FÁBRICA DE LETRAS DA KIZOMBA – “SONHAJANDO A VIDA”
CHERNOBYL . 2 - Crónica 3389 – 10.05.2023
A democracia portuguesa está a ficar uma imperfeita equação atómica a copiar o E=mc²
– Estado está igual a Marcelo.Costa elevado ao quadrado…kiákiákiá
Por T´Chingange (Otchingandji) Na Pajuçara de Maceió
Não fui lá mas, também não quero ir a cuspir fogo - torna-se perigoso manusear ali, factos em artefactos vaporizados. Poderei fazê-lo como “nómada digital” informado que estou que, por ali a quietude é fantasmagórica. Mesmo antes do desastre na central nuclear, o facto de haver letreiros a dizer “carne”, “leite”, “queijo”, entre outros – não queria dizer que os houvesse.
Tratava-se da União Soviética ou URSS, onde o fosso entre a imagem projectada pela propaganda governamental e a realidade, só era ultrapassada pelas anedotas. Uma delas dizia: “Se quiseres encher o frigorífico de comida, liga-o á telefonia”. A rádio espalhava a estória em como o nível de vida melhorava constantemente enquanto a geleira vazia mostrava uma outra estória, bem diferente.
Nos dias de hoje este tipo de falas mentirosas, passam nas televisões lá na Rússia em substituição das rádios por escritos de vendedores de assinatura pagos a preço de oiro. “Quer ter a casa cheia, ligue a TV directamente ao frigorífico”. Comentadeiros mentirosos, que mesmo fora desta URSS/ Rússia e, também no Portugal de Costa & Selfito, Isso! Com as canetadas esquerdistas de jornaleiros pseudo resilientes que só o são para serem custeados pelo Fundo de Recuperação do Banco Central – É assim como uma pescadinha de rabo na boca.
Os de lá e os de cá, os jornaleiros, são pagos ao tal preço de oiro para serem bons pintores. E, ou é da minha vista ou este processo de usar falácia nos meios de informação, generalizou-se por muitos nómadas digitais, jornaleiros que cospem fogo até pelas orelhas, consagrando-se no progressismo dito socialista, talqualmente como os comunistas - é moda ser-se assim, esquerdista. Artistas de “cospe fogo” só consagrados na arte de defraudar a sociedade em proveito próprio.
Quando tudo está mal, só pode ficar pior, é quando se dá o caso de aparecerem legiões de desmilinguidos vendendo a alma ao diabo.Torna-se lamentável que nos dias de hoje não haja uma verdadeira RD - Revolução de Dignidade que acabe com essa ilusão, de que sim! Ser-se de esquerda é subir na cotação; não vejo em quê, juro! Estou sim incomodado! Porque Democracia portuguesa está a ficar uma imperfeita equação atómica a copiar o E=mc² – Estado está igual a Marcelo x Costa elevado ao quadrado…kiákiákiá
Como é possível que todos se calem desses secretismos, das muitas manigâncias nascidas do KGB, amachucando nossos valores, escamoteando factos. Valores pisoteados que adulteram as constituições instituídas; E, feito executada com gente que deveria ser guardiã da lei e da ordem, mantendo cativas ou açambarcadas a justiça que sempre se propuseram ser céleres.
O permanente uso da máquina estatal para nos plastificarem o pensamento, coisas inauditas a serem vivenciadas no mundo Lusófono. Tudo o dito, usando influenciadores, também uma forma de proporcionarem radiações que tal como reactores causam no tempo, problemas de tiróide, e formas outras imprevistas que inevitavelmente sacrificam nossa saúde, uma fusão com profusão de maleitas congénitas.
Nas minhas narrativas de vida sempre haverá uma perspectiva de desastre nestes efeitos nefastos sociais e culturais desses ventos de Leste. O peso dessas ideologias colectivas tendem para o ódio, o desprezo pela vida alheia como o que se observa nessa guerra da Ucrânia, vencer a qualquer preço, eliminando aleatoriamente gente inocente de todo, sem um pingo de humana compreensão, disfunção feita barbárie gratuita, uma imperfeita equação…
Nota*: E=mc² é uma equação da física moderna utilizada como parte da Teoria ou Princípio da Relatividade, desenvolvida pelo físico alemão Albert Einstein.
