A ORDEM MUNDIAL VI - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3618 - 27.08.2024
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
Todos se lembram do Aiatolá Ruhollah Musavi Khomeini, falecido em Teerão a 3 de Junho de 1989; que foi essa autoridade religiosa xiita iraniana, líder espiritual e político da Revolução Iraniana de 1979 e, que depôs Mohammad Reza Pahlavi, na altura o Xá do Irã, Xá Reza Pahlavi até a sua morte.
Existe porém a diferença entre Xeque, aquele que estudou a Xaria em uma universidade islâmica, e o Aiatolá. Este último, Aiatolá significa "sinais de Alá" ou "sinais de Deus". Ou seja, o Aiatolá é o expoente do conhecimento dentro do Islã Xiita. Xeque ou sheik é um "ancião; chefe, soberano" é um fórmula honorífica em língua árabe, com o significado de "líder" ou "governador".
Normalmente, uma pessoa é conhecida por Xeique quando se especializou nos ensinamentos do Islão, podendo ter à sua responsabilidade os cuidados de uma mesquita, conduzir orações, realizar casamentos e outras funções. "Xeque", com este significado, é uma pessoa versada no Islã, um erudito.
Xeque é comumente utilizado para designar o chefe de uma tribo que herda esse título de seu pai, ou um estudioso islâmico, que alcança esse título depois de se formar na escola básica islâmica. Seu papel, do Xeque ou Xeique, nas antigas tribos de beduínos era a de um líder espiritual-político e, em certos casos, militar (equivalente a um capelão).
Dando um salto em frente, temos o “imperativo de revolução islâmica” que em Teerão, a capital e principal cidade da República Islâmica do Irão, de forma a permitir cooperação transfronteiriça entre Sunitas e Xiitas em nome de interesses antiocidentais mais amplos, nomeadamente o armamento pelo Irão do grupo Sunita, jihadistas Hamas contra Israel e, também segundo alguns relatos, dos Talibãs do Afganistão.
O Al-Qaeda também encontra aqui margem para actuar a partir do Irão. Sunitas e Xiitas estão geralmente de acordo em derrubar a ordem mundial vigente. Ao longo do século XXI em todo o Médio Oriente, os ideários são idênticos ao que é proposto pelos aiatolas políticos do Irão. No Irão as ideias dos políticos sempre se reconfiguram como fonte da revolução religiosa.
No discurso do aiotolá Ali Khamenei, sempre descrevem que «o futuro pertence ao islão». A enfâse destas posturas não deverão ser postas nas disputas ideológicas, mas na conquista ideológica e, sempre se colocam como sendo os campeões dos povos oprimidos mantendo o que afirmam ser uma luta épica contra a “América, o saqueador mundial”… E, contra o “sionismo e Israel”.
Nestas narrativas, sempre afirmam «A paz é só para aqueles que seguem o caminho da verdade». Maomé, o profeta, já assim o dizia no século VII. Todos seremos vitimas da guerra santa islâmica, assim é dito, abertamente mas, os ocidentais, para alguns observadores, tentam passar-nos a mensagem de como sendo só de cariz “metafórico”…
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Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger e consulta em Wikipédia…
(Continua, com intercaladas Viagens …)
O Soba T'Chingange
A ORDEM MUNDIAL IV - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3610 - 08.07.2024
Depois de uma larga ausência (desde 17.03.2020), volto de novo ao range rede, da minha preguiça!
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
A União Europeia instituiria em 2002 uma moeda comum - o Euro, apresentando-se como uma estrutura politica formatando em 2004 uma europa unida, inteira e livre, disposta a dirimir divergências mediante mecanismos pacíficos, controlando sua moeda e suas fronteiras, e corporizando o conceito dominante de Ordem Mundial. Neste meio tempo, o mundo muçulmano continua a viver uma situação de inevitável conflito com o mundo exterior.
Mantendo o conceito de “jihad”, tentam espalhar a mensagem do Islão como busca espiritual para glorificar seus princípios religiosos legados pelo profeta Maomé. Como um dever indiscutível, vinculam seus fieis a expandir sua fé pela guerra. Fazem-se ouvir em gritos de união congregando minorias armadas do Líbano, da Síria, do Iraque, da Líbia, do Iémen, do Afeganistão e, do Paquistão. Hodiernamente vivenciamos esta realidade…
Por todo o mundo, grupos terroristas, tentam impor sua ideologia; pouco a pouco, assentam arraiais nas principais cidades da Europa alterando e adulterando regras de imperativos religiosos afastando cidadãos indígenas que, paulatinamente o vão sendo, arredados de sua normalidade no meio de uma apatia governamental. Paris, Lisboa, Madrid entre outras cidades europeias veem-se confrontadas com crimes em plenas praças e alamedas parecendo ser um parque de campismo anárquico com latrinas a céu aberto…
Enquanto ao longo do tempo a cristandade se torna em um conceito filosófico e histórico, no mundo árabe, invasor tolerado pela imigração descontrolada, originam um princípio operacional na estratégia de alterar a ordem regional e internacional, não distinguindo o “que é de César” ou “o que é de Deus”. Este debate de como é ou de como vai ser, está muito longe do seu fim; em verdade está começando!
O mundo muçulmano continuará a viver numa situação de inevitável conflito com o resto do mundo – dos não seguidores de Maomé; O resto do mundo Ocidental! As elites do mando, nunca irão conseguir compreender essas paixões revolucionárias; pode pressupor-se até que essas posturas extremistas o são, meramente metafóricas, ou ditas a título de poderem chegar a negociações.
Em verdade, estas e aqueloutras ideias dos fundamentalistas islâmicos, representam verdades que sempre se irão sobrepor às regras e normas da Ordem Global Internacional… Servirão de toque de chamada para radicais jihadistas, principalmente do Médio Oriente tais como: Al-Qaeda, Hamas, Hezbollah talibãs, Hizb ut-Talmir e, ainda os Boko Haran da Nigéria.
E, ainda as várias milícias extremistas da Síria Jabhat al-Nusra ou pelo Estado islâmico do Iraque - os seguidores dos radicais egípcios que assassinaram o presidente Anwar al-Sadat. Recorde-se que Anwar al-Sadat foi assassinado por via de este ter celebrado a paz com Israel. Para que conste, o jihadistas acham-se no dever de transformar o “dar al Harb” no mundo dos infiéis num conceito de ordem interminável de um “dar al-Islam”...
E, entre si, muçulmanos deflagram velhas tensões, coisas de séculos que despertam conflitos milenares entre xiitas e sunitas multiplicando-se em atrocidades e, aonde os sobreviventes se refugiam em enclaves étnicos e sectários. A actualidade faz querer saber que a existência de Israel e os seus feitos militares têm sido sentidos como uma humilhação para todo o mundo árabe; e claro, segue-se as ambições palestinianas de autodeterminação e prossecução pelos governos árabe vizinhos.
Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger e consulta em Wikipédia…
(Continua, com intercaladas Viagens …)
O Soba T'Chingange
A ORDEM MUNDIAL III - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3606 - 31.07.2024
Depois de uma larga ausência (desde 17.03.2020), volto de novo ao range rede, da minha preguiça!
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
Surge assim por contribuição dos Estados Unidos – USA, o Plano Marschall em 1948; foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para reconstruir a Europa após o final da Segunda Guerra Mundial. Os principais objectivos desse plano eram garantir o apoio dos países da Europa Ocidental ao lado norte-americano e evitar o avanço da União Soviética sobre o Ocidente.
E, é criado o Tratado do Atlântico Norte que deu origem à OTAN (NATO), assinado em Washington, a 4 de Abril de 1949. E, os doze países que o assinaram originalmente, tornaram-se os membros fundadores da OTAN/NATO; foram eles: Bélgica, Canadá, Dinamarca. Estados Unidos, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal e Reino Unido.
Àqueles doze países juntaram-se-lhes mais 20, totalizando assim 32 e, dos quais o último aconteceu no actual ano de 2024 - a Suécia. Chega-se assim aos dias de hoje assentes na reconhecida capacidade nuclear dos Estados Unidos após as duas grandes guerras devastadoras da Europa e não só. Começou aqui, o verdadeiro sentido de identidade histórica mantendo de um lado o Ocidente e, do outro lado, a União Soviética.
Sobrepôs-se a tudo, o desejado equilíbrio do poder Ocidental, alicerçado na igualdade de seus membros. No entanto surge na balança de relacionamento civilizacional dos dias actuais um dragão! Dragão que muito rápidamente desponta em uma nova força de um poderio dissuasor militar muito compenetrada em seu sombrio e disfarçado poder económico - a China.
A China que não o é mais aquela fábrica de “imitação” de há uns escassos anos a esta parte. E, agora interrogamo-nos: - Será a China mais perigosa do que a Rússia? Seja qual for a resposta, pela certa, nos irá abalar e obrigar a reflectir-se sobre o mundo em que vivemos e os perigos que dai, surgirão. Essa parda civilidade a que designamos perigo amarelo, vai pela certa avermelhar-nos ou escarnecer-nos…
A França e a Grâ-Bretanha, constituindo pequenas forças nucleares, irrelevantes para o equilíbrio geral, ressurgem pelo estímulo da queda do muro de Berlim no ano de 1989. As nações da Europa do Leste, esmagadas que estiveram durante quarenta anos ou mais, ressurgem assim para uma real independência, reassumindo as suas personalidades, paredes meias com o monstro vermelho sempre ameaçador, a União Soviética.
O colapso da URSS mudou a tónica da diplomacia por via da transformação no contexto político social deixando de existir no seio da Europa uma ameaça militar séria. Esta situação iria durar escassos anos entre a dissolução da US, União Sovietica e a invasão da Crimeia em 2014. Boris Nicoláievitch foi o primeiro presidente da Rússia após a dissolução da União Soviética.
Boris Iéltsin foi também o primeiro líder de uma Rússia independente desde o Czar Nicolau II. Em seus anos como líder da oposição no Soviete Supremo são lembrados com glória, mas seu governo, lembrado com frustração por conta das grandes expectativas; ficou marcado na história por reformas políticas e económicas fracassadas e, pelo caos social.
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Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger e consulta em Wikipédia…
(Continua, com intercaladas Viagens …)
O Soba T'Chingange
A ORDEM MUNDIAL - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3602 - 25.07.2024
Depois de uma larga ausência (desde 17.03.2020), volto de novo ao range rede, da minha preguiça! Já kota, balouço-me na estória da história sem esse tal de Pitu, mas com ciriguela na goela…
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
C.A. A política é a arte do possível ou a ciência do relativo. Creio que foi Bismark que afirmou algo assim, à sensivelmente 135 anos atrás, por alturas da partilha do Mundo, tempo desenhado num tal “Mapa cor-de-rosa” em África. É pois a única base sólida para ser executada por uma grande potência com um nítido sofisma de egoísmo. Curioso ver isto ser trilhado por figuras de destaque em países diferentemente iguais – uma grande contradição hodierna sublimada num romantismo bacoco e frouxo.
Gratidão e confiança não trarão um só homem para o nosso lado; só o temor o fará, se usado cuidadosa e habilmente. Acho que é assim que Putim pensa e assim procede, situando-se num poleiro demoníaco de sobreviver como sendo o mais forte, o mais terrível. Com Putim sempre ameaçador, blefando como um bom jogador de poker, as amarras da legitimidade, simplesmente, desaparecem.
Em 2014 toma de assalto a Crimeia Ucraniana anexando-a castigando assim a tal “frivolidade” dos políticos de alto coturno da NATO e não só; estrategicamente sub-reptício o quanto baste. E, todo o mundo ficou parado, paradinho, curiosamente, estupfeito no fingimento. E, o certo é o de que, mais tarde ou mais cedo, a história castigará essa frivolidade.
Lembrar aqui a guerra da Crimeia que se desenrolou entre 1853 e 1856 e, aonde o Reino Unido, a França o Reino da Sardenha (Itália), o Império Austríaco e Turquia, tiveram baixas de 224 mil mortos, tendo do lado Russo cerca de 350 mil. Esta guerra que sucedeu tendo Nicolau i e Alexandre II, no comando soviético, foi somente há 164 anos! O mundo Ocidental tendo a Europa no pelotão fontal, não pode, simplesmente entrar de férias, quando uma grande ameaça se consolida num desvairado conceito de legitimidade.
Feitas as contas o planeamento militar dos povos Ocidentais tendo a NATO como gestora, não pode simplesmente ficar nessa tal de frivolidade repartindo-se no conceito de que: “seja o que Deus quiser”. A primeira Guerra Mundial, de há cem anos, além de arruinar a Ordem internacional, originou a morte de 25 milhões de pessoas, um número inconcebível de vidas trucidadas em trincheiras.
Entretanto a já União Soviética manobrava um novo conceito revolucionário submergindo todos os que procuravam ajustar-se em novos conceitos jurídicos e, refugiando-se em soluções de conflito criando a Liga das Nações. E, sempre com muita conversa entre os povos Ocidentais, os Soviéticos, indiferentes às tecnicidades, filosofias e humanidades, iam impondo e espalhando suas romanizadas revoluções numa de que “O povo é que mais ordena”.
Assim, com egos de supremacia, a URSS, ia borrifando as mentes entre a ausência e quase complacência ou até compadrio das suas novas posturas, uma ausência confrangedora do Ocidente, sem significativas e atempadas respostas às transgressões. Assim mesmo, subvertendo ou seduzindo acordos de cacaracá; sem ideias de repressão, reduzindo conceitos e exaurindo a economia do resto do mundo.
