A NUDEZ DA VIDA – COISA APÓCRIFAS E PEIAS DE SISAL
“Somos uma sopa nutritiva…”
Crónica 3415 – 06.06.2023 na Pajuçara de Maceió - Brasil
Por:T'Chingange – (Otchingandji)
Na era tecnocientífica dos nómadas digitais e inteligência artificial, com a robótica e o tal de 5G, a liberdade adquiriu um novo sentido à semelhança de um adulto emergindo da infância fumada com papel de celofane, embrulhando barbas de milho de fingir cigarros fumados por adultos; agora há sim uma gama de escolha muito mais ampla de todos os produtos imaginados, assim o seja esses tais de cigarros electrónicos que devem matar mais que os normais. Sendo assim, temos um número maior de utentes e intervenientes, seja na admiração, seja no compartilhamento de risos e responsabilidades.
Nada demonstra que nos tenha sido atribuído um destino ou um propósito especial, ou que nos tenha sido outorgado uma segunda vida depois de terminada a que presentemente, cada qual, vive. Por uma qualquer razão, uns cientistas dizem que fomos criados não por uma inteligência sobrenatural mas, pelo acaso e pela necessidade, numa espécie de entre milhões de outros existentes na biosfera da terra. Bem! Eu, não considero plausível esta tão simplória forma de singularidade.
Outros, dizem que fomos criados por extra terrestes que nos harmonizaram tal como somos e, num ciclo de tempo que já o foi mais avançado do que hoje na tecnicidade Ipso facto, uma expressão latina que significa “pelo próprio facto” ou seja, que um certo efeito é uma consequência directa da acção em causa, um blàblàblá, filosófico na arte de engavelar ciências.do facto. Se lermos Gênesis 2,7 o texto diz: Então Iahweh, Deus modelou o homem com a argila do solo, insuflou em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente. Foi Jahvista que modelou esta história no segundo capítulo da Bíblia.
Por isso, antes que a terra me coma, eu como a terra em comprimidos de argila, posso explicar: A frase hebraica que a Bíblia traduz como “argila do solo” é “apar min-hadamah” - apar pode ser traduzido como “poeira” e min-hadamah como “do solo”. APAR é o mesmo vocábulo usado para a frase muito conhecida por nós, presente em Génesis 3,19: pois tu és pó e em pó te tornarás. Numa época muito passada e, de muita tecnicidade em conhecimentos nucleares, isso da fricção de iões e catiões e edecéteras que nem convém escalpelizar, bem que podemos tagarelar que nossa destruição, um destes dias acontece, talqualmente como aquela grande explosão fez da mulher de Ló uma estatua de sal (ou pó).
Pópilas! Se aquela atomicidade de então já fala isso, comparando a nuclearidade de hoje que é exponencialmente mais elevada, estamos mesmo muito lixados, quilhados, tramados mesmo! Feito ao bife. Prefiro acreditar no Deus omnipresente e omnisciente e seu filho Jesus, que há dois mil e vinte e três anos, os homens chicotearam como se o fora um animal e, que pregaram numa cruz de madeira de oliveira, pregos artesanais batidos na forja com aquela maldade de raiva torcida em cordas de folhas de cacto, do mesmo sisal com que hoje se fazem as nossas peias - Baraço, correia com que se prendem os pés dos animais de carga.
Ainda há outros científicos que afirmam que nossa origem vem duma alga. Afinal, temos mais facilidade para aceitar a ideia de que os seres vivos se originaram e evoluíram a partir de outros seres vivos. Essa visão fundamenta a teoria da biogénese. As moléculas orgânicas dos seres vivos teriam evoluído a partir de organizações moleculares acreditando-se na hipótese da evolução gradual dos sistemas químicos (também conhecida como Teoria heterotrófica).
As narrativas da ciência são tão variadas que há um sem número de versões arcaicas impregnadas de religiosidade que confundem as ideologias com cientificidade. Digam o que disserem, eu sempre irei dizer que a Natureza e Deus são um só mistério que nós humanos nunca nos iremos definir por completo. Nada indica que Eva e Adão fossem símios; eram alvos e sem pelos como os nossos primos peludos chamados de chimpanzés e orangotangos. As muitas versões irão continuar apócrifas no meu raso entendimento. Creio que só o somos enquanto somos depois, viramos nada. Somos sim o final de muitas curvas e contracurvas derivados desses tais de australopitecos com um cérebro que evoluiu até se criar a presente civilização.
