus tragos de copa de vino rioja com outras misturas batidas e efervescidas importadas das Américas, Cuba e outros exóticos países aonde o sonho poisa sadio na imaginação.
Os repuxos de água coloridos dão frescura ao conjunto. Emoldurado na azáfama de convívio surgem os tocadores de violino, os saltimbancos rolando habilidades recolhendo sobrevivências turísticas e, quem sabe uns larápios de permeio sondando o alheio. Uma coroa aqui outra mais ali no meio de gentis galanteios, uns trocos de simpatia a suprir as mínguas.
Creio que nada disto estava previsto por El Capitan Córdova entre os anos de 1453 a 1516 em seus comandos de campanhas militares que deram início à hegemonia da Espanha sobre a Itália nos primeiros anos da idade moderna.
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Chegado ao hotel perguntei ao senhor Hernandes, balconista em serviço de quem era aquele homem feito bronze da praça frontal e, ele só me soube dizer ser El Gran Capitán (O Grão-Capitão). Recolhi dados e fiquei a saber ter sido um notável fidalgo que com fidelidade serviu os Reis Católicos que lhe deram muito prestígio na corte de Espanha.
Filho de uma ilustre família, aos 13 anos de idade foi enviado à corte de Castela onde se tornou pajem da princesa Isabel, depois rainha de Castela. Que desempenhou importante papel na guerra contra o reino muçulmano de Granada, negociando a rendição da cidade em1492, antes sob domínio mouro. Justificação mais que merecida para constar em uma Plaza guapa.
O povoado que viria a dar origem à cidade de Córdova já tinha ganho importância no ano de 206 A.C. quando foi conquistado pelos romanos mas, por estes feitos tornou-se então a capital da província da Hispânia Ulterior. Dessa época, subsiste a Ponte Romana, com 16 arcos, que liga a parte central da cidade da Catedral e mesquita ao Campo da Verdade, no outro lado do Rio Guadalquivir.
A Reconquista de Córdova durou toda a Idade Média mas, só terminou no início da Idade Moderna em 1492, por este nobre Capitam quando os muçulmanos foram definitivamente expulsos pelos Reis Católicos, Fernando e Isabel. É agora uma cidade considerada património mundial pela UNESCO. Esta manhã ao aqui chegar nada sabia disto! Matei assim a curiosidade. Amanhã será outro dia.
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