A ORDEM MUNDIAL VI - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3618 - 27.08.2024
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
Todos se lembram do Aiatolá Ruhollah Musavi Khomeini, falecido em Teerão a 3 de Junho de 1989; que foi essa autoridade religiosa xiita iraniana, líder espiritual e político da Revolução Iraniana de 1979 e, que depôs Mohammad Reza Pahlavi, na altura o Xá do Irã, Xá Reza Pahlavi até a sua morte.
Existe porém a diferença entre Xeque, aquele que estudou a Xaria em uma universidade islâmica, e o Aiatolá. Este último, Aiatolá significa "sinais de Alá" ou "sinais de Deus". Ou seja, o Aiatolá é o expoente do conhecimento dentro do Islã Xiita. Xeque ou sheik é um "ancião; chefe, soberano" é um fórmula honorífica em língua árabe, com o significado de "líder" ou "governador".
Normalmente, uma pessoa é conhecida por Xeique quando se especializou nos ensinamentos do Islão, podendo ter à sua responsabilidade os cuidados de uma mesquita, conduzir orações, realizar casamentos e outras funções. "Xeque", com este significado, é uma pessoa versada no Islã, um erudito.
Xeque é comumente utilizado para designar o chefe de uma tribo que herda esse título de seu pai, ou um estudioso islâmico, que alcança esse título depois de se formar na escola básica islâmica. Seu papel, do Xeque ou Xeique, nas antigas tribos de beduínos era a de um líder espiritual-político e, em certos casos, militar (equivalente a um capelão).
Dando um salto em frente, temos o “imperativo de revolução islâmica” que em Teerão, a capital e principal cidade da República Islâmica do Irão, de forma a permitir cooperação transfronteiriça entre Sunitas e Xiitas em nome de interesses antiocidentais mais amplos, nomeadamente o armamento pelo Irão do grupo Sunita, jihadistas Hamas contra Israel e, também segundo alguns relatos, dos Talibãs do Afganistão.
O Al-Qaeda também encontra aqui margem para actuar a partir do Irão. Sunitas e Xiitas estão geralmente de acordo em derrubar a ordem mundial vigente. Ao longo do século XXI em todo o Médio Oriente, os ideários são idênticos ao que é proposto pelos aiatolas políticos do Irão. No Irão as ideias dos políticos sempre se reconfiguram como fonte da revolução religiosa.
No discurso do aiotolá Ali Khamenei, sempre descrevem que «o futuro pertence ao islão». A enfâse destas posturas não deverão ser postas nas disputas ideológicas, mas na conquista ideológica e, sempre se colocam como sendo os campeões dos povos oprimidos mantendo o que afirmam ser uma luta épica contra a “América, o saqueador mundial”… E, contra o “sionismo e Israel”.
Nestas narrativas, sempre afirmam «A paz é só para aqueles que seguem o caminho da verdade». Maomé, o profeta, já assim o dizia no século VII. Todos seremos vitimas da guerra santa islâmica, assim é dito, abertamente mas, os ocidentais, para alguns observadores, tentam passar-nos a mensagem de como sendo só de cariz “metafórico”…
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Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger e consulta em Wikipédia…
(Continua, com intercaladas Viagens …)
O Soba T'Chingange
A ORDEM MUNDIAL V - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3614 - 19.08.2024
Depois de uma larga ausência (desde 17.03.2020), volto de novo ao range rede, da minha preguiça!
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
Um calvário de angústia com repúdio à aceitação de coexistência, conducente a um futuro incerto. Tudo porque duas gerações de árabes foram educados na convicção de que o Estado de Israel é um usurpador ilegítimo do património muçulmano. Anwar Al-Sadat em 1979 teve uma visão de estadista com base em um interesse nacional egípcio: Olhar mais além desse confronto e, celebrar um acordo de paz com Israel.
Anwar, por este motivo, pagou com a vida dois anos mais tarde às mãos de radicais islamitas das forças armadas – O mesmo destino estava reservado a Yitzhak, um rabino e primeiro chefe do governo israelita a assinar um acordo de paz com a OLP – Organização de Libertação da Palestina. Foi assassinado por um estudante radical israelita, decorridos que estavam 14 anos após a morte de Sadat.
Hoje, os territórios palestinos e, particularmente na região de GAZA, os grupos Hezbollah e Amas, mantêm o poder politico e militar proclamando a JIHAD como dever religioso de pôr fim à “ocupação sionista” como sempre o disseram… A questão fundamental resume-se à possibilidade de coexistência de dois estados – Israel e Palestina. Dois conceitos de Ordem Mundial em um espaço exíguo, situado entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.