Para suprir a tragédia, a Europa e, após a Segunda Guerra Mundial, a fim de superarem a condição de progresso, formulam a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço no ano de 1952. O líder alemão Adenauer, em 1955, assina adesão de seu país à Aliança Atlântica; isto faz recuperar a confiança das recentes vítimas da Alemanha do então Adolf Hitler. O Mundo lentamente despontava da chamada Guerra Fria num equilíbrio de conduta e armamento entre os primos da USA, além atlântico e a União Soviética nas franjas geografias da então chamada “Cortina de Ferro”.
Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger
(Continua, com intercaladas Viagens …)
O Soba T´Chingange
NAS FRINCHAS DA GLOBÁLIA
Crónica 3405 de 27.05.2023 - Na Pajuçara do Brasil
Um homem sem a liberdade de ser e agir, por mais que conheça ou possua, não é nada…
O PERIGO É AMARELO – Vêm lentos e, com DISSIMULAÇÃO… 4ª Parte
Por Christopher Wray, Director do Departamento Federal de Investigação Instituto Hudson
Por escolha de:T´Chingange (Otchingandji)
Dos mais de trinta países devedores à CHINA, maioritariamente africanos, sobressaem: 1º- Angola com US$ 42,6 bilhões: 2º - Etiópia com US$ 13,7 bilhões; 3º- Zâmbia com US$ 9,8 bilhões e Quénia com US$ 9,2 bilhões. Não demorará que parte de seu património passe a ser gerida directamente pela China…
Este tipo de característica deveria dar às empresas americanas uma pausa quando elas consideram trabalhar com corporações chinesas como a Huawei - e deveria dar a todos os americanos uma pausa, também, quando confiam nos dispositivos e redes de uma empresa deste tipo. Como o maior fabricante mundial de equipamentos de telecomunicações, a Huawei tem amplo acesso a muito do que as empresas americanas fazem na China. Também tem sido acusada nos Estados Unidos de conspiração de extorsão e, como alegado na acusação, tem repetidamente roubado propriedade intelectual de empresas americanas, obstruído a justiça e mentido ao governo dos EUA e seus parceiros comerciais, incluindo bancos.
As alegações são claras: Huawei é um ladrão de propriedade intelectual em série, com um padrão e prática de desconsiderar tanto o Estado de Direito quanto os direitos de suas vítimas. Devo dizer que certamente chamou minha atenção a leitura de um artigo recente que descreve as palavras do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, sobre a mentalidade da empresa. Em um centro de pesquisa e desenvolvimento da Huawei, ele disse aos funcionários que, para garantir a sobrevivência da empresa, eles precisam - e cito: “avançar, matando à medida que avançamos, para deixar um rastro de sangue”. Ele também disse aos funcionários que a Huawei entrou, para citar, “num estado de guerra”. Certamente, espero que ele não possa ter significado isso literalmente, mas não é um tom encorajador, dado o comportamento criminoso repetido da empresa.
Em nosso mundo moderno, talvez não haja perspectivas mais ameaçadoras do que a capacidade de um governo estrangeiro hostil de comprometer as infraestruturas e os dispositivos de nosso país. Se empresas chinesas como a Huawei tiverem acesso irrestrito às nossas infraestruturas de telecomunicações, elas poderão colectar qualquer informação sua que atravesse seus dispositivos ou redes. Pior ainda: eles não teriam outra escolha senão entregá-la ao governo chinês, se lhes fosse pedido - as protecções de privacidade e do devido processo que são sagradas nos Estados Unidos são simplesmente inexistentes na China.
Respondendo Com Eficácia à Ameaça - O governo chinês está envolvido em uma ampla e diversificada campanha de roubo e influência maligna e pode executar essa campanha com eficiência autoritária. Eles são calculistas. Eles são persistentes. Eles são pacientes. E não estão sujeitos às restrições justas de uma sociedade aberta e democrática ou ao Estado de direito. A China, liderada pelo Partido Comunista Chinês, vai continuar tentando se apropriar indevidamente de nossas ideias, influenciar nossos formuladores de políticas, manipular nossa opinião pública e roubar nossos dados. Eles usarão uma abordagem de todas as ferramentas e de todos os sectores - e isso exige nossa própria abordagem de todas as ferramentas e de todos os sectores como resposta.
Nossos funcionários do FBI estão trabalhando todos os dias para proteger as empresas de nossa nação, nossas universidades, nossas redes de computadores e nossas ideias e inovações. Para fazer isso, estamos utilizando um amplo conjunto de técnicas - desde nossas autoridades policiais tradicionais até nossas capacidades de inteligência. E vou notar brevemente que estamos tendo um sucesso real. Com a ajuda de vários de nossos parceiros estrangeiros, prendemos alvos em todo o mundo. Nossas investigações e os processos judiciais resultantes expuseram a experiência adquirida e as técnicas que os chineses usam, aumentando a conscientização da ameaça e as defesas de nossas indústrias. Elas também mostram nossa determinação e capacidade de atribuir esses crimes aos responsáveis.
Uma coisa é fazer afirmações - mas em nosso sistema de justiça, quando uma pessoa ou uma corporação é investigada e depois indiciada por um crime, temos que provar a verdade da alegação além de uma dúvida razoável. A verdade é importante - e assim, estes indiciamentos criminais são importantes. E vimos como nossos processos criminais uniram outras nações à nossa causa - o que é crucial para persuadir o governo chinês a mudar seu comportamento.
Também estamos trabalhando mais do que nunca com agências parceiras aqui nos Estados Unidos e com nossos parceiros no exterior. Não podemos fazer isso, sozinhos; precisamos de uma resposta de toda a sociedade – de todo o mundo. É por isso que nós, nas comunidades de inteligência e segurança pública, estamos trabalhando mais do que nunca para dar às empresas, universidades e ao próprio povo americano as informações de que precisam para tomar suas próprias decisões e proteger seus bens mais valiosos.
Confrontar esta ameaça efectivamente não significa que não devamos fazer negócios com os chineses. Não significa que não devamos receber visitantes chineses. Não significa que não devamos receber estudantes chineses ou coexistir com a China no cenário mundial. Mas significa que, quando a China violar nossas leis penais e normas internacionais, não vamos tolerar isso, muito menos permitir. O FBI e nossos parceiros em todo o governo dos Estados Unidos responsabilizarão a China e protegerão a inovação, as ideias e o modo de vida de nossa nação com a ajuda e a vigilância do povo americano.
Christopher Wray, Director do Departamento Federal de Investigação Instituto Hudson.- Obrigado por me aceitarem aqui, hoje…
FIM
O Soba T´Chingange
NAS FRINCHAS DA VIDA
Crónica 3393 de 14.05.2023 - Na Pajuçara do Brasil
Um homem sem a liberdade de ser e agir, por mais que conheça ou possua, não é nada…
O PERIGO É AMARELO – Vêm lentos e, com DISSIMULAÇÃO…2ª Parte
Por T´Chingange (Otchingandji) - No Nordeste Brasileiro
(…) Em um dos aspectos mais desagradáveis e flagrantes do esquema, os conspiradores realmente patentearam na China o próprio processo de fabricação que tinham roubado, e então ofereceram à sua empresa americana vítima uma joint venture usando sua própria tecnologia roubada. Estamos falando de uma empresa americana que gastou anos e milhões de dólares desenvolvendo essa tecnologia, e a China não poderia replicá-la - então, em vez disso, pagaram por a terem roubado.
E recentemente, Hao Zhang foi condenado por espionagem económica, roubo de segredos comerciais e conspiração por roubar informações proprietárias sobre dispositivos sem fio de duas empresas americanas. Uma dessas empresas passou mais de 20 anos desenvolvendo a tecnologia que Zhang roubou. Estes casos estão entre mais de mil investigações que o FBI tem sobre roubos reais e tentativas de roubo de tecnologia americana pela China. Na Europa acontece o mesmo panorama - o que não quer dizer nada diante de mais de mil investigações de contra-inteligência em curso, de outros tipos periclitantes relacionados com a China.
Estamos conduzindo esse tipo de investigação em todos os nossos escritórios. Na última década, vimos casos de espionagem económica ligado à China aumentar em aproximadamente 1.300%. As apostas não poderiam ser maiores, e o potencial dano económico para as empresas em geral e a economia como um todo, desafia qualquer cálculo. A China, também está fazendo uso liberal de hackers para roubar nossos dados corporativos e pessoais - e eles estão usando hackers militares e não-estatais para fazê-lo. A intrusão da Equifax que mencionei lá atrás, que levou ao indiciamento de militares chineses, não foi a única vez que a China roubou as informações pessoais confidenciais de um grande número do público americano.
Por exemplo, algum de vocês tinha seguro de saúde da Anthem ou de uma de suas seguradoras associadas? Em 2015, os hackers da China roubaram os dados pessoais de 80 milhões de clientes actuais e antigos da empresa. O Ocidente que alimenta o Dragão tem o dever de progressivamente os mandar para os seus próprios guetos; seus campos de reabilitação que mais não são do que campos de concentração com escravos anti regime a trabalhar de borla. As coisas sucedem na calada entre o prólogo e o epílogo sem se saber o conteúdo. Talvez você até seja um funcionário federal - ou costumava ser um, ou se candidatou a um emprego no governo uma vez, assediado por um membro da família ou um colega de quarto. Bem, em 2014, os hackers da China roubaram mais de 21 milhões de registos do OPM, o Escritório de Gestão de Pessoas do governo federal (Nos EUA).
E, porquê estão fazendo isso? Em primeiro lugar, a China tornou a liderança mundial em inteligência artificial como uma prioridade, e esses tipos de roubos alimentam-se apenas no desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial. Adicionando à ameaça, os dados que a China roubou são de valor óbvio enquanto tentam identificar pessoas para colecta secreta de informações. Nessa frente, a China está usando plataformas de mídia social - as mesmas que os americanos ou europeus usam para se manter ligados ou de encontrar empregos - para identificar pessoas com acesso a informações confidenciais dos vários governos e, em seguida, focar-se nessas mesmas pessoas para as tentar roubar.
Só para citar um exemplo, um oficial de inteligência chinês, passando-se por “headhunter” (Caçador de cabeças) em uma plataforma popular de mídia social recentemente, ofereceu a um cidadão uma quantia considerável de dinheiro em troca dos chamados serviços de “consultoria”. Isso soa benigno o suficiente até você perceber que esses serviços de “consultoria” estavam relacionados a informações confidenciais, que o alvo americano, teve acesso como especialista em inteligência militar dos EUA. Agora essa história em particular tem um final feliz: o cidadão americano fez a coisa certa relatando o contacto suspeito, e o FBI, trabalhando em conjunto com nossas forças armadas, tirou-o de lá. Será bom afirmar que todos esses incidentes terminaram assim.
Por meio de programas de recrutamento de talentos como o Programa Mil Talentos já mencionado, a China paga aos cientistas das universidades americanas para levar à China o conhecimento e inovação - incluindo pesquisas valiosas, financiadas pelo governo federal. Falando claramente, isto significa que os contribuintes OCIDENTAIS estão efectivamente pagando a conta do desenvolvimento tecnológico da própria China. A China, aproveita seus ganhos ilícitos para prejudicar as instituições de pesquisa e empresas ocidentais em geral, e as americanas em particular. E, estamos vendo este tipo de casos cada vez mais; somente em Maio, prendemos Qing Wang, um ex-pesquisador da Clínica Cleveland que trabalhava em medicina molecular e genética de doenças cardiovasculares, e Simon Saw-Teong Ang, um cientista da Universidade do Arkansas que fazia pesquisas para a NASA.
Aqueles dois pesquisadores, supostamente cometeram fraude ao ocultar sua participação em programas de recrutamento de talentos chineses, enquanto aceitavam milhões de dólares em fundos de financiamento federal americano. Nesse mesmo mês, o ex-professor da Universidade Emory Xiao-Jiang Li declarou-se culpado de ter apresentado uma falsa declaração de renda, por não ter relatado a renda recebida através do Programa Mil Talentos da China. A investigação, descobriu que, enquanto Li estava pesquisando a doença de Huntington na Emory ele, também estava embolsando meio milhão de dólares não declarados provenientes da China…
(Continua…)
As escolhas do Soba T´Chingange
NAS FRINCHAS DA VIDA
Crónica 3391 de 12.05.2023 - Na Pajuçara do Brasil
Um homem sem a liberdade de ser e agir, por mais que conheça ou possua, não é nada…
O PERIGO É AMARELO – Vêm lentos e, com DISSIMULAÇÃO…1ª Parte
Por T´Chingange (Otchingandji) - No Nordeste Brasileiro
Dos mais de trinta países devedores à CHINA, maioritariamente africanos, sobressaem: 1º- Angola com US$ 42,6 bilhões: 2º - Etiópia com US$ 13,7 bilhões; 3º- Zâmbia com US$ 9,8 bilhões e Quénia com US$ 9,2 bilhões. Não demorará que parte de seu património passem a ser geridos directamente pela China…Também na Europa há Bilhões de dólares em dinheiro chinês impulsionando algumas economias - Dos acordos que estão sendo fechados há um problema - muitos projectos são "ARMADILHAS DE DIVIDA", em que a China tem poder para decidir o que acontece quando os empréstimos não são pagos. Vivi isto no Zimbabwé… No dia de abertura de seus próprios Jogos Olímpicos de Inverno, a China declarou uma parceria "sem limites" com a Rússia e prometeu colaborar mais em uma posição contra o Ocidente. Desde então, a China se recusou a condenar o ataque do presidente Putin à Ucrânia seguindo-se-lhe outros líderes bajuladores como por exemplo o do Brasil. O maior cego será sempre aquele que não quer ver…
O destino da humanidade repousa irremediavelmente e, cada vez mais que nunca, sobre as forças morais do homem. A China está engajada em um esforço de todo seu Estado ditatorial para se tornar a única superpotência do mundo por qualquer meio. Entram mansamente e, irão com tempo, conseguir dominar o Ocidente se, se não abrirem os olhos! Christopher Wray, Director do Departamento Federal de Investigação Instituto Hudson, alerta na evidente tentativa da China influenciar instituições dos EUA e do resto do Mundo. Um caso ocorre no porto grego de Pireu, Europa, perto de Atenas. É um daqueles momentos de câmaras de segurança em que logo se percebe que um desastre está prestes a acontecer; mas há mais e parece que Bruxelas não está aí… Em toda a Europa, enquanto os governos se preocupam com a invasão da Ucrânia pela Rússia no pós-pandemia, Pequim está expandindo seu portfólio. Gerindo portos e minas na Europa, construindo estradas e pontes e investindo onde outros não investem.