O Soba T´Chingange
FÁBRICA DE LETRAS DA KIZOMBA – *SONHAJANDO A VIDA*
Crónica 3363 – 08.04.2023 - PAJUÇARA - Em Maceió como Zelador-Mor do Zumbi de N´Gola, feito *Kalundu
PorT´Chingange (Otchingandji) – No San Lorenzo da ponta Verde.
Ontem, ouvi referir pela televisão que no território de Bielorrússia, um estado fantoche na dependência da Rússia, os militares estão recebendo instruções para poder lidar com engenhos de cariz nuclear. Por este motivo, recordei o desastre de Chernobil, um acidente nuclear catastrófico ocorrido entre 25 e 26 de abril de 1986 no reactor nuclear nº 4 da Usina, perto da cidade de Pripiat, a norte da Ucrânia Soviética, próximo da fronteira com a Bielorrússia Soviética.
Os ventos seguiram a direcção para ocidente, conduzindo as nuvens encharcadas de material tóxico. O reactor aberto e lançando grande quantidade de material radioactivo na atmosfera, espalhou-se em várias direcções. Parte deste material encapsulado nas nuvens e por via das chuvas, descarregaram parte desse material numa vasta zona da cidade de Viseu em Portugal. Aconteceu que a acidez de esses compostos atómicos, caíram com as águas nos vinhedos da região destruindo as colheitas e, eliminando ganhos a muitos e, em especial, a meu pai que tinha sua vida, não tão bem estabelecida.
Pois, meu pai que ainda era vivo, queixou-se desse desastre referindo os muitos inconvenientes pela perca de toda a colheita, sem qualquer tipo de ajuda das instituições estatais. Já se passaram 37 anos e, de novo surge no ar a estupidez de maluqueira saída do nada, por um dirigente terrorista chamado de Putin, sem parecer lhe pesar na consciência a infeliz situação para o mundo ocidental. E, até para eles próprios se desencadearem nessa ideia de autêntico holocausto.
Usar esses nefastos artefactos repetindo o que há milénios sucedeu com a destruição de Sodoma e Gomorra transformando a mulher de Ló em estátua de sal quando quis ver o clarão atómico. Ninguém até hoje disse ter sido essa explosão de natureza atómica mas o facto de termos um ciclo de vida curto, o tempo esmoreceu teorias ao ponto de hoje podermos comparar com o que sucedeu em Hiroxima ou Nagasáqui e acreditar que houve uma outra civilização avançada que cometeu os mesmos erros dos dias hodiernos.
E, se uma hecatombe dessa envergadura acontecer, os arqueólogos do futuro nada revelarão sobre alianças politicas forjadas à volta de um louco seguido por com muitos outros lideres descuidados e incompetentes ou sem caracter que na hora incerta, não souberam fazer determinar o fim de uma guerra parva. Os espíritos dos mortos que abençoaram alianças e políticas de torpitude, não oferecerão segredos de como foi o que aconteceu e de quantos curandeiros garantiram a bênção desses espíritos. Haverá cortinas de situação a cobrir milhares de anos de história.
Neste futuro de longos milénios será difícil descortinarem os testemunhos, dos movimentos, alianças ou revoluções nas palavras com teorias filosóficas nem sempre de virtude. Até compararão o Napoleão conquistador com Putin, e outros fabricantes de múltiplas malazengas referindo Cristo, Maomé ou Alá. Surgirão académicos feitos professores e gurus colocando questões com ou sem razoabilidade no trato da verdade.
E, o mais provável é o de que nunca se saberá pelas normais ferramentas de investigação todos os dramas experimentados. Se não somos donos deste capítulo actual, como irão então explicar se o mundo já teve há milhões de anos atrás, uma explosão atómica e, que tudo teve reinício a partir do mada. Não é de estranhar dizer-se que o verdadeiro Deus antes do David foram uns quantos ET´s e, que nós todos descendemos deles.
Nossa singularidade ainda anda a ser descoberta pelo que, ainda nos andamos a reconstruir. Por isto e aquilo, não será de estranhar andar a interceder amizade com um caranguejo cirí juntando montanhas de teorias sobre os muitos montículos de relíquias, pinturas rupestres com dentes cariados e intrusar tudo com investigação criminalista de como foi, que tal criatura morreu, que tipo de arma foi usada e até qual foi o motivo de facto.