Uma ordem regional que só floresceu aquando as principais partes tiveram narrativas convergentes, das questões que lhes respeitavam, definitivamente, uma convergência ilusória no Mádio Oriente. Quanto à Arábia Saudita, tem mostrado uma postura de disfarçada vulnerabilidade, recorrendo à opacidade, mantendo um distanciamento da chamada linha da frente dos conflitos.
E, contribuindo também para o processo de paz no Médio Oriente, deixando a outros, o trabalho das negociações. Mantêm assim amizade com os Estados Unidos e seus primos espalhados no Globo, especialmente os inseridos na Europa. Convém relembrar que Al-Qaeda é uma organização terrorista, fundamentalista islâmica internacional, que tem a sua atuação principalmente baseada em ataques terroristas…
Isso! Al-Qaeda que mataram milhares de pessoas pelo mundo. Uma forma de pressionar governos ocidentais a desocupar áreas ricas em petróleo, ouro, diamantes, cobre, turmalina em alguns países do oriente médio. Foi o responsável pelo pior ataque aos Estados Unidos da América em 11 de setembro de 2001 e que culminou com uma caçada sem precedentes ao terrorista chefe Osama bin Laden.
Organização fundamentalista Islâmica que foi fundada em meados de Agosto de 1988 por Osama Bin Laden, Abdullah Azzam, e vários outros combatentes da guerra soviética-afegã, constituída por células colaborativas e independentes infiltradas na Europa, Estados Unidos e Ásia, entre estudantes universitários simpatizantes doutrinados por esse regime terrorista e, visando disputar o poder geopolítico no Médio Oriente e, até constituir bases na Europa e América.
Todo este imbróglio de grupos e organizações surgem como tendo a figura do Aiatola como o maior, considerando as leis do Islão xiita - o mais alto dignitário na hierarquia religiosa. É um título dado apenas àqueles que têm merecimento, quer seja por aclamação ou nomeação de outro Aiatola ou indicação de um xeque. Para ser um aiatola, além de conhecimento e discernimento, ele deve ser descendente directo de Maomé. Tretas….
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Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger e consulta em Wikipédia…
(Continua, com intercaladas Viagens …)
O Soba T'Chingange
A ORDEM MUNDIAL IV - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3610 - 08.07.2024
Depois de uma larga ausência (desde 17.03.2020), volto de novo ao range rede, da minha preguiça!
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
A União Europeia instituiria em 2002 uma moeda comum - o Euro, apresentando-se como uma estrutura politica formatando em 2004 uma europa unida, inteira e livre, disposta a dirimir divergências mediante mecanismos pacíficos, controlando sua moeda e suas fronteiras, e corporizando o conceito dominante de Ordem Mundial. Neste meio tempo, o mundo muçulmano continua a viver uma situação de inevitável conflito com o mundo exterior.
Mantendo o conceito de “jihad”, tentam espalhar a mensagem do Islão como busca espiritual para glorificar seus princípios religiosos legados pelo profeta Maomé. Como um dever indiscutível, vinculam seus fieis a expandir sua fé pela guerra. Fazem-se ouvir em gritos de união congregando minorias armadas do Líbano, da Síria, do Iraque, da Líbia, do Iémen, do Afeganistão e, do Paquistão. Hodiernamente vivenciamos esta realidade…
Por todo o mundo, grupos terroristas, tentam impor sua ideologia; pouco a pouco, assentam arraiais nas principais cidades da Europa alterando e adulterando regras de imperativos religiosos afastando cidadãos indígenas que, paulatinamente o vão sendo, arredados de sua normalidade no meio de uma apatia governamental. Paris, Lisboa, Madrid entre outras cidades europeias veem-se confrontadas com crimes em plenas praças e alamedas parecendo ser um parque de campismo anárquico com latrinas a céu aberto…
Enquanto ao longo do tempo a cristandade se torna em um conceito filosófico e histórico, no mundo árabe, invasor tolerado pela imigração descontrolada, originam um princípio operacional na estratégia de alterar a ordem regional e internacional, não distinguindo o “que é de César” ou “o que é de Deus”. Este debate de como é ou de como vai ser, está muito longe do seu fim; em verdade está começando!
O mundo muçulmano continuará a viver numa situação de inevitável conflito com o resto do mundo – dos não seguidores de Maomé; O resto do mundo Ocidental! As elites do mando, nunca irão conseguir compreender essas paixões revolucionárias; pode pressupor-se até que essas posturas extremistas o são, meramente metafóricas, ou ditas a título de poderem chegar a negociações.
Em verdade, estas e aqueloutras ideias dos fundamentalistas islâmicos, representam verdades que sempre se irão sobrepor às regras e normas da Ordem Global Internacional… Servirão de toque de chamada para radicais jihadistas, principalmente do Médio Oriente tais como: Al-Qaeda, Hamas, Hezbollah talibãs, Hizb ut-Talmir e, ainda os Boko Haran da Nigéria.