Numa abordagem diversificada diz: A maior ameaça a curto prazo à informação e propriedade intelectual das nações Ocidentais, e suas vitalidades económicas, é a contra-inteligência e a ameaça de espionagem económica da China. Uma ameaça à segurança económica do resto do mundo - e, por extensão, à própria segurança usando a dissimulação. Disse em suas recentes observações: não podemos fechar os olhos e ouvidos para o que a China está fazendo - e hoje, à luz da importância desta ameaça, são aqui dados mais detalhes sobre a ameaça chinesa do que o FBI já apresentou em um fórum aberto. Essa ameaça é tão significativa que o procurador-geral e o secretário de Estado também abordaram muitas dessas questões. Mas se vocês acham que estas questões são apenas um caso de inteligência, ou um problema do governo, ou um incómodo para grandes corporações; vocês não poderiam estar mais errados.
São as pessoas dos Estados Unidos que são vítimas do que equivale ao roubo chinês em uma escala tão massiva que representa uma das maiores transferências de riqueza da história humana. Se você é um adulto americano ou outro, é bem provável que a China tenha já roubado seus dados pessoais. Em 2017, os militares chineses conspiraram para hackear a Equifax e fugiram com as informações pessoais confidenciais de 150 milhões de americanos - estamos falando de quase metade da população americana e da maioria dos adultos - e como discutirei em alguns momentos, este não foi um incidente independente e casual. Nossos dados não são a única coisa em jogo aqui - assim como nossa saúde, nossos meios de subsistência e nossa segurança.
Chegamos ao ponto em que o FBI está abrindo um novo caso de contra-espionagem relacionado à China a cada 10 horas. Dos quase 5.000 casos activos de contra-inteligência do FBI, actualmente em andamento em todo o país, quase metade está relacionada à China. E neste exacto momento, está trabalhando para comprometer organizações de saúde americanas, empresas farmacêuticas e instituições académicas que conduzem pesquisas essenciais em vários itens. Mas antes de continuar, deixem-me ser claro: isso não é sobre o povo chinês, e certamente não é sobre chineses; quando falo da ameaça da China, quero dizer do governo e do Partido Comunista Chinês.
O Mundo livre deve lembrar-se de três coisas: 1º - Precisamos ser claros sobre a ambição do governo chinês. A China do Partido Comunista Chinês - acredita que está em uma luta geracional para superar o Ocidente. Isso já é preocupante o suficiente. Mas, está travando esta luta não através da inovação legítima, não através da concorrência justa e legal, e não dando aos seus cidadãos a liberdade de pensamento, discurso e criatividade que valorizamos aqui nos Estados Unidos e no mundo dito civilizado; 2º - A segunda coisa que todos precisam saber é o de que a China usa uma gama diversificada de técnicas sofisticadas - desde invasões cibernéticas até corromper insiders confiáveis envolvendo-se até em roubo físico. 3º - Eles foram pioneiros em uma abordagem expansiva para roubar inovação através de uma ampla gama de actores - incluindo não apenas serviços de inteligência chineses, mas empresas estatais, empresas ostensivamente privadas, certos estudantes de pós-graduação, pesquisadores, e uma variedade de outros actores trabalhando em seu nome.
Para alcançar seus objectivos e superar o mundo livre, a China reconhece que precisa dar saltos em tecnologias de ponta. Mas o facto triste é que, em vez de se envolver no trabalho duro de inovação, rouba a propriedade intelectual usando-a depois para competir contra as próprias empresas americanas e no resto do mundo, que vitimou. Estão mirando pesquisas em tudo, desde equipamento militar a turbinas eólicas e até arroz ou sementes de milho. Por meio de seus programas de recrutamento de talentos, como o chamado Programa Mil Talentos, o Partido Comunista Chinês, atrai cientistas para levar secretamente nosso conhecimento e inovação à China, mesmo que isso signifique roubar informações ou violar controlos de exportação e regras de conflito de interesses.
Veja-se o caso do cientista Hongjin Tan, por exemplo, um residente permanente legal chinês e americano. Ele se inscreveu no Programa de Mil Talentos da China e roubou mais de US$ 1 bilhão - ou seja, com um “b” - em segredos comerciais de seu antigo empregador, uma empresa de petróleo com sede em Oklahoma, e foi preso. Há alguns meses, ele foi condenado e enviado para a prisão. Ou, o caso de Shan Shi, uma cientista do Texas, também condenada à prisão no início deste ano. Shi roubou segredos comerciais sobre espuma sintética, uma importante tecnologia naval usada em submarinos. Shi, também, se aplicou ao Programa de Mil Talentos da China, e se comprometeu especificamente a “digerir” e “absorver” a tecnologia relevante nos Estados Unidos. Ela fez isso em nome de empresas estatais chinesas, que finalmente planeavam colocar a empresa americana fora do negócio e assumir-se no mercado.
(Continua…)
As escolhas do Soba T´Chingange
A GUERRA DOS ABSURDOS, DAS RUINAS . Partes I.II.III.IV.V
UCRÂNIA - Espiando algum desdém duma parte do Mundo...
Cronica 3284 - 17.04.2022, no FortVille da Pajuçara de Maceió – Republicação a 31.10.2022 com actualizações
PorT'Chingange
PARTE I - Viver é muito perigoso!…
Nesta guerra da Ucrânia, Putin, está vendendo a alma ao diabo. Está vendendo também a alma dos outros, do Mundo! Viver, que seja só um sentimento de cada vez, dá para ver sim que este mundo está louco! Mas, todos estaremos loucos neste Mundo? Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são mais que muitas, muito maiores e diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça para entender seu total…
Tudo, nem imaginado, sucede acontecendo e o sentir forte da gente de só se puder viver perto dos outros, sem perigo de ódio. Qualquer amor nesta guerra maldita, já é um pouquinho de saúde, um descanso de loucura… Conforme a crença de que Deus está em tudo! Mas tudo se vai vivendo demais, remexendo-se. Tudo o que foi é o começo do que vai vir, toda a gente está num “ai Jesus”… E, aumentando o desamparo da minha vergonha, digo e repito: Viver é muito perigoso!
PARTE II – Reflexão ortogonal!...
Imagine-se que eu fosse sacerdote, e um dia tivesse de ouvir os horrores provocados por Putin em confissão na primeiríssima pessoa. O facto de um morrer em vez do outro e, o de um viver em vez do outro, ou todos morrerem numa fragmentação, assim do nada, então!?
Há gente que morre, gente que luta, há gente que se estilhaça, gente que se apaga e … mire e veja, que tenho medo porque todo o caminho da gente é resvaladiço. Deus resvala? Ah, para não chorar, para no mínimo ter um pouco de felicidade, é preciso sabermos tudo, formar alma, formar consciência porque para penar, melhor não a ter.
Mire? Veja? Debaixo deste extraordinário, mesmo longe, a gente lambe a guerra. E porque Deus resvala, nós no rasto dos misseis, acompanha a morte com drones assassinos sem os poder perseguir… De dia é um horror visível, a noitinha refresca e no escorropichar do frio as labaredas fumegam-nos como se o fôramos um tição lagrimando fagulhas. Não se tem onde se acostumar firmando os olhos - toda a firmeza se dissolve indispondo-se num enjoo sem poder conservar um nojo.. Morreu, enterra!
Mas o mundo fala com tanto sonho desmanchado, que se esfiapa na neblina das nuvens de bombas, no movente frio de Abril… O demónio anda na rua… Quando rezo penso nisso tudo; até na Santíssima Trindade. Eu, padre de confessionário, de faz-de-conta acabei assim nesta tristonha estória: Como já tinha comprado meu pano preto de luto manejável pedi desculpa ao Nosso Senhor, peguei na Kalashnikov e descarreguei toda a minha fúria nele, o Putin
PARTE III – No momento exacto em que espeitava as estrias…
Espiando o Mundo com excepções, esbarrando no arrebentar nas manivelas da vida e, sem a mira certa de enviar um grão de morte ao certo lugar... Espalha-se o terror entre fumaças dançantes nas labaredas de fogo do inferno, de muitos enfeites, de destruição... Entre um e mais outro zumbido e muitos estrondos, dentro daquele quarto, desventrado, ouvia gritos de matar e súplicas de morrer...
Esperando que a guerra não passasse ali de novo, sufoca-se na espera. Ansiado no desespero estrelejava, sentado na beira da mesa com o revólver pronto, ao alcance da mão, com bala na câmara espera-se para matar a guerra. Em último caso para se matar! Caiu num pasmo... Escrever num momento destes? O revólver era o comando no constante revirar no remexer da guerra transpirando medo...
Não sou coisa, nem cão mas, uivo o que me força mesmo a ter ódio da vida, que me leva a ser covarde e corajoso em simultâneo. Háh o que não pode entender nesta hora, isso de ser capaz de se, me matar!... O zum-zum da guerra acontecendo era o que lhe estorvava o direito de pensar... Fui salvo no momento exacto em que espreitava as estrias daquela arma de cano curto! Nome dela, da arma, esueci…
Parte IV - Há dias em que confio em Deus.
- O Provérbios 3:5, 6 do livro sagrado assim o diz! Há razões de sobra para confiar em Deus, pois Seu amor por nós é total. Sendo assim, é tempo de confundir os mísseis e drones de Putin e alterar suas coordenadas para caírem lá fora de portas e, não para onde vão... Sendo assim ando à espera de um milagre que confunda as letras Z de Zorro e V de Vitória e, se matarem lá entre eles...
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e afrouxa, sossega e desinquieta. O que a vida quer da gente, é coragem! O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e ainda mais alegre no meio da tristeza. Pode!?
Pópilas! Só de olhar para ele, o diabo Putin, nele vejo o vulto da guerra. Apesar de tudo o que sabemos sobre Deus, sobre Sua fidelidade, Seu cuidado e amor por nós, ainda assim, às vezes, temos - tenho dificuldades para confiar; este é o caso! E, porque tem que ser assim Dizem os livros! E, não somos nós que fazemos esses livros!
Há dias em que confio em Deus. Então acordo com a doce sensação de que Ele está sorrindo para mim. Mas, em outros, não consigo confiar. Em geral, não volto para casa ao final do dia porque estou nela todo o dia mexendo os pés, cansado de pouco fazer a não ser escrever, e estressado pelo que vejo só porque o não deveria ver, deprimido quando me esqueço de o não estar, sobrecarregado à toa, em verdade! Coisas de velho...
É tão fácil - esquecermo-nos de que Deus é grande e poderoso, de que Ele Se preocupa connosco, supre e resolve nossos problemas. Aí é!? Qualquer dificuldade nos rouba a paz e nos tira o sono. Isto é comum a todos e, por coisa pouca se podermos colocarmo-nos no lugar daquela gente com frio, com fome, sem coisa alguma! Digo para Ele como se o fora ainda candengue, criança...
Posso adivinhar que você ou eu, já passamos por isso sem o querer. Que por vezes, seus dias amanhecem sombrios por semanas. Que de repente, uma nuvem num manto cinzento cai sobre seus dias. E, fica com a estranha sensação de que tem coisas demais para fazer e não vai dar conta de tudo ou nada tem para fazer e, entorpece na pasmaceira.
PARTE V – Espiei o desdém do mundo…
Dois meses de assassinatos na Ucrânia, sob o olhar compassivo do resto do mundo, estamos vendo um "sete de filmagem" de uma guerra ao vivo e ninguém faz nada de concreto para fazer o agressor mudar de ideia. Bem me parece que a ONU deverá ter um braço armado para fazer cumprir suas determinações...Ufa! Por fim lá aparecem armas inteligentes vindas do Ocidente, às mijinhas…
O maior medo da humanidade é abrir a cortina do conhecimento e descobrir que tudo o que acreditava nunca existiu! Tudo o que ouvimos são opiniões e não factos comprovados... Tudo o que vimos são perspectivas, não são verdades ou realidades; dirão que são narrativas – mentiras e mortes andam juntas.
E, quando a noite chega, um qualquer, apaga a luz ao deitar-se, culpa-se de problemas com a família ou algo pior, esquecendo ser o objecto mais precioso do amor Dele, da Natureza. Confiar em Deus não significa que Ele fará sua vontade, significa que você confia que a vontade Dele é a melhor para você. Um dia, não são dias...Aiué, então?! Hó Deus, juro mesmo, acho que Nosso Senhor, vai-te castigar!