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Notas: *Sonhajando: Viajar com sonhos; **kalundu – É uma divindade ou espirito justiceiro, presente na natureza
O Soba T´Chingange
MORAL DE HOJE – O FALSO E O VERDADEIRO
Crónica 3355 - a 13.03.2022 no AlGharb do M´Puto
PorT'Chingange – Otchingandji
A maioria de nós já não é capaz de compreender hoje, os grandes problemas morais do Mundo. Já lá vai o tempo em que era só separar o joio do trigo, rezar um pai-nosso ou uma ave-maria para suspender as preocupações circunscritas, porque o longe era-o em demasia e no cercano, o senhor padre comunicava na missa avisos de alvissaras e outros recados pé-de-chinelo com umas quantas defuntações, pois que sabia de tudo e até sabia encobrir o que era para não ser sabido. Parece que hoje, já muito poucos se acercam do confessionário pois que têm o facebook e muitas distracções que os telelês, nos oferecem a troco de umas publicações não desejadas que até impingem os bitcoins como sendo a fartura do século vigente. Aleluia! Até o bataklam vem até nós para desvirtuar-nos nos agrafos de valores.
Para se lidar com problemas morais de grande escala, fabricam-se teorias da conspiração dando azo a muitas e controversas falas dos milhares de comentaristas, comentadeiros que sempre surgem como especialistas, alguns não o parecem pelo perfil e silhueta mas, desempoeiradamente falam pelos cotovelos suplantando o mestre dos mestres no lugar de Presidente da Réspublica. Nossas capacidades de gestão são limitadas ou menosprezadas pelos grupos reivindicativos a coberto dum taxo ou filiados num tal de sindicato, partido ou lá o que seja; uma nojeira de pura porcaria.
Eles, esses tais que nos fazem gatafunhos à mente, movem os cordelinhos conchavados com o senhor que manda no executivo mais o outro que consente porque está no poleiro mais alto ou o é, chefe dos apitos ou do deliberativo, por vezes um safado de todo o tamanho que sabe como ordenhar ideias bestiais. Eles fazem connosco tricot, bordam e costuram-nos em croché ou fazem intrincados arabescos para pendurar nos nossos sete sentidos ou tapetes algodoados para nos aquecer os pés. Por vezes confundem-se com grupos de tropeiros carregadores de droga a contento da chusma que se inebria no deixa andar para ver como fica ( daí a maioria absoluta).
Os dogmas religiosos ou ideológicos ainda são muito apelativos na nossa era cretina, cínica, hipócrita ou cientifica e, assim forçam-nos paulatinamente (gosto deste termo…), a acreditar numa qualquer teoria que através duma instituição ou afins, como essa coisa de “observatórios”, nos arranjam um líder despoluído que nos convence a seguir e, seguimo-lo como um dos muitos burros ou muares de tropeiros (carroceiros). E, surpreendentemente, seguimo-lo até aonde nos leve. A contento de todos dão-nos uns rebuçados em dinheiro ou retiram horas ao nosso trabalho. Coisa que nunca entendi de isso o ser “a bem da Nação”. Observe-se isso no SNS e nos muitos balcões de atendimento deste estado, cada vez mais senhor de tudo e de todos. Paulatinamente levam a água ao moinho usando-nos de carneiros…
Embora por um tempo, por teorias ou doutrinas ideológicas, se ofereça à turba de gente (o povo) algum conforto intelectual, não será tão certo que nos entretantos, se garanta justiça porque, a omnisciente visão dos teóricos lideres políticos, não conseguem de todo, oferecer refugio à face frustrante na prática e, porque todos os dias nos tentam tramar. A interpretação da realidade, por variadíssimos motivos, com a falta da ética, a venda de valores e a usura das soluções; a realidade dificilmente será fiável. A todo o momento é possível dizer e atestar que tal e tal figura tem problemas de Alzheimer sem que o seja, possível confirmar. Os arranjos do sistema sempre irão salvaguardar tal afirmação.
No conforto intelectual do deixa andar, torna-se no dia-a-dia tão esmagadora que nos leva à rejeição de todos os dogmas. Estamos assim na era do Pós- Verdade com muitos “talvez o seja” com mentiras e ficções que muitas vezes e até, infantilmente somos envolvidos nos olhos de esquecimento do “ não sei” ou “não me lembro”, ficando-nos um sabor amargo do “fui enganado”.