É que na atmosfera da Terra Primitiva não havia oxigénio (O2) nem n nitrogénio (N2), sendo o ar composto de gases como metano (CH4), amónia (NH3), hidrogénio (H2) e vapores de água (H2O). Ora não havendo oxigénio, não havia uma camada protectora de ozónio (O3) e, isso significava que além da luz visível, a superfície do Planeta era bombardeada por raios ultravioletas com a temperatura, bastante elevada. Sob o efeito adicional de tempestades eléctricas constantes, as moléculas mais simples teriam sofrido reacções químicas e alcançado níveis de organização mais complexas produzindo uma "sopa nutritiva" repleta de açúcares simples, aminoácidos, ácidos e nucleosídeos. Agora para confundir ainda mais, diz-se que o mundo não tem bordos, não tem fim e, há até um buraco negro que anda a chupar energias. Isto complicou…
Fui!
O Soba T´Chingange
CONHECER MELHOR O BRASIL
– CANDOMBLÉ
4ª Parte - Crónica 3414 – 05.06.2023 - N´Guzu é força (Kimbundo)
Por T´Chingange (Otchingandji) – Na Pajuçara de Maceió
Ainda sobre candomblés e, para terminar, sempre relacionando estes fenómenos sociais às tradições de raiz bantu, recordar-se agora que na cidade de Rio de Janeiro, a presença deste povo de N´Gola foi preponderante na primeira metade do século XIX, aonde a expressão candomblé teve mais evidência.
Nas últimas décadas desse século, um número expressivo de escravos baianos chegam ali pelo tráfico interno esclavagista. Isto, não significa que “casas de fortuna, zungus, cangerês e casas de feiticeiros”, como eram chamados, não reunissem adeptos para cerimonias religiosas afro-brasileiras próximas aos candomblés da Bahia.
Repare-se na novidade de apresentar estas culturas na progressão de afro-africanas para afro-brasileiras, mais-valias de origem da costa africana e mais propriamente dos reinos de N´Gola de Matamba, Muxima e Benguela. Entre muitos feiticeiros da cidade do Rio de Janeiro no século XIX destacou-se na década de 1870 um famoso curandeiro e adivinho com o nome de Juca Rosa.
Este, em suas cerimónias, estavam presentes práticas de diferentes origens, iorubás, católicos e bantus. Recorde-se que em Angola em meados do século XX sobressaiu o nome de Sambo, um ervanário, raizeiro e curandeiro do planalto central de Angola. Eu, que saí de Angola no ano de 1975, ainda tomo chás que ele indicou para tomar a fim de atrapalhar o avanço de vária malazengas; habitualmente tomo os chás de “caxinde e de brututo” para estabilizar meu esqueleto. E, a ele devo a prática de comer a terra antes que ela me coma - a argila verde…
Mas, e quanto a Juca, a casa dele, era frequentada por muitas pessoas, em geral negros pobres mas, também representantes da elite e até nobreza. Em redor de seus ritos e cânticos, havia animais a serem sacrificados, havia velas e um altar disposto para teatrar a imagem de Nossa Senhora e do Senhor do Bonfim.
Havia muitos tambores chamados de macumbas, fumos com cheiros de ervas com arruda e outras de tranquilizar espíritos mais o preparo de banhos e feitura de amuletos, uma verdadeira parafernália de poderes defumados e perfumados. Em outras partes do Brasil oitocentista, o chamado candomblé seria conhecido por outras designações como: Batuque no rio Grande do Sul, e xangô em Recife e Alagoas.
Para além desses locais de cultos organizados, a vida religiosa dos descendentes de africanos, escravos ou libertos do período Imperial, era fortemente marcada pela crença do sobrenatural e no poder de determinados objectos para protecção, sorte e felicidade. Por isso, a força de tantas festas religiosas, do culto aos santos, das promessas, das bênçãos e responsos, betinhos e patuás e bolsas de mandinga.