Pópilas! Só de olhar para ele, o diabo Putin, nele vejo o vulto da guerra. Apesar de tudo o que sabemos sobre Deus, sobre Sua fidelidade, Seu cuidado e amor por nós, ainda assim, às vezes, temos - tenho dificuldades para confiar; este é o caso! E, porque tem que ser assim Dizem os livros! E, não somos nós que fazemos esses livros!
Todos nascemos mais ou menos errados e imperfeitos, mas só os conscientes e racionais procuram ao longo dos tempos ter consciência dos seus aspectos negativos e aperfeiçoá-los.
O tempo não passa pela amargura mas, a amargura passa pelo tempo… Hoje que chove, aqui e álem, 31 de Outubro de 2022, passados que são mais de oito meses, ainda não chegaram os tais chapéus genuínos protectores dos drones, desses paráguas de anular neutrões ou coordenadas do GPS. A guerra é um negócio.
O Soba T'Chingange
A VIDA É UM DESAFIO - ANDO ENKAFIFADO DE TANTO PENSAR NOS TALIBÂS DE CABUL…
PENSAR, POR VEZES É MUITO PERIGOSO. AMÉRICA, AIUÉ - Crónica 3182 de 18.08.2021
Por T´Chingange no AlGharb do M´Puto
Em momentos de aperto no tempo, ficamos contra, só por ficar! E, suprimimo-nos por vezes mas, muitas vezes somos suprimidos. Sim! Somo-lo por gente materialista, gente de meia-tigela, gente política flutuante. Alguns, muitos, sem consciência e consistência, incompetentes em verdade. Ninguém é de ninguém, na vida tudo passa; vamos fazer o quê? Como gostamos de andar embalados!...
Apercebemo-nos que sim! Há navalhas nos espíritos, gelo nas fisionomias! Será que ando a abusar do cloreto de magnésio! Dessa bulunga que tomo para eliminar os triglicéridos… Tudo anda assim num vai e vem num impossível de conjecturar se a explicação ouvida é falsa ou verdadeira. Agora é Cabul…
Gasto meu tempo a espremer os miolos, compondo, inventando e eliminando e, no final fico sempre a remoer cada frase, com paciência de boi, de burro consumindo-me átoa no tempo! Ando preso a ele por pequenas minúcias. Ouvi dizer: “A Força do Direito deve superar o Direito da Força. Não há nada mais relevante para a vida social que a formação do sentimento da justiça. Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo.
A injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida. O homem que não luta pelos seus direitos tem um viver tumultuado. Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”. Não há nada mais relevante para a vida social que a formação do sentimento da justiça. A justiça, cega para um dos dois lados, já não é justiça.
Cumpre-se por bem enxergar por igual à direita e à esquerda. A mais triste das vidas e a mais triste das mortes são a vida e a morte do homem que não tem coragem de morrer pelo bem, quando por ele não possa viver. Se os fracos não tem a força das armas, que se armem com a força do seu direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o carácter de entidades dignas de existência na comunhão internacional.
Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana-se a si mesma e prepara a sua própria queda”. Se porventura, isto falha, há Talibãs na jogada, pois que, os Talibãs não têm nação - têm um líder que lhes fornece sonhos em pó. Levo meu tempo a espremer os miolos, compondo, inventando e eliminando e, no final sempre fico a remoer cada frase, com paciência de boi, de burro consumindo-me átoa no tempo!
Porquê teve de acontecer, de novo CABUL; Ando preso a ele, no pensamento de pequenas minúcias. Ainda me lembro dos helicópteros serem lançados ao mar em terras de Vietname, Saigão, das falsidades em Angola com a tal de “Emenda Clark”, no Iraque, Irão, Síria, Líbia e agora Afeganistão. É por isso que terei de entrar numa viagem astral mesmo que seja aos solavancos, entrar nas ondas alfa e delta e, sem gravidade atravessar paredes como fazem ou parecem fazer os mágicos … Americanos – grandes amigos!?
O Soba T´Chingange
PNEUMONICA – GRIPE DE 1918 - H1N1
Hoje vou vacinar-me contra a INFLUENZA – 30.03.2020
Peste pneumónica - Doença provocada pela bactéria Yersinia pestis - Peste pulmonar…
Dados científicos do Google
Por
T´Chingange - No Nordeste brasileiro em confinamento social…
COVID 19 - Não é esta a primeira vez que o mundo é assolado por uma pandemia! Recordo meus pais falarem das muitas mortes que sucediam na aldeia da Beira Alta de Portugal. Os recursos e conhecimentos não eram os que hoje, felizmente, temos. É natural que andemos com medo para não dizer aterrorizados mas, teremos de colocar o cérebro a trabalhar na forma mais optimizada sem nos deixamos escorregar para uma paranóia incontrolável. Como já disse por várias vezes, não podemos morrer de véspera! Calma! Temos de nos entreajudar…
Para manter o ânimo naqueles difíceis anos da Primeira Guerra Mundial, os censores minimizaram os primeiros relatos de doenças e sua mortalidade na Alemanha, Reino Unido, França e Estados Unidos. Os artigos eram livres para relatar os efeitos da pandemia na Espanha, que se manteve neutra, como a grave enfermidade que acometeu o rei Afonso XIII.Tais artigos criaram a falsa impressão que a Espanha estava sendo especialmente atingida. Consequentemente, a pandemia tornou-se conhecida como "gripe espanhola”.
Os dados históricos e epidemiológicos são inadequados para identificar com segurança a origem geográfica da pandemia, com diferentes pontos de vista sobre sua origem. Hoje muito se fala sobre o inicio da CORONAVIRÚS como sendo na CHINA no mês de Setembro de 2018; muito mais se dirá trazendo à tona acusações por via da politica introduzida por Mao Tsé-Tung; politica essa que levou o país a passar muita fome e, consequentemente levarem o povo Chinês a ter hábitos alimentares nada convencionais e condenáveis pelo mundo Ocidental.
Eles, por via da fome, foram obrigados a comer morcegos, cobras, lagartos e até ratos muito portadores de vírus. Nesses tempos que perduraram aos dias de hoje, lá na China, tudo o que mexe é comível; não há uma certificação fitossanitária para respaldar a postura costumeira dum povo que para além do mais, alguns dizem também terem hábitos antropofágicos. Nunca eu enveredei por esta via embora tenha recebido dezenas de fotos com corpos humanos a serem esquartejados.
Dizem alguns serem estes surtos fruto de experiências laboratoriais colocando o Ébola junto de outras epidemias zonais e também aqui, não descarto que assim seja - sim! Provavelmente algo fugiu do controlo dos muitos laboratórios civis e militares, muitas conjecturas decerto sairiam de nossas mentes trazendo à baila guerras biológicas - O certo é que eu, não acredito nos homens – mais, não tenho o direito de o dizer porque, também estamos muito cheios de teorias de conspiração e ….
Sempre descartei isto como inverossímil mas, o certo é de que vi em muitas fotos de recente data, comerem carne humana assada numa qualquer grelha como quem come costeletas de boi; não quero acreditar, simplesmente! Houve alegações de que a pandemia designada de GRIPE se originou nos Estados Unidos. O historiador Alfred W. Crosby afirmou em 2003 que a gripe se originou no Kansas, e o popular autor John Barry descreveu o Condado de Haskell, Kansas, como o ponto de origem em um artigo em 2004. Também foi declarado pelo historiador Santiago Mata em 2017 que, no final de 1917, já havia uma primeira onda da epidemia em pelo menos 14 campos militares dos Estados Unidos.
Um estudo de 2018 com lâminas de tecido e relatórios médicos liderado pelo professor de biologia evolutiva Michael Worobey encontrou evidências contrárias à hipótese da doença se ter originado no Kansas, pois os casos no local eram mais leves e ocorreram menos mortes em comparação com a situação na cidade de Nova Iorque no mesmo período. O estudo encontrou evidências através de análises filogenéticas de que o vírus provavelmente tinha uma origem norte-americana, embora não fosse conclusivo. Ademais, as glicoproteínas da hemaglutinina do vírus sugerem que isso ocorreu muito antes de 1918 e outros estudos sugerem que o rearranjo do vírus H1N1 provavelmente ocorreu em ou por volta de 1915.
A gripe espanhola, também conhecida como gripe de 1918, foi uma pandemia do vírus influenza incomummente mortal. De Janeiro de 1918 a Dezembro de 1920, infectou 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época. Estima-se que o número de mortos esteja entre 17 milhões a 50 milhões, e possivelmente até 100 milhões, tornando-a uma das epidemias mais mortais da história da humanidade. A gripe espanhola foi a primeira de duas pandemias causadas pelo influenzavirus H1N1, sendo a segunda ocorrida em 2009, bem em nossa actualidade.
A maioria dos surtos de gripe mata desproporcionalmente os mais jovens e os mais velhos, com uma taxa de sobrevivência mais alta entre os dois, mas a pandemia de “gripe espanhola” resultou em uma taxa de mortalidade acima do esperado para adultos jovens. Os cientistas ofereceram várias explicações possíveis para esta alta taxa de mortalidade. Algumas análises mostraram que o vírus foi particularmente mortal por desencadear uma tempestade de citosinas, que destrói o sistema imunológico mais forte de adultos jovens.
Por outro lado, uma análise de 2007 de revistas médicas do período da pandemia descobriu que a infecção viral não era mais agressiva que as estirpes anteriores de influenza. Em vez disso, asseveraram que a desnutrição, falta de higiene e os acampamentos médicos e hospitais superlotados promoveram uma superinfecção bacteriana, responsável pela alta mortalidade.
O Soba T´Chingange
NAS FRINCHAS DO TEMPO - 17.04.2019
Por
T´Chingange - No Nordeste brasileiro
A ficção e a realidade serão coisas poucas se considerarmos que só somos uma ilusão. Tudo morre e, tudo revive em tempo que lhe é seu. Ontem assisti com imensa pena ao quase fim da Catedral de Notre Dame de Paris, uma obra de arte, monumento tão velho como a criação de Portugal, ou quase! Em 1139, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se Rei de Portugal com o apoio das suas tropas.
A Catedral Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus; situa-se na ilha da cidade de Paris, rodeada pelas águas do rio Sena. Entre estas datas há exactamente 24 anos de diferença - quase nada no contexto do Universo.
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Estive ali no ano de 2009, dez anos atrás e, pude apreciar desde o rio Sena a majestade daquela obra secular. Rio acima, rio abaixo pude apreciar o quanto tudo era belo. Fiquei muito triste ao ver aquelas labaredas queimando tão riquíssimo património; doeu, ver seu pináculo rendado acima da cúpula, cair rodeado das chamas vermelhas.
Interroguei-me do porquê de não haver ali automatismos para se apagar tal incêndio. Provavelmente até há, mas foi dito que estava em curso uma restauração, obras de conservação. Se foi ou não erro humano, o certo é que algo falhou e este descaso a ser assim, não deveria ter acontecido. Ouvi dizer que o ataque às chamas deveria ser cauteloso por via da água alterar as propriedades das velhas pedras podendo fragmentá-las em areia.
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É lógico pensar-se que as fracturas surgem pelas grandes variações térmicas mas, sabendo nós haver outros químicos alternativos repetimos o caso com demasiados talvez. Daqui poder dizer-se que até as pedras, no tempo se desfazem em desertos. Desertos que cada vez mais se estendem no mundo que habitamos - a Terra.
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Também daqui dizer-se que efectivamente somos uma ilusão e, só enquanto o somos! Tenho tomado consciência no tempo que é este "agora" que importa e, é neste agora que devemos dizer o que temos para dizer. Porque tal como uma infinidade de pontos formam uma recta, tudo terá sequência se se der sinal de existir adicionando um ponto à recta. Sabemos que o alinhamento de um azimute ou rumo só é definido por um terceiro ponto colinear
Sendo assim nos contactos que tenho na forma de gente, são poucos a assumir esta equação reduzida da recta (y = mx + c).
Isto porque e, principalmente vivem uma ilusão de vida que é a sua. E, porque não se assumem dizendo o que pensam, porque alguém supostamente pode julgar incorrecta ou não gostar.
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Quantos MAS existem em nossas vidas tão formuladas ou formatadas em normas, em paradigmas, em dogmas esquecendo-se que num amanhã tudo pode acabar ou acaba mesmo!
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Notre Dame decerto, irá renascer para se perpetuar nossa vontade de fazer, de fazer querer ou tão somente ver. Uma aranha que faz a sua teia, tem a intenção de apanhar uma mosca, quer tenha ou não consciência desse resultado - É esse o sentido da teia. O cérebro humano evolui segundo o mesmo conjunto de regras que a teia da aranha.
Cada decisão tomada por um ser humano possui sentido, naquela primeira intencionalidade, o desenrolar da estória obedece apenas às leis gerais do Universo. Cada evento é aleatório ou alterado, na probabilidade de eventos posteriores. Quem se seguir a mim, por favor apague as luzes.
O Soba T´Chingange
EM TEMPO - ADENDA POR Maria Joao Sacagami
:::11.1
Vou fazer dois reparos ao teu texto de que gostei por demais. O primeiro diz respeito a quem Notre Dame foi dedicada. Foi construída pelos Templários, que encontraram em suas andanças pelo Oriente Médio documentos que hoje jazem (esse é o termo, dado que estão profundamente enterrados) no Vaticano, e que apoiados por tais documentos se tornaram os Guardiões de um Segredo relacionado com Jesus e Maria Madalena. Mais propriamente, foram os guardiões do segredo de Maria Madalena, a quem veneravam como a Grande Senhora. Seus mais ferozes perseguidores, os Dominicanos, são hoje os Guardiões.