Com tanta fartura de coisas destas, não é difícil encontrar exemplos no nosso país do governo do M´Puto, na nossa autarquia e, nosso silêncio cúmplice. Teremos assim de graduar as mentiras, catalogar as plausíveis verdades e traçar um rumo de consciência do género “ que posso eu fazer”. A guerra fria entre a NATO, os EUA e a EU, culminou com o desmantelamento da Rússia. Por sua vez, estes, os Russos deceparam partes de seu corpo tornando-as “Países Falsos” Estes países não querem fazer parte dessa antiga mentira e, é óbvio que lutam afincadamente para se tornarem verdadeiros.
As leis aceites anteriormente pela Rússia de Putin, que salvaguardavam a soberania com fronteiras independentizadas, foram simplesmente deitadas ao lixo. Putin e alguns algozes, países correligionários de puxa-saco, interesseiros, ignoram a propósito sobre o que milhões de ucranianos pensam sobre si mesmos. Não terão eles o direito de decidir quem são? A Ucrânia não é em verdade um Falso País. A República “Popular de Donetsk e a República Popular de Luhansk” que a Rússia criou foi-o só para disfarçarem a sua invasão unilateral da Ucrânia. Assim, não me apetece brincar estando tantos milhares a morrer, todos os dias. Irra!
Soba T´Chingange
AS GUERRAS DE HOJE SÃO MANOBRADAS PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Crónica 3350 – a 19.02.2023, em um Domingo
Por T'Chingange (Otchingandji) no AlGharb do M´Puto
Lendo as lições das 21 medidas para o século XXI vou relembrando coisas recentes que nos ficam esquecidas num canto da nossa cuca. Os EUA e o Iraque envolveram-se numa guerra que lhes destruiu o apetite em fazer confrontos no chamado Médio Oriente e permitindo ao Irão ficar com os despojos da guerra; este episódio fez-me lembrar a saída apressada do Vietname.
Até o início da guerra na Ucrânia a 24 de Fevereiro de 2022, os países na sua maioria seguiram a estratégia de se abster em conflitos deixando que outros o fizessem em seus lugares. A Haver guerra, que o fosse lá longe seguindo as pisadas dos carcamanos gringos americanos e, com a anuência de todos os seus primos da Commonwealth. A haver guerra que o fosse entre outros bem longe das casas deles…
A invasão da Crimeia pela Rússia em Fevereiro de 2014 resultou na anexação desta sem tomar em conta o não reconhecimento da grande maioria dos países ditos civilizados. Quase sem combates, a Rússia ganhou um território de grande valor estratégico mundial. O Mundo ficou mudo e quedo de calado com as pernas tapando as tremuras dos teodósios. Grande façanha de Putin, do jogador de poker nas horas vagas e chefe por inteiro daquela grande nação. Qual ONU! Qual diplomacia de fortes e engrossadas atitudes? Nada – Nadica de nada…
Aquele aviso foi sério para as Potências ditas Ocidentais, civilizadas potências que só tardiamente reagiram por via da invasão da Ucrânia – Potências que levaram oito anos para suscitar antipatia mundial, dentro e fora do território massacrado para não dizer assassinado. Vilipendiados o quanto baste para provocar revolta e fazer acordar os lideres do mundo dito livre. Os russos de novo tomaram e anexaram quatro parcelas do leste da Ucrânia salientando o Lugansk e Donetsk. Aqui, o Ocidente, arrebitou as orelhas, abriu os olhos com crepitação por detrás das vontades com medo.
Foi necessário anexarem para além da Crimeia, Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson para que o Ocidente civilizado se unisse contra esta nação predadora e terrorista chamada de Rússia. O Ocidente moribundou-se na apatia. Se o exército russo tivesse o espírito de Estaline, de Pedro, o Grande ou Genghis Khan, à muito que os tanques russos tinham tomado Kiev ou Tbilisi.
A guerra que parecia ser aqui fácil e rápida, teve um efeito não esperado por Vladimir Putin. A resistência Ucraniana foi sofrida mas, deitou por terra a ideia inicial russa de fazer da sua hipócrita “intervenção especial” num passeio de fim-de-semana. As acções militares da Rússia, na Geórgia e na Ucrânia revelaram claramente ter a Rússia, um impulso imperial ousado e, não fosse a posição heróica de Volodymyr Zelensky, Putin já teria tomado a Ucrânia.