E, ainda as várias milícias extremistas da Síria Jabhat al-Nusra ou pelo Estado islâmico do Iraque - os seguidores dos radicais egípcios que assassinaram o presidente Anwar al-Sadat. Recorde-se que Anwar al-Sadat foi assassinado por via de este ter celebrado a paz com Israel. Para que conste, o jihadistas acham-se no dever de transformar o “dar al Harb” no mundo dos infiéis num conceito de ordem interminável de um “dar al-Islam”...
E, entre si, muçulmanos deflagram velhas tensões, coisas de séculos que despertam conflitos milenares entre xiitas e sunitas multiplicando-se em atrocidades e, aonde os sobreviventes se refugiam em enclaves étnicos e sectários. A actualidade faz querer saber que a existência de Israel e os seus feitos militares têm sido sentidos como uma humilhação para todo o mundo árabe; e claro, segue-se as ambições palestinianas de autodeterminação e prossecução pelos governos árabe vizinhos.
Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger e consulta em Wikipédia…
(Continua, com intercaladas Viagens …)
O Soba T'Chingange
AS ESCOLHAS DO CONSUL MATIAS . Johannesburg
"A EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ"- 3ª Parte
O Perfil
Os judeus não traficam escravos, não têm líderes a clamar pela Jihad Islâmica e morte a todos os infiéis. Talvez os muçulmanos do mundo devessem considerar investir mais numa educação modelo e menos em queixarem-se dos judeus por todos os seus problemas. Os muçulmanos deviam perguntar o que poderiam fazer pela humanidade antes de pedir que a humanidade os respeite.
A Fuga
Prémios Nobel entre a população judia - Continuação: Economia: 1970 - Paul Anthony Samuelson, 1971 - Simon Kuznets, 1972 - Kenneth Joseph Arrow, 1975 - Leonid Kantorovich, 1976 - Milton Friedman, 1978 - Herbert A. Simon, 1980 - Lawrence Robert Klein, 1985 - Franco Modigliani, 1987 - Robert M. Solow, 1990 - Harry Markowitz, 1990 - Merton Miller, 1992 - Gary Becker, 1993 - Robert Fogel; Medicina:1908 - Elie Metchnikoff, 1908 - Paul Erlich, 1914 - Robert Barany, 1922 - Otto Meyerhof, 1930 - Karl Landsteiner, 1931 - Otto Warburg , 1936 - Otto Loewi, 1944 - Joseph Erlanger, 1944 - Herbert Spencer Gasser, 1945 - Ernst Boris Chain, 1946 - Hermann Joseph Muller, 1950 - Tadeus Reichstein, 1952 - Selman Abraham Waksman, 1953 - Hans Krebs, 1953 - Fritz Albert Lipmann, 1958 - Joshua Lederberg, 1959 - Arthur Kornberg, 1964 - Konrad Bloch, 1965 - Francois Jacob, 1965 - Andre Lwoff, 1967 - George Wald, 1968 - Marshall W. Nirenberg, 1969 - Salvador Luria, 1970 - julius Axelrod, 1970 - Sir Bernard Katz, 1972 - Gerald Maurice Edelman, 1975 - Howard Martin Temin, 1976 - Baruch S. Blumberg, 1977 - Roselyn Sussman Yalow, 1978 - Daniel Nathans, 1980 - Baruj Benacerraf, 1984 - Cesar Milstein, 1985 - Michael Stuart Brown, 1985 - Joseph L. Goldstein, 1986 - Stanley Cohen [& Rita Levi Montalcini], 1988 - Gertrude Elion, 1989 - Harold Varmus, 1991 - Erwin Neher, 1991 - Bert Sakmann, 1993 - Richard J. Roberts, 1993 - Phillip Sharp, 1994 - Alfred Gilman, 1995 – Edward, B. Lewis, 1996- Lu RoseIacovino; TOTAL: 128 (cento e vinte e oito laureados)
Espera da morte
Os judeus não traficam escravos, não têm líderes a clamar pela Jihad Islâmica e morte a todos os infiéis. Talvez os muçulmanos do mundo devessem considerar investir mais numa educação modelo e menos em queixarem-se dos judeus por todos os seus problemas. Os muçulmanos deviam perguntar o que poderiam fazer pela humanidade antes de pedir que a humanidade os respeite. Independentemente dos seus sentimentos sobre a crise entre Israel e os seus vizinhos palestinianos e árabes, mesmo que creiamos que há mais culpas na parte de Israel, as duas frases que se seguem realmente dizem tudo: "Se os árabes depusessem hoje as suas armas não haveria mais violência. Se os judeus depusessem hoje as suas armas não haveria mais Israel." (Benjamin Netanyahu)
(Continua…)
O Soba T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
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