:::11.2
Seus seguidores, os maçons ou livre pedreiros, construíram a Catedral de Paris e outras na Europa, orientados pelos ensinamentos de grandes mestres pedreiros e da arte dos vitrais. Nas paredes e detalhes de Notre Dame foram embutidos milhares de símbolos. Um deles o duplo M que se vê em vários desses espaços chamados sagrados, MM, não significam Mãe Maria mas Maria Madalena. A Virgem Negra, porquanto oculta, portadora dos conhecimentos e rituais antigos. Tão antigos quanto os conhecimentos e rituais praticados nesses locais, antes que outros templos fossem erguidos. Uma das razões para a escolha do local aliás, sempre foi o fato de anteriormente terem sido templos dedicados à Grande Mãe.
:::11.3
O segundo diz respeito ao que se perdeu. Além da simbologia e das técnicas que nos são hoje desconhecidas, perderam-se ornamentos e estruturas criadas de forma específica para auxiliarem a repercussão dos sons dos cânticos e órgão, que iriam influenciar as emoções e pensamentos dos que entravam na Catedral. Cada um deles trabalhado intencionalmente para emitir o som em ondas que reverberam em formas geométricas.
:::11.4
A Cimática, ainda que seja uma ciência recente, estuda essas ondas e formas, assim como o resultado sobre o equilíbrio humano. Estudava essa como estuda outras Catedrais. As ondas geradas criam aberturas sensoriais que permitem uma elevação extraordinária de pensamento e emoção, e quiçá portais de acesso espiritual, facilitado também pelo fato de ter sido a Catedral construída sobre um manancial de água, tal como os templos que a antecederam.
:::11.5
Ela foi reconstruída antes. E muito se perdeu. Mas não tanto quanto nos nossos dias em que as pessoas (engenheiros e arquitetos) que se envolverão com o processo, não possuem uma pálida ideia do que ali estava ancorado. E, possivelmente, nem se importam.
Notre Dame de Paris, infelizmente, nunca mais será a mesma.
Maria João Sacagami
CONHECER O BRASIL – Recordar o que são os TROPEIROS
- Parte TRÊS … 19.03.2019
TROPEIRO, o herói, quase um bandeirante que enfrentava onças. SERTANEJO com lagartos e carcarás nas bordas dos caminhos ou lodaçais secos que nem tabletes de chocolate…
Por
T´Chingange – No Nordeste do Brasil
Numa sã convivência, é meu hábito relembrar os velhos tempos dando a conhecer a alguns aquilo que foi ou ainda o é, a maneira de se viver, os hábitos e alguns costumes fora de portas habituais aos demais, brasileiros, portugueses, sul-africanos e, ou angolanos. Esta iniciativa é acarinhada por uns e considerada foleira para outros mas, não virá mal ao mundo considerar ou não, outros conceitos!
Tenho uma amiga, minha empregada ugandesa, que nasceu em Campala que sempre fica extasiada com meus contos de cordel, minhas estórias encantadas do Xingó, do Xingrilá ou coisas do sertão africano, terra da qual ela tem muita saudade…Há entre os meus amigos um engenheiro especialista de obras feitas e carris paralelos de trem ou comboio, que sempre surge dando uma de sabichão, falando palavras de Domingos e quase desconsiderando minhas formas de expor. Nem se lembra ele, que fui eu que lhe ensinei a calcular volumes de terras, entender e ler os perfiz e, até saber na perfeição qual a função das solipas.
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Falando de tropeiros, sua figura ensimesmada, soturna, seria pouco integrada ao amanho do campo e, menos ainda à balburdia das cidades. Um pequeno artigo de jornal, com este mesmo nome, intitulava de “transportes arcaicos” recuperando-o como elo de aproximação entre o mundo rural e urbano, um carteiro portador de notícias variadas e recados, Novos modismos de caminhantes com gosto pela natureza, patrulheiros ou pombeiros modernos a comparar com os actuais aventureiros ou escuteiros e à semelhança das criações de Robert Baden-Powell
Ter em conta que Baden-Powell aproveitou e adaptou suas experiências na Índia, na África entre os Zulus e outras tribos do sul da África e as guerras dos bóeres; Estes colonos de origem holandesa e francesa, opuseram-se ao ao exército britânico, que pretendia apoderar-se das minas de diamante e ouro recentemente encontradas naquele território. Em 1896 dirigiu uma expedição contra os Matabele em Rodésia. Desconfio bem que este novo conceito de estar também passou pelas áreas dos Pampas e Cisplatina.
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Todos estes modismos serviram para educar e adestrar os rapazes, a serem espartanos, antigos bretões, ou peles-vermelhas; Também aqui encaixam perfeitamente os tropeiros do Brasil. Procedimentos que foram renovados por Hitler com sua juventude higienista ou mesmo a Mocidade Portuguesa do tempo de Salazar em Portugal. Estes procedimentos com valores ao culto foram-se deteriorando no tempo pelo surgimento dos jogos virtuais, computadores e robótica que, cada vez se agudiza em nossa sociedade, de forma tão globalizada pelos jogos de mata-mata…
Não é de admirar o que hoje se vive um pouco por todo o mundo: jovem que surgem apetrechados para a guerra e matando, simplesmente matando sem um proposito, como um jogo! Mas e, quanto aos tropeiros, foi nos lombos das mulas que a maior parte da produção agrícola chegou aos portos, para exportação ou consumo interno; isto alastrou-se por todo o Brasil. Em meados do século XIX, as tropas de mulas, foram um avanço no transporte do açúcar; cada mula podia carregar com sacos entre os sessenta e oitenta quilos.
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Em Minas, sem saída para o mar nem caminhos fluviais, todo o comércio era feito por mulas, inclusive o de produtos de difícil transporte, como o vidro. Por via deste s itinerários muares, surgiram estalagens nos caminhos, rústicos barracões abertos dos lados e sustentados por pilares. Ao redor destas infraestruturas acolhedoras, criaram-se roças de milho, plantio de feijão e comércio de outros géneros alimentares, vendas de tecidos e coisas a granel; sapatarias e afins de vestir com coiros e outros produtos da terra.
Os núcleos de população iam surgindo com necessidades de escolas, barbearias, ferradores, drogarias e casas de pasto. A partir de meados do século XIX, as topas de mulas sofreram a concorrência das carroças que se faziam locomover em picadas, como a estrada de Santa Clara, pioneira com seus 170 quilómetros ligando a colonia de Filadélfia, em Minas Gerais ao litoral, iniciativa de Teófilo Ottoni e a União Indústria, ligando Petrópolis a Juiz de Fora.
As estradas foram surgindo macadamizadas com pedra britada, aglutinada e comprimida. Surgiram as pontes e aquedutos em rios ou pequenos córregos com manilhas manufacturadas em novos estaleiros, os percursores da Odebrecht com novas engenharias misturando interesses com sabedoria financeira, corruptelas e manobradores de interesses dando gasosa como suborno e formas sociais criadoras de inveja, poder e manobrismo nas adjudicações; mais valias e caixa dois e até caixa três adulterando nossas vidas e criando falcatruas bancarias – a crise e o escambau como se diz aqui entre os vendedores camelós; práticas bem dificel de se mudarem num Brasil que fez da corrupção um esquema modelo de gestão.
Claro que tiveram de criar estações de muda, gabinetes de recursos humanos, um jeitinho daqui e outo de acolá e a necessidade de prisões para nela meterem os ladrões de alto coturno, descamisados e outros inocentes injustiçados. Pois! Sugiram as pontes metálicas, a industria dos interesses, o juro, os altos salários, os salafrários e vendedores da sorte, do bicho e da sogra - Também as ferrovias, as ciclovias, o lazer e os motéis de beira de estrada com Boralá, o Cêksabe, o fodaki entre outras inventações muito peculiares. Um putedo carnavalesco de durar muito mais mais do que quatro entrudos…
FIM
O Soba T´Chingange
TEMPOS DE USUCAPIÃO – Compreender o que é uma Offshore (paraíso fiscal)… O termo vem dos tempos dos corsários que saqueavam os mares e depositavam a pilhagem off-shore (fora da costa).
Malamba é a palavra
Por
Não muito longe do mar, cheirando a primavera fiz sementeira num pedaço de meu pecúlio, e foram salsa, alface, coentros, rúcula, hortelã, beldroegas e rabanetes. Com os demais sentidos ondulando pelos montes revejo-me em andanças entre soagens, pimpilho, e magarça misturada com as belas cores da forragem, flores de Abril em plena estepe alentejana. Vindo recentemente dos mares quentes do Nordeste brasileiro deparo-me no M´Puto com novos desafios que, por força da estória por escrever, terei de caminhar do jeito que me é possível contestando os rolos da vida que não deveriam ser tantos.
Limpando os chinelos, já na sala, faço uma busca na Wikipédia por modo a entender o que são esses paraísos fiscais designados de offshore; dei-me conta que o mundo está metido numa camisa com sete varas e meia, pois que isto tem muito de periclitante. Irei tentar resumir dizendo que são contas bancárias anonimas abertas em países ou territórios carecidos ou ávidos de ganhar com o dinheiro de empresas ou milionários de outros países. O intuito é o de pagar-se menos impostos do mono que se pagaria em seu país de origem. O termo vem dos tempos dos corsários que saqueavam os mares e depositavam a pilhagem off-shore (fora da costa).
E, como isto tem muito a ver com piratas estas facilidades surgem normalmente em ilhas tais como as Bermudas, Jersey, Ilhas Cayman, Madeira, Gibraltar e Berlengas. Como os lucros são bem chorudos, alguns países continentais, como o Grão-Ducado do Luxemburgo, o Principado de Mônaco, a Holanda entre outros meio dissimulados, também se permitiram a esta engenharia, usando esquemas legais diferentes ou diferenciados dos demais, tretas de engnação a gente que paga ao fisco para fazer os ricos mais ricos. As “offshore company” situam-se fora do país de domicílio de seus proprietários, não ficando sujeitas ao regime legal vigente como IVA e demais taxas que a todos sobrecarregam. E nitidamente uma desregularização na economia de qualquer país. Mas os politicos de primeira linha passam ao lado disto.
É curioso as contas abertas sucederem maioritariamente em países de legislação britânica, usando o conceito jurídico de trust Trust law, originário da common law inglesa e que foi trazido para a Inglaterra pelos cruzados. O conceito de trust refere-se a uma relação em que a propriedade é mantida por uma parte, em benefício de outra; uma pessoa física ou jurídica detém a titularidade de um bem (intangível ou tangível), em benefício de outrem. Tal expediente é usado por quem pretende ocultar a identidade do verdadeiro dono do negócio. A Ingaterra sempre promoveu os corsários a "Sir"; historicamente, o título de senhor indicava e assim continua, a superioridade de alguém em relação aos demais cidadãos.
Nos países que adoptam o Direito Romano, como Portugal, tal artifício é substituído pela criação de fundações ou observatórios que, formalmente, são proprietárias de bens. Os bancos têm conhecimento apenas do nome dos trustes (ou seja, dos administradores ou procuradores) das contas ou dos gestores da fundação, ignorando completamente quem seja o real beneficiário do dinheiro depositado. Assim, mesmo que haja determinação judicial, é impossível que esses bancos forneçam informações sobre quem são os proprietários do dinheiro depositado nessas contas.
Quer-se-dizer com isto que o pequeno cidadão, sai prejudicado nesta relação pagando pelos ricos que têm sempre um batalhão de advogados para fugir entre os pingos da chuva. Esta é a revolta que nos faz querer revirar o mundo! Já o Papa Bento XVI estava preparando uma encíclica que teria um capítulo especial intitulado "Fraude e Fisco". Estabeleceria condenação moral aos fraudadores e aos paraísos fiscais que se abrem à ocultação de patrimónios ilícitos. Mas, tudo ficou por aí.
Bento XVI já havia estabelecido como "moralmente inaceitável" a conduta de pessoas que transferem, para fraudar o fisco e deixar de recolher tributos, parte do seu património para paraísos fiscais ou "zonas off-shore". Mesmo assim o Vaticano estado envolveu-se em práticas similares. Se isto não é lavagem de dinheiro, terão de nos explicar muito bem o que agora se passa com o “Panamá papers”
O Soba T´Chingange
EUROPA - ENGENHARIA FINANCEIRA - Para ler com tempo! - Assim vai esta EUROPA a cair aos pedaços... (noticia atrasada, só como como indiciadora dos paraísos fiscais)
Holanda: um cínico paraíso fiscal
Vicenç Navarro* ::: Um artigo de um catalão* - merecedor de leitura. A pessoa em causa, prejudicou com imensa perfídia (não só aos espanhóis e gregos...). Das empresas Portuguesas para já, que me lembre temos a Sonae e a Jerónimo Martins.
Jeroen Dijsselbloem** – Nome do ministro holandês que pressionou Espanha e Grécia para adoptarem as medidas de austeridade tem transformado a Holanda num grande paraíso fiscal. Qualquer leitor que tenha seguido de perto as notícias sobre a Grécia recordará que uma figura crucial da imposição das políticas de austeridade ao povo grego, as que tiveram um impacto devastador para aquele país, foi o Presidente do Eurogrupo, o ministro da Fazenda da Holanda, o Sr. Jeroen Dijsselbloem, que liderou o ataque (e não há outra forma de descrever o que ele fez) contra a Grécia, forçando o país a aplicar as receitas neoliberais, que causaram dano, não só às classes populares gregas, mas às de todos os países – incluindo a Espanha – cujos governos adoptaram as mesmas receitas.