Mandinga, era a designação de um grupo étnico de origem guineense, praticantes do Islão, com o hábito de carregar junto ao peito pendurado em um cordão, pequeno pedaço de couro com inscrições de trechos do Alcorão, que negros de outras etnias denominavam patuá (pópia). Do outro lado do Atlântico, em Angola, podem ser verificadas as mesmas práticas só que, mudando nos nomes tais como kazukuteiros e gente dada ao trambique, raizeiros ou curandeiros que fazem milagres…
FIM
O Soba T´Chingange
FÁBRICA DE LETRAS DA KIZOMBA – “MILAGRANDO A VIDA”
TEMPOS CUSPILHADAS – Crónica 3411 – 02.06.2023
- Subsidiamo-nos por bagatelas…istopassa, deixandar
Por ´Chingange (Otchingandji) – Na Pajuçara de Maceió
Nossas vidas são estórias armadilhadas de segredos, de não digas nada, istopassa, que não é importante; juntando lixo com luxo procura-se sossegar a vida andando entre os pingos da chuva, agradando como a história diz, a gregos e a troianos; não fales porque te podem queimar, e edecéteras medrosos, para poder levar uma vida mais fácil!
Em dado momento, somos carneiros que seguimos como manda o governo, o líder, a religião, subsidiando-nos por bagatelas… Não há maneira de sair deste imbróglio de viver a modernidade, falar da história tão engravidada de idiotas erros de cálculo e, ficar-se indiferente, assobiando para o lado - parecendo concordar com tudo, para não obstruir uma amizade, duas e, ou muitas mais.
Talvez, cada um de nós interveniente na contestação, se interrogue: - serei eu que estou errado? Mas, então porque é que as pessoas (a maioria) não falam!? Que indiferença é esta de não se ser metal ou metalóide, de se ser ou não e, dar a conhecer - ser de esquerda ou de direita; ficar assim escondido na obscuridade, simplesmente encolhendo os ombros da precaução.
Embatocar num deixandar- Nem carne nem peixe – uns morcões! Mas que raiva! E, as forças provocatórias de mudança, para pior ou melhor, que libertam o mundo das formas que ninguém tampouco poderia imaginar. Ninguém quer forjar a revolução procurando uma dependência humana – mas depois queixam-se: Ai que a vida está cara! É mesmo, a precaução não tem ombros…
O carapau está ao triplo do preço; e, muitos outros têem de ir ao mato defecar, suportar o mau cheiro dos excedentes de todos e carregar baldes de água sob o inclemente sol. É mesmo uma grande chatice, atiçada por fungos, bichos de pé com salmonelas, a modernidade alheia a passear.
Nesta modernidade, os académicos não conseguem evitar os factores não materiais como a ideologia ou a cultura. E, em dada altura sabe-se por suficientes provas, de que as guerras nem são provocadas por haver escassez de alimentos ou por pressões demográficas, mas por um qualquer doido desmotivado de fé e, porque simplesmente assim o quer.
Eu, que sou vitima de uma revolução, por muito que lhe remexa, não encontro pistas reveladoras de uma verdade verdadeira. E, surgem novas obrigações, novas habituações, novas modas e exigências do qual não conseguimos mais viver sem elas – as modernidades. Agora que tudo é feito por computador, não há mais cartas, escasseiam os selos, também escasseiam os balcões…
Os balcões de atendimento e, num repentemente estando onde quer que seja, no sossego, o zumbido de um drone faz-se ouvir, passa para lá, volta e gira, talvez filme, talvez leia, talvez vigile. Isto já me passa dos limites. É sim a modernidade, uma vida mais fácil, uma vida melhor – o futuro. O plano é esse!? O futuro tona-se paulatinamente num dos principais actores no palco da mente humana…
O Soba T`Chingange
FÁBRICA DE LETRAS DA KIZOMBA – “SONHAJANDO A VIDA”
Crónica 3378 – 29.04.2023 - PAJUÇARA - Em Maceió como Zelador-Mor do Zumbi de N´Gola…
Por T´Chingange (Otchingandji) – Na da Ponta Verde de Maceió
O boi, está entre os animais mais infelizes do planeta terra. Contemporaneamente, um vitelo em uma exploração industrial de carne, logo depois do nascimento, é separado da mãe e trancado numa jaula minúscula, pouco maior do que seu próprio corpo. Passará ali toda a sua vida, em média, cerca de quatro meses.