Os EUA e a UE, que têm cinco vezes mais habitantes do que a Rússia com dez vezes mais dólares fazem passar o tempo com reuniões atrás de reuniões pra dissidir o óbvio; mas o óbvio custa a chegar às frentes de combate. A Rússia torna-se assim num estado terrorista sem olhar a meios para alcançar seus objectivos de expansão.
Se o Ocidente assobiar para o lado e deixar andar sem acudir às necessidades militares da Ucrânia, podemos bem preparar-nos para o pior! Podemos sim, ter em conta que as bombas de lógica de malware podem parar o tráfego aéreo em Dallas, Moscovo, Paris ou Lisboa, provocar colisões de comboios em Filadélfia ou Londres e até desligar a energia eléctrica em Washington. Pode-se assim usar ferramentas para destruir países à distância. Isto está para durar.
O Soba T´Chingange
ENTRE A ESPADA E A PAREDE - Os “ELES” e “NÒS”
Crónica 3349 de 04.02.2023 no AlGharb do M´Puto
Por T´Chingange (Otchingandji)
No século XXI as religiões não fazem chover, não curam doenças e não constroem bombas mas, são elas que determinam quem faz parte de “Nós” e quem faz parte de “Eles”; de quem devemos curar, e a quem devemos bombardear. Hoje o mundo que não anda ao sabor dos abades, bispos e profetas, sente o medo ao terrorismo mas, o mundo no geral não estava preparado de todo para ver uma nação do topo dos Grandes, do G7 mundial, virasse uma grande potência terrorista com práticas genocidas – a Rússia!
No estado actual da guerra fratricida levada a cabo pela Rússia na Ucrânia numa operação que dizem ser “especial”, o sucesso ou o fracasso nessa prática terrorista de tudo destruir aleatoriamente, vai depender de todos “Nós”- o Ocidente! Se permitirmos que nossa imaginação fique refém desta nação terrorista e, depois exagerarmos os nossos medos, o terrorismo, triunfará.
Se libertarmos a nossa imaginação do terrorismo e reagirmos de uma forma equilibrada e calma, o terrorismo Russo fracassará. Hoje que vivemos esta guerra de invasão sem justa causa, leva-nos a recordar o ano de 1846, 177 anos atrás em que os EUA invadiram o México por “coisa pouca” com cariz de expansão.
Esse foi o primeiro grande conflito impulsionado pelas ideias do Destino Manifesto (coisa vaga), ou seja, na crença de que os Estados Unidos tinham o direito, dado por Deus, de expandir suas fronteiras por toda a América, civilizando-a. Os Estados Unidos ampliaram o seu território em cerca de um quarto (25%), em 2,3 milhões de quilómetros quadrados.
Enquanto o México perdeu aproximadamente metade do seu (50%). Os EUA tomaram ao México partes do Colorado, do Kansas, do Wyoming, do Alabama e do Texas. Toda essa área soma mais do que a França, a Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha e Itália juntas.
Esta pechincha do milénio, aconteceu! O futuro surge-nos cada vez mais incerto e há sempre latente a ousadia de lançarem mãos das armas nucleares. Sabemos bem das recentes tentações desperdiçadas em biliões de dólares em vários fiascos militares, humilhantes até, levados a efeito no Iraque, e Afeganistão. Loucos, surgem a todo o instante!
Nenhum major General ou político tem o condão de adivinhar o que aí virá. Estes comentadeiros e especialistas terão o condão de nos distrair e nada mais do que isto aparecendo nos écrans de nossas casas vendendo palpites a troco de euros. Irradiam também suas prosápias petulantes como se tivessem o condão de falar verdades.
