A ORDEM MUNDIAL III - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3606 - 31.07.2024
Depois de uma larga ausência (desde 17.03.2020), volto de novo ao range rede, da minha preguiça!
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
Surge assim por contribuição dos Estados Unidos – USA, o Plano Marschall em 1948; foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para reconstruir a Europa após o final da Segunda Guerra Mundial. Os principais objectivos desse plano eram garantir o apoio dos países da Europa Ocidental ao lado norte-americano e evitar o avanço da União Soviética sobre o Ocidente.
E, é criado o Tratado do Atlântico Norte que deu origem à OTAN (NATO), assinado em Washington, a 4 de Abril de 1949. E, os doze países que o assinaram originalmente, tornaram-se os membros fundadores da OTAN/NATO; foram eles: Bélgica, Canadá, Dinamarca. Estados Unidos, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal e Reino Unido.
Àqueles doze países juntaram-se-lhes mais 20, totalizando assim 32 e, dos quais o último aconteceu no actual ano de 2024 - a Suécia. Chega-se assim aos dias de hoje assentes na reconhecida capacidade nuclear dos Estados Unidos após as duas grandes guerras devastadoras da Europa e não só. Começou aqui, o verdadeiro sentido de identidade histórica mantendo de um lado o Ocidente e, do outro lado, a União Soviética.
Sobrepôs-se a tudo, o desejado equilíbrio do poder Ocidental, alicerçado na igualdade de seus membros. No entanto surge na balança de relacionamento civilizacional dos dias actuais um dragão! Dragão que muito rápidamente desponta em uma nova força de um poderio dissuasor militar muito compenetrada em seu sombrio e disfarçado poder económico - a China.
A China que não o é mais aquela fábrica de “imitação” de há uns escassos anos a esta parte. E, agora interrogamo-nos: - Será a China mais perigosa do que a Rússia? Seja qual for a resposta, pela certa, nos irá abalar e obrigar a reflectir-se sobre o mundo em que vivemos e os perigos que dai, surgirão. Essa parda civilidade a que designamos perigo amarelo, vai pela certa avermelhar-nos ou escarnecer-nos…
A França e a Grâ-Bretanha, constituindo pequenas forças nucleares, irrelevantes para o equilíbrio geral, ressurgem pelo estímulo da queda do muro de Berlim no ano de 1989. As nações da Europa do Leste, esmagadas que estiveram durante quarenta anos ou mais, ressurgem assim para uma real independência, reassumindo as suas personalidades, paredes meias com o monstro vermelho sempre ameaçador, a União Soviética.
O colapso da URSS mudou a tónica da diplomacia por via da transformação no contexto político social deixando de existir no seio da Europa uma ameaça militar séria. Esta situação iria durar escassos anos entre a dissolução da US, União Sovietica e a invasão da Crimeia em 2014. Boris Nicoláievitch foi o primeiro presidente da Rússia após a dissolução da União Soviética.
Boris Iéltsin foi também o primeiro líder de uma Rússia independente desde o Czar Nicolau II. Em seus anos como líder da oposição no Soviete Supremo são lembrados com glória, mas seu governo, lembrado com frustração por conta das grandes expectativas; ficou marcado na história por reformas políticas e económicas fracassadas e, pelo caos social.
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Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger e consulta em Wikipédia…
(Continua, com intercaladas Viagens …)
O Soba T'Chingange
A ORDEM MUNDIAL - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3602 - 25.07.2024
Depois de uma larga ausência (desde 17.03.2020), volto de novo ao range rede, da minha preguiça! Já kota, balouço-me na estória da história sem esse tal de Pitu, mas com ciriguela na goela…
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
C.A. A política é a arte do possível ou a ciência do relativo. Creio que foi Bismark que afirmou algo assim, à sensivelmente 135 anos atrás, por alturas da partilha do Mundo, tempo desenhado num tal “Mapa cor-de-rosa” em África. É pois a única base sólida para ser executada por uma grande potência com um nítido sofisma de egoísmo. Curioso ver isto ser trilhado por figuras de destaque em países diferentemente iguais – uma grande contradição hodierna sublimada num romantismo bacoco e frouxo.
Gratidão e confiança não trarão um só homem para o nosso lado; só o temor o fará, se usado cuidadosa e habilmente. Acho que é assim que Putim pensa e assim procede, situando-se num poleiro demoníaco de sobreviver como sendo o mais forte, o mais terrível. Com Putim sempre ameaçador, blefando como um bom jogador de poker, as amarras da legitimidade, simplesmente, desaparecem.
Em 2014 toma de assalto a Crimeia Ucraniana anexando-a castigando assim a tal “frivolidade” dos políticos de alto coturno da NATO e não só; estrategicamente sub-reptício o quanto baste. E, todo o mundo ficou parado, paradinho, curiosamente, estupfeito no fingimento. E, o certo é o de que, mais tarde ou mais cedo, a história castigará essa frivolidade.
Lembrar aqui a guerra da Crimeia que se desenrolou entre 1853 e 1856 e, aonde o Reino Unido, a França o Reino da Sardenha (Itália), o Império Austríaco e Turquia, tiveram baixas de 224 mil mortos, tendo do lado Russo cerca de 350 mil. Esta guerra que sucedeu tendo Nicolau i e Alexandre II, no comando soviético, foi somente há 164 anos! O mundo Ocidental tendo a Europa no pelotão fontal, não pode, simplesmente entrar de férias, quando uma grande ameaça se consolida num desvairado conceito de legitimidade.
Feitas as contas o planeamento militar dos povos Ocidentais tendo a NATO como gestora, não pode simplesmente ficar nessa tal de frivolidade repartindo-se no conceito de que: “seja o que Deus quiser”. A primeira Guerra Mundial, de há cem anos, além de arruinar a Ordem internacional, originou a morte de 25 milhões de pessoas, um número inconcebível de vidas trucidadas em trincheiras.
Entretanto a já União Soviética manobrava um novo conceito revolucionário submergindo todos os que procuravam ajustar-se em novos conceitos jurídicos e, refugiando-se em soluções de conflito criando a Liga das Nações. E, sempre com muita conversa entre os povos Ocidentais, os Soviéticos, indiferentes às tecnicidades, filosofias e humanidades, iam impondo e espalhando suas romanizadas revoluções numa de que “O povo é que mais ordena”.
Assim, com egos de supremacia, a URSS, ia borrifando as mentes entre a ausência e quase complacência ou até compadrio das suas novas posturas, uma ausência confrangedora do Ocidente, sem significativas e atempadas respostas às transgressões. Assim mesmo, subvertendo ou seduzindo acordos de cacaracá; sem ideias de repressão, reduzindo conceitos e exaurindo a economia do resto do mundo.
Para suprir a tragédia, a Europa e, após a Segunda Guerra Mundial, a fim de superarem a condição de progresso, formulam a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço no ano de 1952. O líder alemão Adenauer, em 1955, assina adesão de seu país à Aliança Atlântica; isto faz recuperar a confiança das recentes vítimas da Alemanha do então Adolf Hitler. O Mundo lentamente despontava da chamada Guerra Fria num equilíbrio de conduta e armamento entre os primos da USA, além atlântico e a União Soviética nas franjas geografias da então chamada “Cortina de Ferro”.
Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger
(Continua, com intercaladas Viagens …)
O Soba T´Chingange
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