Nunca deixa a jaula nem lhe é permitido brincar com outros vitelos ou mesmo andar. E, para que os músculos não se tornem demasiado fortes – músculos fracos, significará que a carne fica mais macia e suculenta. A primeira vez que o vitelo tem uma hipótese de andar, esticar os músculos e tocar noutros vitelos é a caminho do matadouro.
Em termos evolutivos, o gado bovino representa uma das espécies animais mais bem-sucedidas no respeitante à sua evolução. Deveria ser assim mas, está entre os animais mais infelizes do globo. Tudo o aqui descrito, provem de uma forma de dizer, uma linguagem que nem sempre o é eficientemente comedida por obedecer a uma fórmula baseada em factos demonstráveis.
Depois, com as metáforas damos arranjo à justificação para tudo. E, se nós de repente fossemos vistos e tratados como bois, no criar normas de como acabar os dias, regularizar a morte pela eutanásia, a vida pelo uso do desagravo ao aborto, fazer conferências de conhecimento usando palavras mais carregadas de sentido por supostos especialistas ou científicos.
Obrigarem-nos a substituir a lei natural, a que nos foi legada pela natureza com Deus no topo da pirâmide ou hierarquia do entendimento. Tudo se torna muito complicado com derivações no culto da mentira e, sabendo de antemão que não sabemos tudo acerca de nós próprios. Este mundo de celebridades, da futilidade da bisbilhotice, romances e falta de justiça com negócio de assinaturas…
Também um estado cada vez mais estado, cuidando das regras, ajustando e regulando as leis a seu contento e dando origem a prescrições a contento de suas vontades ou pancadas ideológicas. Como todos podem verificar, andam a retirar-nos a capacidade de sobrevivência de grupo, deturpando e dividindo-nos na via normal de raciocínio.
Se os deuses da tradição grega da antiguidade estivessem a observar-nos, olhariam decerto para o erro humano, do mesmo modo que o fizeram em relação às comédias e às tragédias. Sim! Que diriam esses nossos antepassados ao observar nossas fraquezas, nossas muitas falhais que nos deixam constrangidos.
Do como somos orientados por governantes de alto coturno, do topo da hierarquia, a tomar atitudes que fazem de nós gatinhos, sempre jovens, a balouçar, correndo e saltando atrás de um novelo de fio que se arrasta pelo chão. Bem! Nesta crónica sempre é melhor ser gato que boi! Não é boiada!?
O Soba T´Chingange
A NUDEZ DA VIDA – MULOLAS DO TEMPO - 34
RECORDANDO: Em Komatipoort e Sudwala Caves…
Odisseia “HAJA PACIÊNCIA” – Recordando o 11 de Novembro de 2018 – Do 55º ao 57º dias de Domingo, Segunda e Terça-feira de 2018… Crónica 3376 - 26.04.2023
PorT'Chingange – (Otchingandji) na Pajuçara de Maceió
Já se passaram quase cinco anos depois da Odisseia com “o melhor condutor da áfrica” e, recordando os 57 dias a atravessar os oito países austrais daquele continente, revejo hoje aquela que seria a ultima crónica de Paracuca e, que agora, tardiamente sai para cumprir o que em mim estava engravidado de promessa! Os países atravessados na condição de penduras - (eu, T´Chingange e minha mulher Ibib) foram África do Sul, Namíbia, Botswana, Zimbabwé, Zâmbia, Tanzânia, Malawi e Moçambique… Posto isto, irei simplesmente repor o que recentemente se publicou com o título de Moamba; e, porque tudo acontece por um acaso, que só faltava ultimar, um clique. Clik que surgiu na gestão de um silêncio muito perto de um farol.
Eufemismo, é a maneira de não falar claro e simples para ver se as pessoas não entendem. Expressão que suaviza também o sentido reduzindo sua carga negativa como o dizer-se que alguém está já vivendo no reino da glória em vez de dizer que aquela tal pessoa morreu. Por isso digo a esse alguém que complica: Diga logo quem morreu! Deixe-se de trololós! O palavrão de inconfidência, é a falta de lealdade para com alguém indo mais além do eufemismo por ser ou parecer uma mentira camuflada. Tudo são sofismas na forma de falácia e, associei aqui uma coisa com a outra complicando-me no lado racional para culminar as falas.