Tal personagem foi especialmente duro nas exigências fiscais, acusando o governo do Syriza de não fazer o trabalho que tinha que fazer, ou seja, recolher fundos públicos para pagar as dívidas herdadas do governo conservador liberal anterior. E este mesmo senhor vem pressionando o governo espanhol, com extrema insistência, para que faça mais cortes e ajustes do gasto público, aplicando as mesmas políticas públicas que causaram efeitos danosos ao povo grego, liderando o sector mais duro do Eurogrupo, conformado pelos ministros de Economia e Finanças dos países da Zona Euro, que ele preside. Depois da Grécia, Dijsselbloem escolheu a Espanha como seu alvo principal exigindo cortes de nada menos que de 9 bilhões de euros, que desmantelariam ainda mais o já bastante subfinanciado Estado de bem-estar espanhol.
A Espanha é um dos países com mais baixo gasto público social por habitante entre os quinze mais importantes países da União Europeia, em saúde, em educação, em pré-escolas, em serviços domiciliários, em moradia social, em serviços sociais e um longo etc. Mas tal personagem colocou como prioridade um trabalho para que esse gasto seja ainda menor – segundo ele, o deficit público da Espanha é hoje o maior problema o país tem, ponto de vista que, por certo, é amplamente sustentado pela maioria dos economistas neoliberais, os quais possuem grande projecção mediática nos meios de informação e persuasão espanhóis (incluindo os catalães).
Quem é este personagem, o Sr. Dijsselbloem?
O que não se sabe – porque não se publica em nenhum dos maiores meios de informação – é quem realmente é este senhor. Esse personagem jogou um papel crucial no trabalho de transformar a Holanda num paraíso fiscal onde as maiores empresas europeias (incluindo algumas espanholas) e norte-americanas evitam pagar seus impostos nos países onde se realiza a produção, a distribuição ou o consumo dos seus produtos. A política impositiva desse país está desenhada para atrair as companhias multinacionais, que estabelecem suas sedes na Holanda. As vantagens fiscais e subsídios públicos, assim como seu tratamento favorável às rendas do capital, são bem conhecidas no mundo financeiro e empresarial.
Isso explica que existam muitas companhias que estabelecem sua sede na Holanda (desde a mineira canadense Gold Eldorado à estadunidense Starbucks, a lista é enorme). Na verdade, algumas dessas companhias possuem na Holanda somente um endereço postal, sem sequer um edifício de referência, como é o caso dos grupos musicais Rolling Stones e U2, do Sr. Bono Vox, que se fez famoso e rico supostamente defendendo os pobres do mundo. Muitos desses benefícios fiscais e subsídios, assim como as transacções financeiras, não têm transparência, e até mesmo os membros do Parlamento holandês não têm acesso a essa informação.
É surpreendente como a Holanda, porém, não aparece na lista de paraísos fiscais. E isso se deve à activa mobilização da coalizão governante na Holanda, formada pelo partido social democrata, ao qual pertence o ministro da Fazenda, o Sr. Dijsselbloem, dirigindo a política económica e financeira do país, e pelo partido radical de directa, os quais aprovaram juntos uma lei no ano de 2013, que indica que a Holanda não é um paraíso fiscal, por mais que se pareça. Assim, o governo holandês praticamente proibiu o uso de tal termo, o que não foi um obstáculo para que esse mesmo governo apoiasse a realização de seminários para empresários estrangeiros (realizados em países estrangeiros, a Ucrânia foi o último deles) para lhes ensinar como evitar pagar impostos na Holanda.
Como bem indica o estudioso economista David Hollanders, a Holanda é um exemplo clássico e ilustrativo sobre o que é um paraíso fiscal. Ele aponta, em um de seus estudos, que há 12 mil empresas (que fazem circular um total de 4 bilhões de euros) que possuem uma sede postal na Holanda, que incluem 80% das cem maiores empresas do mundo e 48% das maiores companhias que aparecem na revista Fortune.
Entre tais empresas com sedes holandesas, estão empresas portuguesas, espanholas (como a empresa que se beneficiou da privatização da empresa pública Aigües Ter Llobregat, realizada pelo governo da Catalunha), gregas e outras, o que significa que Grécia, Espanha, Portugal e outros países deixam de arrecadar impostos (milhões e milhões de euros) e que os cofres desses Estados perdem dinheiro devido às políticas aprovadas pelo governo holandês, políticas essas que tiveram como um dos principais responsáveis justamente o Sr. Dijsselbloem, o mesmo personagem que acusa a Grécia e a Espanha de apresentarem excessivos deficits públicos, os quais talvez não existiriam se as grandes empresas pagassem os impostos que deveriam pagar se não tivessem suas sedes fora do país, em países como a Holanda. Portanto, este senhor foi um dos que favoreceu essa situação, a qual ele agora condena.
Sabe-se que o Sr. Jean-Claude Juncker***, hoje Presidente da Comissão Europeia, é outro personagem que fez o mesmo quando foi presidente e ministro da Fazenda de Luxemburgo, outro paraíso fiscal onde um grande número de empresas internacionais, incluindo espanholas, possuem sua sede. O Sr. Jean-Claude Juncker também é dos que usa todos os meios para pressionar em favor da aplicação de políticas de austeridade na Grécia e na Espanha. Mas não se sabia tanto desta outra figura, o Sr. Dijsselbloem. O cinismo e a indecência – para não dizer falta de ética - ambos os sujeitos alcançam níveis sem precedentes. E esta é a Europa à qual nós pertençamos.
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*…..Vicenç Navarro - Catedrático de Economia Aplicada na Universidade de Barcelona. Professor de Ciências Políticas e Sociais na Universidade Pompeu Fabra de Barcelona e professor de Políticas Públicas na The Johns Hopkins University (Baltimore, EUA).
**…..Jeroen René Victor Anton Dijsselbloem é um político Holandês do Partido do Trabalho. Actualmente é Ministro das Finanças dos Países Baixos e presidente do Eurogrupo.
***….. Jean-Claude Juncker é um político luxemburguês, tendo sido o primeiro-ministro do Luxemburgo, de 20 de janeiro de 1995 até dezembro de 2013
As Opções de T´Chingange
PARA REFLECTIR ... Fábula europeia... Isto está acontecendo no Brasil !!!
Presidente Emilio G. Medici - 13Nov 1969 - "Não uso critérios políticos ou regionalistas, não pago dívidas eleitorais que não precisei contrair, não tenho a vocação do favoritismo e da cortesia no exercício de meu dever e me declaro incompetente na mecânica da composição, do conchavo, da barganha. Compromisso, só os tenho com a minha consciência e com o futuro de meu país".
Eu diria que já é uma fábula Brasileira. É só converter imigrantes para usuários das Bolsas Família, e outras que tais… Da narrativa de um cidadão europeu:
Comprei uma casinha, destas de alimentar pássaros... Pendurei-a na varanda e a supri com ração. Ficou uma beleza, carinhosamente não deixei faltar as sementinhas. Dentro de uma semana, tivemos centenas de aves que se deleitavam com o fluxo contínuo de comida livre e facilmente acessível. Mas, então, os pássaros começaram a construir ninhos nas beiras do pátio, acima da mesa e ao lado da churrasqueira. Depois veio o cocô. Estava em toda parte: nas cadeiras, na mesa… em tudo! Algumas aves mudaram até de ideia. Tentavam-me bombardear em voo de mergulho e me bicar, apesar de eu ser seu benfeitor.
Outras aves faziam tumulto e eram barulhentas. Elas se sentaram no alimentador e a qualquer hora exigiam ruidosamente mais comida quando esta ameaçava acabar. Chegou uma hora que eu não conseguia mais sentar na minha própria varanda. Então, eu desmontei o alimentador de pássaros e em três dias acabaram indo embora. Eu limpei a bagunça e acabei com os ninhos que fizeram por todos os lados.
Assim tudo voltava ao que costumava ser … calmo, sereno… e ninguém exigindo direitos a refeições grátis. Agora vamos ver… E o remetente da história conclui: -Nosso governo dá a comida de graça a quem precisa, habitação subsidiada, assistência médica e educação gratuita; permite que qualquer pessoa nascida aqui receba automaticamente a cidadania. Aí os ilegais chegaram às dezenas de milhares. De repente, os nossos impostos subiram para pagar os serviços gratuitos; pequenos apartamentos estão abrigando cinco famílias; você tem que esperar 6 horas para ser atendido numa emergência médica; seu filho, cursando o segundo grau, está a procura de outra escola, porque mais da metade da sua classe não fala a nossa língua.
As caixas de cereais matinais agora vêm com rótulos bilíngues. Sou obrigado a usar teclas especiais para poder falar com o meu banco no nosso idioma e a ver pessoas estranhas acenando bandeiras, que não são a nossa, e as ouvir berrando e gritando pelas ruas, exigindo mais direitos e liberdades gratuitas. É apenas a minha opinião, mas talvez seja hora de o governo desmontar o alimentador de pássaros. Se você concordar, passe adiante; se não, simplesmente continue limpando o cocô! Bom, foi ele que escreveu...
O Soba T´Chingange
TEMPOS QUENTES - COISAS POLÉMICAS QUE LI NO FACE… CAUCASIANOS - CAFUSOS - CIGANOS -ROMENOS, TUDO AO MOLHE - POLITICOS E LARÁPIOS.
Por
T´CHINGANGE - Cidadão do Mundo - Nasceu em águas internacionais num vapor chamado Niassa ao largo de Angola.
Ferro Rodrigues enquanto ministro da Segurança Social do governo de António Guterres, foi o responsável pela criação do rendimento mínimo que foi e continua a ser atribuído na sua maioria a indivíduos cuja etnia é oriunda do norte da Índia, e que desde o reinado de D. Afonso II, que existe um decreto para a sua expulsão de Portugal, por serem pessoas NON GRATAS neste país, pois que, a sua principal actividade é nocturna dedicando-se á apropriação dos bens alheios e, nunca contribuíram para o fortalecimento da nossa segurança social absorvendo a maior parte das nossas contribuições, na forma de subsídios.
São uma espécie protegida em detrimento daqueles que trabalham no dia-a-dia e em cada dia que passa, vêm a sua identidade ser-lhes retirada, quer na forma de expropriação da habitação, quer através de penhora de reformas e salários, sendo atirados para a pobreza extrema. Em tempos de Oliveira Salazar, existia pobreza sim, porque a conjuntura mundial assim era, mas não assistíamos ao descalabro da nossa economia em prol de gente marginal.
De recordar que está consagrado na constituição o direito á habitação a todo o cidadão e que a Seg. Social e Ministério das Finanças colocam diariamente famílias a dormir na rua, com expropriação da habitação, na maior parte das vezes por dívidas ridículas ou até inexistentes. E a isto, não podem os salteadores do Portugal de hoje, chamarem de prática democracia?
Com tudo isto, estes do molhe com políticos e deles dependentes, larápios e gente cafuza, ainda têm o descaramento de se sentirem ofendidos quando alguém, por indignado, tenha a coragem de os deter por indícios claros de riqueza ilícita.
CAFUFUTILA:- Farinha de mandioca torrada misturada com açúcar. Do Kimbundo de Angola (kifufutila); daquela que quando se fala de boca cheia se lança perdigotos.
O Soba T´Chingange
CINZAS NO TEMPO - Primeiro-ministro, Alexis Tsipras, avisou que escolha seria entre o acordo com os credores e a bancarrota e a saída do euro.
As escolhas de Kimbolagoa
O Parlamento grego aprovou esta quarta-feira à noite o acordo com a zona euro para um terceiro plano de resgate, com 229 votos a favor, 64 contra e seis abstenções.
Fonte: Renascença
O programa com mais medidas de austeridade e reformas polémicas em vários sectores recebeu "luz verde" dos deputados após várias horas de intenso debate. Entre os deputados que votaram contra está o antigo ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, que esta quarta-feira comparou o acordo a um "novo Tratado de Versalhes". O ministro da Energia, Panagiotis Lafazanis, e a presidente do Parlamento, Zoe Konstantopoulou, também rejeitaram o entendimento. Um total de 39 deputados do Syriza e dos Gregos Independentes, os partidos da coligação no poder, rejeitaram o acordo com as instituições internacionais, avança a comunicação social grega.
À saída do Parlamento, o ministro da Energia disse aos jornalistas que continua a apoiar o Governo, apesar do voto contra, e não defende a realização de eleições antecipadas. Panagiotis Lafazanis admite colocar o lugar à disposição, se for essa a vontade do primeiro-ministro. Tsipras não se demite. Remodelação pode avançar. O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, considera que tem condições para continuar no cargo apesar da contestação interna, avança fonte oficial do Governo à comunicação social grega. Tsipras acredita que vai conseguir manter a unidade do executivo e admite contar com o apoio de deputados da oposição, quando for necessário.
Em cima da mesa poderá estar uma eventual remodelação governamental, para afastar os ministros "rebeldes" e descontentes com o acordo e o rumo seguido pela liderança de Tsipras. Num último apelo dramático no Parlamento, o primeiro-ministro pediu esta quarta-feira responsabilidade aos representantes dos vários partidos. A escolha seria entre o acordo com os credores e a bancarrota e a saída da moeda única, alertou. “Nós não acreditamos no acordo, mas somos obrigados a adoptá-lo”, afirmou o chefe do Governo de Atenas.