Isto está muito difícil pois temos um país a morrer por todos “nós”. No entanto os pseudo mágicos especialistas e outros com galões vão conseguindo ter o condão de prosapiar seus egos contornando nossos medos com resultados carnificinicos. Recordem-se que recentemente o Irão ficou com os despojos e, tão-somente porque os EUA ficaram sem apetite na continuação do confronto. Isto dá mesmo muita volta! Dá que pnsar…
O Soba T´Chingange
ANDAMOS A VIVER DIAS MENTIROSOS
Crónica 3365 de 07.10.2022
Por T´Chingange (Otchingandji) em Lagoa do M´Puto
Andamos a viver dias mentirosos. Acho que Deus Nosso Senhor, não quer consertar nada a não ser pelo completo contrato da morte pois permite que seus súbditos na terra descumpram a palavra dada sem que o Sol se ponha, uma espada de aflição muito cheia de ranhuras de aflição. Dou conta disto por ver o que se descumpre quebrando qualquer regra de bom entendimento – cuspir repetidamente no próprio verbo.
Numa de diabo contra satanás, Putin contra o cidadão comum que nada fez para ficar arruinado com pontaria GPS de um míssil, dum obus que aleatoriamente manda um tiro curvo a cair aonde calha. Quantos de nós estão consumindo a palavra piedade, sofrendo com a urgência de não entender a dor.
Qualquer, um pacato cidadão lá no lugar de sua moradia, no dar dois passos no eirado que lhe resta repentinamente a morte surge; do nada e na forma de fuzilamento esvai-se da vida varado com muitas balas, muitos estilhaços, restos de destruição, uma outra Guernica que ninguém acreditava acontecer de novo e, por nada, talvez um quase nada…
E, quem somos nós para excomungar Nosso Senhor e os chefes da Guerra, se nós nem escapulário temos para tornar os olhos avessos, sem púlpito nem qualquer poder de estilhaçar um Não! Os donos da Guerra sem temor a Deus, sem justiça no coração que surgem a judiar o Mundo, a estragar e rasgar o que há de rasgável na alma das gentes. Tiros altos, revoantes, que surgem como pássaros de balas a cair num aleatório lugar.
CA - Coisa nunca vista ou prevista, bombas caindo ao calhas, também em sítios prévios, um sítio destinado, matando conforme o querem, matança de genocídio de arruinar, só por arruinar; e, atiram nos bois, nas vacas, no gado tão manso. Nesta hora a gente força um escape, pode ser que sim, que se tenha sorte mas, mesmo assim sofrendo muitas mortes…
Sim! Pode ser até que tenhamos sorte, pode ser porque estamos longe! O pensar caladíssimo do Ocidente perturba-me mesmo que elas as balas, não façam zumbido revoado em minha cabeça. E, se afinal todos estamos condenados à morte porquê omitirmos as dos outros. Escrevo esta missiva feita crónica para o Senhor Oficial, o Comandante em Chefe das Forças Armadas.
Não vale a pena ficar na retaguarda porque a morte não tem alçado frontal, nem tardoz – vem num aí, num ui e, juro, careço de querer calma. Os cacos continuam caindo do alto! Ando sofrido a espiar o desdém do Mundo. O Sol Kukia, não tem como se abraçar a nós, nem se pode esperar isto. O tempo escasseia-me muitas vezes, para poder redigir histórias escondidas, antigas, chamar nomes feios a gente que tem dois olhos, duas pernas e até duas orelhas como eu.
Nessas alturas de revolta subitamente levanto voo, plano como um albatroz e por aí vou fora, sem parágrafos ou pontos finais, com diálogos dinâmicos, que só o serão na ficção correndo o risco de se tornarem fissão com neutrões atómicos! Falo para o boneco! Creio que também aqui “A guerra, que mata e estropia tantos, alimenta um punhado de pessoas, que se tornam ou tornarão insultuosamente ricas e prepotentes” – São estes que agora governam o Mundo.
Convém agora saber que uma bomba nuclear é um dispositivo explosivo que deriva sua força destrutiva das reacções nucleares, tanto de fissão (bomba atómica) ou de uma combinação de fissão e fusão (bomba termonuclear) – Destruição mutua assegurada…
O Soba T´Chingange
GUERRA HÍBRIDA . AFINAL QUEM COMEÇOU ESTA FARÇA? INFORMAÇÃO E CONTRA INFORMAÇÃO … 2ªParte – 08.04.2020
Por
Pepe Escobar Asia Times
As escolhas do Kimbo
Artigo | Como o exército dos EUA pode ter levado o vírus à China, por Pepe Escobar - 18 de Março de 2020
- Após crise gerada pelo coronavírus, Pequim passou a considerar abertamente os EUA como ameaça…
O poder brando (soft power) é essencial. Pequim mandou para a Itália um avião da Air China com 2.300 grandes caixas de máscaras cirúrgicas. Nas caixas lia-se: “Somos ondas do mesmo mar, folhas da mesma árvore, flores do mesmo jardim”. A China também enviou um grande pacote humanitário ao Irã, a bordo de oito aviões da Mahan Air – companhia aérea que está sob sanções ilegais e unilaterais do governo Trump. O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, não poderia ter sido mais explícito: “O único país que pode nos ajudar é a China. Até agora, todos vocês entenderam que a solidariedade europeia não existe. Nunca passou de conto de fadas no papel.”