Pensando nas quenturas da vida, como o foi esta odisseia de 2018, sentado sobre meu silêncio num corrido banco de ripas, volvidos uns bons quinze minutos e, olhando o pisca-pisca do farol da Ponta dos Corais, desperto a um chamamento de um já homem simplório nos procedimentos e sem feição dum aparente mal, dirige-me a palavra sem um mais nem um porquê: O senhor está bem? Sim! Respondi que estou! E, de novo perguntou: O senhor está com Deus?
E de novo respondi que sim, até no intuito de evitar delongas em desconformidades. Ao invés de me fazer uma nova pergunta, estendeu-me a mão e, dei-lhe a minha em cumprimento. Assim e do nada, o silêncio voltou em pensamento calado, qual seria o mal deste já senhor. Deduzi que o casal próximo seriam ou seus pais ou seus avós pois que insistiam ser já horas de tomar os remédios e para tal teriam de voltar para casa. Pacientemente insistiam perante a teimosa vontade de ver a maré secar e poder ii até o farol bem no meio dos recifes, já noite feita…
E, perante tanta teimosia e azedume num vamos que vamos, um rapaz feito homem ou o inverso disto – quero ir ao farol! Por ali ficaram nesta periclitante diversão Saí para regressar pensando cá para mim que aquele mal seria uma anomalia do género do cromossomo 21 que causa um progressivo atrofiamento intelectual ou outra qualquer anomalia no desenvolvimento citogenético, o que conhecemos por síndroma de Dawn ou então uma já adiantada esquizofrenia.
E, porque já sofri uns bons sessenta dias andando com alguém com esta suposta doença invisível, atravessando áfrica, cenas de “Paracuca”, posso apreciar a calma necessária, que eu não tive, para suportar um destino de amizade que acabou em Johannesburg, graças a Deus. Pois assim é, assim foi! A escassos quilómetros de Nelspruit de Mpumalanga havia em tempos, gente refugiada nas grutas que tinham um kazumbi tão forte que até guardavam a morte no sovaco. O último senão foi com a recusa peremptória de irmos até às grutas de Sudwala Caves. A negativa foi peremptoriamente muxoxada em edecéteras – ali não havia bichos! Ponto final.
Mas e porque já lá tinha ido posso lembrar. Bem! Quando lá entrei, uns anos antes desta peripécia havia realmente um forte cheiro a catinga. Catinga que já cheirava a cadáver mas aquilo eram estromatólitos colados ao tecto, um pouco diferente das estalactites ou estalagmites. Mas o certo é que havia sim, uma imagem em um grande salão com o nome de Nossa Senhora da Muxima. Para uns já era de Lourdes e para outros de Nossa Senhora de Fátima. Bem! Descrevo isto porque fui lá. Ele, o “melhor condutor de áfrica” não me quis como cicerone… Foi o ponto final…
Esta crónica seria a ultima da série “Paracuca” mas, desta feita vai ficar assim em moamba que é o nome de uma comida típica angolana mas, e aqui no Brasil é termo conhecido como algo feito à margem da lei, coisa duvidosa própria de um candongueiro. Bom! Para dar término ao tema esquizofrenia direi que as causas exactas da esquizofrenia não são conhecidas, mas uma combinação de factores, como genética, ambiente, estrutura e químicas cerebrais alteradas, que podem influenciar neste mal. Ela, a esquizofrenia é caracterizada por pensamentos ou experiências que parecem não ter contacto com a realidade, fala ou comportamento desorganizado e participação reduzida nas actividades cotidianas. O tratamento costuma ser necessário por toda a vida e geralmente envolve uma combinação de medicamentos, psicoterapia e serviços de cuidados especializados. (Esta, seria em verdade a última PARACUCA. LXIII, das MULOLAS DO TEMPO 34 sai desta forma... Cinco anos depois do ocaso…)
FIM DA ODISSEIA
O Soba T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
fogareiro da catumbela
aerograma
NAÇÃO OVIBUNDU
ANGOLA - OS MEUS PONTOS DE VISTA
NGOLA KIMBO
KIMANGOLA
ANGOLA - BRASIL
KITANDA
ANGOLA MEDUSAS
morrodamaianga
NOTICIAS ANGOLA (Tempo Real)
PÁGINA UM
PULULU
BIMBE
COMPILAÇÃO DE FOTOS
MOÇAMBIQUE
MUKANDAS DO MONTE ESTORIL
À MARGEM
PENSAR E FALAR ANGOLA