Tsipras acredita que não perdeu o apoio da sociedade grega e nem vai perder esta quarta-feira à noite o apoio do Parlamento. O que acabou por se confirmar. Na sua intervenção perante os deputados, o primeiro-ministro afirmou que o alívio da dívida da Grécia, como defende o Fundo Monetário Internacional (FMI), é a única saída para a crise dos últimos anos. Enquanto os deputados debatiam a proposta de acordo com os credores, a praça Sintagma, em frente ao Parlamento, foi palco de confrontos entre a polícia e manifestantes anti-sistema e anti-austeridade, que resultaram em pelo menos meia centena de detenções. A autorização do Parlamento grego era o passo que faltava para o terceiro resgate avançar. O acordo entre o Governo de Atenas e os restantes países da zona euro foi alcançado na segunda-feira de manhã, após uma cimeira de 17 horas.
O terceiro resgate financeiro à Grécia dos últimos seis anos poderá chegar aos 86 mil milhões de euros, de acordo com as mais recentes estimativas dos credores internacionais. Aumento de impostos, reforma do sistema de pensões com aumento da idade da reforma e possíveis cortes, cortes na despesa do Estado, plano de privatizações no valor de muitos milhões de euros, liberalização da economia e recapitalização dos bancos são algumas das condições do novo programa. O acordo ainda tem de ser aprovado pelos parlamentos de cinco países da zona euro. O próximo passo deverá ser um programa-ponte, de cerca de sete mil milhões de euros, para que a Grécia possa pagar empréstimos em atraso ao FMI e ao Banco Central Europeu.
As Opções de T´Chingange
CINZAS NO TEMPO - Depois do "cartão vermelho" ao acordo com os credores internacionais qual o futuro da Grécia e da Europa. Dias de incerteza pela frente…
As escolhas do Kimbo
Por: Ricardo Vieira da Renascença
Os próximos dias ou semanas vão ditar o futuro da Grécia
Varoufakis demite-se para facilitar negociações gregas com os credores. Os gregos querem respirar depois de cinco anos de austeridade e deram a vitória ao “não” no referendo deste domingo. A odisseia de um povo prossegue nos próximos dias. O resultado da consulta popular foi um triunfo para o Governo liderado pelo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, e para o seu ministro das Finanças, Yanis Varoufakis. Eles pediram e os eleitores fizeram a vontade. O “não” venceu com 61,3% dos votos, contra 38,7% dos apoiantes do “sim”. A afluência às urnas foi superior a 62%. O “oxi” (não em grego) ganhou ao “nai” (sim em grego). Dias de incerteza pela frente.
O choque com a realidade vai acontecer hoje segunda-feira. Os bancos helénicos vão para a segunda semana de portas fechadas, depois de o Banco Central Europeu ter cortado o financiamento de emergência, e os levantamentos por multibanco limitados a 60 euros. O Governo já disse que quer um acordo com os credores o mais rapidamente possível, para que a Grécia possa ter financiamento e regressar à normalidade. Para terça-feira, estão marcadas reuniões dos ministros das Finanças do Eurogrupo e uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e Governo a zona euro.
Mas negociações já começaram, por telefone e nos bastidores. A chanceler alemã, Angela Merkel, falou com o presidente francês, François Hollande. Da conversa transpirou apenas que é preciso respeitar a vontade do povo grego. Os dois líderes acertam agulhas esta segunda-feira. Merkel tem encontro marcado com Hollande, em Paris, para decidirem o futuro da Grécia e da Europa. Numa declaração aos gregos, Tsipras disse que a Europa não pode “ignorar a vontade de um povo”, mas foi avisando que não há soluções fáceis dentro ou fora do euro. O Governo grego tem dito que quer continuar no euro, mas as negociações dos próximos dias vão ser duras, tendo em conta algumas das reacções conhecidas após a vitória do “não”.
O ministro alemão da Economia, Sigmar Gabriel, declarou que o Governo grego “derrubou as últimas pontes” para um acordo com a Europa. O presidente do Eurogrupo também não gostou da vitória do “oxi”. Para Jeroen Dijsselbloem, o resultado é “muito lamentável para o futuro da Grécia”. Já o presidente do Parlamento Europeu defende que a União Europeia deve discutir urgentemente um programa de ajuda humanitária à Grécia, para evitar que os cidadãos paguem o preço da "situação dramática" a que o Governo levou o país. Martin Schulz espera, agora, propostas credíveis por parte de Atenas.
Ainda antes do desfecho do referendo, o primeiro-ministro português “puxou” este domingo da calculadora. De visita a Cabo Verde, Passos Coelho lembrou que há países europeus que "emprestaram muito dinheiro" à Grécia e que a questão não pode ser esquecida. Opinião diferente tem o homólogo grego. Alexis Tsipras diz que está na altura de a Grécia renegociar a dívida - que ascende a 177% do PIB - com os credores internacionais.
Na edição especial de domingo da Renascença, José Manuel Fernandes, do jornal online, afirmou que “o mais provável é a Grécia sair do euro. Era bom para a Grécia e para o euro! Não há possibilidade de a Grécia cumprir as regras do euro”. Graça Franco, directora de informação da Renascença, alerta para as consequências de deixar Atenas cair. "Nós todos perderemos muitíssimo mais se quisermos dar à Grécia um tratamento exemplar. A Grécia pode tornar-se num Estado falhado dentro da Europa", alertou.
As opções do Soba T´Chingange
Por
T´CHINGANGE - Nasceu em águas internacionais num vapor chamado Niassa. É cidadão do mundo, Angolano na diáspora - Mazombo por condição; anda pelo Mundo à procura de si mesmo! Sente-se e respira Angolano, tem cédula de Brasileiro, B. Identidade do M´Puto e gosta imenso de toda a África - Anda às arrecuas para fugir à regra, um paradigma novo, só dele.
MUJIMBO É UM BOATO - UM DIZ QUE DIZ, UM TALVEZ
À falta de capacidade para suspender a imaginação chama-se medo; tento lembrar-me de quem disse isto e não consigo abrir o meu baú da pandora nem o como fazer para suspender a imaginação. Foi para pessoas que pensam assim na forma complicada e quando pensam, que o nosso Senhor Deus criou o purgatório. Na minha cultura há efectivamente muitas contradições porque complicadamente, ninguém mata por causa de um coração milagroso; as pessoas matam por causa de drogas, pelo poder, pelo dinheiro e até sem motivo nenhum.
Por vezes sinto-me um logro e, tudo por pertencer a lugar nenhum; porque as coisas de nossa vida nunca acontecem como a imaginávamos e, porque os desastres acontecem mesmo sem nós querermos talvez porque os anjos verdadeiros não possuam asas, talvez porque os lobisomens não existam, talvez porque os Orixás, não tenham uma pigmentocracia mais clara na sua alma e sua administração doméstica, e com tanto talvez, nem sempre nos é possível decifrar as escondidas censuras dos silêncios.
Apreendemos isso na televisão e até por incrível que pareça tudo está lá dentro dela, dizer-se daí que ali o Diabo nunca se encontra distante da casa de Deus; aos domingos dão missa lá dentro e à noite ali, é um forrobodó com o Diabo á solta, é, só sirenes que apitam, incêndios e coisas corrosivas com prisões e eles com elas e elas com elas e eles com eles e fazem meninos e desmancham vidas e, cada qual vira um dragão com unhas de Drácula ou até uma serpente porque estas posturas dizem representar a renovação da vida e, porque elas as serpentes, mudam a pele amiudadamente.
Tenha-se muito cuidado com estas visualizações porque se vir um homem com asas, pode ter a certeza de que não se trata de um anjo, porque os verdadeiros não possuem asas; porque é a fé que os sustenta no ar, assim pensam. Pode também ser uma inventação de super-homem que nasceu a partir do nada fazendo gestos contagiosos.
Eu próprio, me surpreendo por vezes a seguir o conto do vigário e não raras vezes sou vigarizado por este ou aquele, gente do governo e desgovernados. Neste preciso momento não acredito nos Gregos; eles andam a gozar o pagode da democracia que eles mesmo inventaram; andam com o Diabo no corpo, na mente, na carteira a fazer-nos de trouxas…
Ilustrações de Costa Araujo Araujo
O Soba T´Chingange
TEMPO COM FRINCHAS . Sinto-me palhaço no particípio passado mas, vou fazer o quê!…
Por
O ar está a mais de 30 graus, as cigarras algarvias riscam no ar sua permanente cantoria quente e opressiva; as rolas gemem do cipreste num exercício de respiração flutuando-me no sufoco de antigos sonhos, de quando jovem com electricidade estática e muito preenchido de interferências extras e externas. Neste agora e mais caduco, noto que até o cão trinca imaginárias pulgas batendo dente com dente para catá-las. Vêem ao de cima os minúsculos insectos da alma com penosidades não esclarecidas. Ouço o trote de dois cavalos que batem ferraduras no asfalto, zumbidos de carros a unirem-se aos de meus ouvidos e latidos de cães que farejam estes nos quintais de seus donos.
É a tarde que cai, foguetes de Estômbar ou Silves anunciando folguedos da noite, o assustar de diabos moiros sem sonhos de cristãos velhos, turistas avermelhados, queimados e, elas cheirosas com vestes de suavidade nas condições folgadas da atmosfera, propicias à noite, a engate, ao latejar duma vida ou ilusão dela, na descoberta de gestos novos e olhares reluzentes afastando os gestos de enfado e da estupidez. Trocando memórias comigo mesmo, de repente sinto que nem todos os turistas estão num paraíso como este. Só hoje, noticiaram mais de trinta mortes numa praia da Tunísia. Tudo estava calmo naquela praia mediterrânica quando num repente, um diabo saca de uma kalashnikov ak 47 e dispara aleatoriamente para todos.
Como saber num dado instante se se está no paraíso ou no inferno? Umas pessoas tomavam sol, outros, chá ou whisky, de repente surge a morte no meio de ingénuas vontades de viver a vida; ir ate lá tão longe para se morrer e, só para nos lembrar que a vida é frágil. Num ái não planeado tudo se foi para quem foi, na mira de um diabo que não obstante provocar movimentos de emigrantes saídos do norte de África, vêm pintados de islâmicos com a simples estratégia de matar vidas; fragmentos de vozes, risos, o barulharem na água ou batendo na areia, carregando o que há de frenético e ansioso como estas mesmas cigarras daqui do Algarve.
O cheiro vermelho da morte chegou ali sem o tal de perfume adocicado, algodão com fruta esbranquiçada, das memórias limpas que correm à frente da chuva. Abanei a cabeça para afastar estas imagens que são só uma vaga, fragilidades ou forma de minha eternidade. Também lá estava uma professora portuguesa de música. Serão agora muitos lá num indefinido salão conferenciando com S. Pedro, com S. Paulo, trocando memórias, bebendo chás, comendo biscoitos com cheiro de alecrim. Será que o anjo da verdade lhes apareceu? Que lhes explicou os porquês? Quem fala não sabe; quem sabe não fala. No fim de tudo um apagão, um silêncio, não se é nada!...
O Soba T´Chingange
MILONGOS CUSPILHADOS – Nas linhas esfuziadas escritas do meu baú…
Por
T´Chingange
Depois do fim, ainda existe a possibilidade do além; com as pressões da vida um amigo próximo gozou-me dizendo para tirar ar dos pneus; um outro disse-me para esquecer por três vezes, como se o fizesse com um terço espacial, coisa que não tenho. E, porque não sou beato nem tenho rosário, dei-me ao cuidado de ir ao meu baú analisar minhas lágrimas cristalizadas e esterilizadas, de uma dor que à muito se desvaneceu entre a inutilidade e bagatelas, algumas das quais que, ainda são estimadas neste mundo. Envolto em um papel de veludo, lá estava a especial lágrima com os dizeres: quem não sofre, não aprende a lutar! Foi aqui que me veio à mente o recente discurso do Presidente do Parlamento Europeu Martim Shulz afirmando que as instituições governamentais estão a pedir sacrifícios às pessoas para salvar bancos.
Então, porque continua tudo na mesma? Quem criou este estado caótico? Quem fomenta esta situação? E, dirijo-me direitinho ao meu amigo fantasma, kianda Januário Pieter. Dei três pancadas na tampa do baú em lata de cor verde com traço axadrezados e, conforme nosso costume por combinação mas, este não se dignou aparecer; abrindo uma outra lágrima esterilizada envolta em papel higiénico e celofane e amarrado com fita de prendas, tinha um recado em letras fosfóricas; há mais de trezentos anos que não me preocupo com as parvoíces da terra mas, apetece-me agora atirar-te um dos meus petardos: procurei na tua bagagem de pensamentos e noto o quanto andas a chorar tolamente.
A derreteres-te inutilmente lambendo as feridas alheias. Parei um pouco para reflectir sobre estas adivinhações e, depois, continuei com amuadas reticências a roerem-me a mioleira; deixa-te disso, achincalha e ridiculariza as instituições aonde predomina a bandalheira. As letras que se desnutriam na cor, iam e vinham como coisas de ilusionista e ditas, como se eu, um pé de chinelo, fosse alguém nesta mixórdia de sociedade corrompida. Se necessário dá pulos de cabra cega. Continua assim até que te metam numa jaula ou no manicómio! Bolas! Isto já era demais para a minha caminheta, tudo dito como e fosse um diplomata com uma carreira de consulado ou coisa assim.
Estes golpes secos contra a minha auto-estima deixavam-me entalado entre um tanto e um quanto, desapontado e até apavorado! Desatei a chorar, eu que nem sou muito disso! Deixa e chorar tolamente, de derreter-te inutilmente porque, isso só vem de quem sempre se apavorou, dos tímidos e insuficientes! Antes que me desancasse mais, fechei o baú de lata. O sermão afinal não foi assim tão mau! Podia ser pior! Este baú é um tal que meu pai levou para África cheio de presuntos e bacalhau no tempo de caprandando. Tantos anos passados e, ainda têm cheiro de ranço e sumaúma.
O Soba T´Chingange
TEMPO DE CICATRIZES – TIGRES DE PAPEL – 2ª Parte
DOLÁR (PODER) AMERICANO EM QUEDA LIVRE!...
As escolhas de
“Não há mal que tanto dure…” – Provérbio popular
OTAN & UE... A OTAN (Plus), ampliada com os antigos farroupilhas do Leste europeu (Hungria, Bulgária, Roménia e companhia desgraçada), estão mais rotos que o pedinte mais careca de Istambul, aliás não ė segredo para ninguém que a Europa, com excepção da Alemanha, França e UK estão literalmente de tanga na procura desesperada do tango dourado “em outras paragens” principalmente nas ex-colónias (aqueles que têm tal ‘celestial’ privilegio) …
BRICS EM “DÓ MAIOR” Vou propositadamente constar neste os dados de 2000-2008 fonte; FMI e BM, 45% Da população mundial; 50% do Crescimento económico mundial; 40% Do PIB mundial para 2050; 51 Mil milhões de USD intercambio comercial (2008-2009)… (alguém quer comparar com os dados da União Europeia 2008-2014?). Argentina, vai aderir segundo fontes dignas de crédito à organização, passando assim chamar-se: BRICSA. A Indonésia está a estudar a integração, mas pelo que parece, o que realmente ATERROU o Capitão América, ė a possibilidade, ainda não fora de hipóteses, de a Alemanha da Mana Ângela, integrar os BRICS e dar o “golpe de misericórdia” ao Dólar norte-americano, entenda-se a hegemonia de superpotência…
Por isso a Mana Ângela, estar muito relutante de “agendar” a pedido do Capitão, novas sanções contra a Rússia (enquanto o manhoso Capitão América, se “lambuza” com as delicias da China), pois tais sanções prejudicarão mais de 300 empresas alemãs.
FEITIÇO VIRA-SE CONTRA O FEITICEIRO - Ronald Reagan, durante o seu mandato dourado, conseguiu o impensável, implodir a URSS, utilizando que instrumento?... A economia pelo então enormíssimo poder do Dólar. Por incrível que pareça o feitiço está-se virando contra o feiticeiro... Ronald Reagan, nos anos dourados da guerra fria, quando indagado do potencial nuclear da URSS e dos seus parceiros do pacto de Varsóvia, esboçou um extremamente visível sorriso cínico citando a célebre frase; “Tigres de papel.”
Vladimir Putin, quando recentemente, indagado do famoso projecto “Escudo” da OTAN nas barbas da Rússia, não conseguiu disfarçar um acesso de riso em “dó menor”… Porque o Capitão América e todo o seu arsenal político-militar, coadjuvado por cerca de duas dezenas de nações europeias, estão extremamente preocupados com uma única nação: Rússia? (no entender de certas "mentes"; Pobre, barbara e sem poder nenhum intelecto) Antigamente, nos meus tempos de infante, quando via dois indivíduos a tentarem “tirar proveito” de um só indivíduo, não tínhamos dúvidas em classificar tal acto de cobarde, HOJE (20 contra 1) ė acto de heroísmo, valentia e exemplo a seguir…
Monangamba - trabalhador sem especificação, faz-de-tudo (por vezes pejorativo).
As opções do Soba T´Chingange
O DRAGÃO E OS TUGAS – Da terra do Mao Tse Tung…
Monangamba - trabalhador sem especificação, faz-de-tudo (por vezes pejorativo).
Por
T´Chingange
Gottfried Leibnitz no ano de 1697 afirmava: “É melhor não nos preocuparmos tanto em levar coisas europeias aos chineses mas, acima de tudo, em trazer para a Europa as mais importantes ideias chinesas, dado que os chineses são hostis à guerra e, uma vez que estamos a deslizar para uma sociedade cada vez mais corrupta, pode ser oportuno pedir aos chineses que nos enviem missionários…” Isto, dito à 317 anos leva-me em crer que a Europa esteve fechada sobre si mesma muito mais tempo do que o bom senso preconizava. Fechados em um horizonte missionário mercantilista, os portugueses, não obstante terem sido os primeiros a contactar com esse povo e essa cultura, abandonaram-se perante outras nações mais ávidas em enriquecer; deram no correr dos tempos primazia aos judeus de Antuérpia, Amesterdão e Italianos servindo-se de Portugal como interposto comercial; enquanto os portugueses se adentravam em novos mundos comendo solas de sapatos demolhadas em sacrifícios, os senhores holandeses mercantilizavam as nossas especiarias levando o maior pedaço de lucro.
Um destes dias de verão, um sobrinho meu gozando férias na minha casa e, ficando acomodado no quarto dos fundos, ficou intrigado com uma ducha instalada ao lado da sanita e foi tal a curiosidade que me obrigou a explicar que aquilo era um zingarelho de lavar rabos; e disse-lhe mais que aquela ducha amovível evitava o uso de um bidé tornando muito mais higiénico o acto de lavar e limpar as intimidades de cada qual, evitando riscos de contágio e um sem fim de eventuais contágios de flor do Congo, impinges e todo esse mundo microbiológico, tão comum nas humidades e suores em peles distintas. Não demorou muito a ser interpelado: - Oi! Tio! … Aquilo funciona! É mesmomesmo porreiro! Vai daí, perguntou-me aonde poderia comprar coisa igual ao que lhe esclareci: - Procurei em muitos lados uma ducha semelhante a esta que trouxe do Brasil e não tendo encontrado fui obrigado a adquirir aquela ducha de jardim que usaste; esta tem a particularidade de ter chuveiro, leque ou esguicho, posição que regulei como sento a óptima e que normalmente se usa para lavar os pára lamas dos carros.
Pois, é isso! Apanhei um susto porque a força daquilo penetrou-me no fiofó, sabe, o forever até à estria numero trinta e três! – É eficaz em excesso! Eficaz mesmo, hoje mesmo vou comprar um zingarelho desses! Afirmou. Fábio não se limitou só dizendo isto, mais disse que com isto, que tal e coisa, não tem de passar vergonhas ao despir as cuecas enxovalhadas; a conversa ficou por aqui. Nessa mesma tarde Fábio traz-me uma novidade: Tio, consegui comprar um limpo o fiofó! E, esta hein! Eu, que corri seca e Meca procurando isto, ele, o jovem Fábio surge-me com uma genuína ducha. -Aonde compraste? Resposta: -Nos chineses!
E, ai estava, ducha, com chave dorsal e à boa maneira, suporte de colar na parede com parafusos e buchas caso se opte por essa fixação e a própria bicha moldável; tudo anatómicamente perfeito! Nos trinques! Claro que fiquei deslumbrado! Por tudo e mais uns outros zingarelhos tais como um parafuso de plástico para segurar o chapéu de praia na areia, uma lanterna de ultra luzes recarregável e outras pequenas coisas úteis: Extasiado dou-me conta do quanto perdemos em todos estes 317 anos burilando os chineses com injurias ridículas menosprezando suas idiotas habilidades. Estes preconceitos antichineses deturparam-nos o bom senso, sentido da vida e, dou-me agora conta que, é nestas contradições do óbvio que se encontram os sábios, homens com talentos e luzes. Agora, com tanto tempo desperdiçado, teremos de copiá-los! …
O Soba T´Chingange
OSGAS FALANTES -Cacique Guaicaípuro Cuauhtemoc (México)
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" há 500... O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no "Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América. Teria aquilo sido um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão. Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a actual civilização europeia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas.
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indemnização por perdas e danos.Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização.Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, delapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo.No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bónus. Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, concluímos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?Admitir que a Europa, em meio milénio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas. Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
Escolha do
Soba T´Chingange
PORTUGAL EM MORTE LENTA - Pode um homem sozinho dar cabo de um país?
AS ESCOLHAS DO KIMBO
Por
Miguel Sousa Tavares in Expresso
«Pode, se o deixarem à solta: é o que Vítor Gaspar está há quase dois anos a tentar fazer a Portugal. Ele dará cabo...do país e não deixará pedra sobre pedra se não for urgentemente dispensado e mandado regressar à nave dos loucos de onde se evadiu. (...) Gaspar não sabe sair do desastre em que nos meteu e, como um timoneiro de uma nave em rota de perdição, ele já não vê nem passageiros nem carga, ou empregos e vidas a salvar: prefere que o navio se afunde com todos e ele ao leme. Sem sobreviventes nem testemunhas. (...) Sim, incompetência: porque o mais extraordinário de tudo é pensar que Vítor Gaspar impôs ao país uma política de austeridade suicida que o conduziu a uma das maiores recessões da sua história e sem fim à vista e, em troca, não conseguiu as duas [coisas] que ele e os demais profetas da sua laia de fanáticos juravam ir alcançar sobre as ruínas do país: nem fez a reforma do estado nem controlou o crescimento da dívida pública – pelo contrário, perdeu-lhe o controlo. (...)
É assim que Vítor Gaspar governa o país, perante a aquiescência do primeiro-ministro e a cumplicidade do Presidente da república. Eles sustentam que tudo fará sentido e valerá a pena no dia em que Portugal regressar aos mercados. Não é um sonho, é um delírio: quanto mais o PIB cai mais sobe a dívida pública, calculada em percentagem do PIB. (...) Mesmo com um Governo italiano arrastando ainda e uma vez mais o fantoche de Berlusconi, mesmo com uma França chefiada pelo triste Hollande ou uma Espanha chefiada pelo incapaz Rajoy, mesmo com a Grécia de Samaras, a Europa do sul está finalmente a mover-se, por instinto de sobrevivência. Sem perder tempo, Lette foi direito à origem do mal: a Berlim e a Bruxelas.
Ele não fará abalar Ângela Merkel nas suas convicções e interesses próprios e não conseguirá também fazer com que Durão Barroso deixe de oscilar conforme o vento, até ficar tonto. Mas, se conseguir unir o sul e juntar-lhe outros povos acorrentados pelos credores e condenados à miséria, enquanto o norte próspera sobre a ruína alheia, de duas, uma: ou a Europa se reconstrói como uma livre associação de Estados livres ou implode às mãos da Alemanha. Qualquer das soluções é melhor do que esta morte lenta a que nos condenaram. (...) É claro que nada disto dá que pensar a Vítor Gaspar, que vem de outro planeta e para lá caminha, nem a Passos Coelho, que estremece de horror só de pensar que alguém possa desafiar a autoridade da sua padroeira alemã. Nisso também tivemos azar: calhou-nos o pior país para viver esta crise. Mas este Governo vai rebentar, tem de rebentar. Porque a resposta à pergunta feita acima é não. Não, um homem sozinho não pode dar cabo de um país com quase nove séculos de história.»
As opções de
Soba T´Chingange
PONTOS DE VISTA – na “quadratura do círculo"
Estamos no futuro! Apodrecido!
Afirmações de
António Costa - É um jurista e político português. É o atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Aqui está textualmente o que ele disse:
(...) A situação a que Portugal chegou não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por exemplo, no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir. E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? Podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses.
Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar! A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável. Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha.
E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos. Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público-privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos. Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia.
Opção de escolha de
O Soba T´Chingange
AS ESCOLHAS DO KIMBANDA NINJA*
QUE MUNDO HIPÓCRITA !!! - Escândalo na EU . 2ª de 2 Partes
* Helder Neves – Kimbanda, Ninja Guarda-Mor da torre do Zombo – kimbo
Foi aprovada reforma aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da UE. Noruegueses, Finlandeses, Suecos, Franceses,....Portugueses!, todos a exigir HONESTIDADE. Já reparou? Os políticos estão loucos para entrar na administração da UE! E por quê? Leia o que se segue:
Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos. Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando? Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedidas a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.
Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte... Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar! Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto «verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas», beneficiam do sistema e não pagam as quotas. E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?
Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12 500 a 14 000 € / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação! O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia criando uma verdadeira onda de pressão. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra. Quantos mais souberem deste descaramento melhor!!!...
Ilustrações de Costa Araújo Araújo
Subscrito e homologado por T´Chingange
AS ESCOLHAS DO KIMBANDA NINJA*
QUE MUNDO HIPÓCRITA !!! - Escândalo na EU . 1ª de 2 Partes
Escolha de
* Helder Neves - Kimbanda HN, Guarda Mor Ninja da torre do Zombo . kimbo
Foi aprovada reforma aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da UE Noruegueses, Finlandeses, Suecos, Franceses,....Portugueses!, todos a exigir HONESTIDADE. Já reparou? Os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE! E por quê? Leia o que se segue:
Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês. Sim, leu correctamente! Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha), receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar. Porquê e quem paga isto? Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro. A diferença, tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!" É uma verdadeira Máfia a destes Altos Funcionários da União Europeia… Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.
Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1 515 € / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos) …
O seu colega, Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado. Após 10 anos, ele terá direito a cerca de 9 000 € de pensão por mês. É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco. Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio: 1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá 12 500 € por mês de pensão. 2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, 12 900 € por mês. 3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000 € / mês.
Subscrito por
O Soba T´Chingange
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