Sob duras sanções e demonizada desde sempre, Cuba ainda é capaz de realizar avanços gigantes – até em biotecnologia. O antiviral Heberon – ou Interferon Alfa 2b – medicamento, não vacina, tem sido utilizado com grande sucesso no tratamento de pacientes contaminados por coronavírus. Uma “joint venture” na China está produzindo versão inaliável do medicamento e pelo menos 15 nações já estão interessadas em importá-lo. Agora comparem tudo isso, e o governo Trump, que oferece US$ 1 bilhão para subornar cientistas alemães que trabalham na empresa de biotecnologia Curevac, com sede na Turíngia, em uma vacina experimental contra o covid-19, contando com "reservar" a vacina para ser usada “apenas nos Estados Unidos”.
Sandro Mezzadra, coautor, com Brett Neilson, do seminal The Politics of Operations: Excavating Contemporary Capitalism , já está tentando determinar conceitualmente em que ponto estamos actualmente em termos de combate ao covid-19. Estamos diante de uma escolha entre uma vertente malthusiana – inspirada no darwinismo social – “liderada pelo eixo Johnson-Trump-Bolsonaro” e, por outro lado, uma vertente que aponta para a “requalificação da saúde pública como ferramenta fundamental”, exemplificada pelo que fazem China, Coreia do Sul e Itália. Há lições importantes a serem aprendidas de Coreia do Sul, Taiwan e Singapura. A opção forte, observa Mezzadra, é entre admitir uma “selecção natural da população”, com milhares de mortos, e “defender a sociedade”, empregando “graus variáveis de autoritarismo e controle social”. Fácil imaginar quem pode beneficiar-se dessa reengenharia social, remix, para o século 21, de “A Máscara Rubra da Morte”, de Allan Poe, de 1842 (Consortium News)¹ .
Em meio a tanta desgraça e tristeza, conte com a Itália para nos oferecer tons de luz, à Tiepolo. A Itália escolheu a opção Wuhan, com consequências imensamente graves para sua economia já frágil. Os italianos em quarentena reagiram notavelmente cantando das varandas: um verdadeiro acto de revolta metafísica. Sem mencionar a justiça poética de a verdadeira Santa Corona (“coroa” em latim) estar enterrada na cidade de Anzu desde o século 9º. Santa Corona foi morta no governo de Marcus Aurélius em 165 dC, e já há séculos é um dos santos padroeiros das vítimas de pandemias. Nem mesmo triliões de dólares chovendo do céu por um acto de misericórdia divina do Fed – o banco central estadunidense – foram capazes de curar doentes do covid-19. Os “líderes” do G-7 tiveram que recorrer a uma videoconferência para perceber o quanto não têm noção de o que fazer – mesmo quando a luta da China contra o coronavírus garantiu ao Ocidente uma vantagem inicial de várias semanas.
O Dr. Zhang Wenhong, que trabalha em Xangai, um dos principais especialistas da China em doenças infecciosas, cujas análises foram até aqui certeiras, diz que a China emergiu dos dias mais sombrios da “guerra do povo” contra o covid-19. Mas o Dr. Wenhong não acha que a coisa acabe no verão. Agora, a mesma ideia, para o mundo ocidental. Ainda nem é primavera, e já sabemos que basta um vírus para destruir sem piedade a Deusa do Mercado. Na última sexta-feira, Goldman Sachs disse a nada menos que 1.500 empresas que não havia risco sistémico. Falso! Fontes bancárias de Nova Iorque contaram-me a verdade: o risco sistémico tornou-se muito mais grave em 2020, que em 1979, 1987 ou 2008, devido ao risco mais alto de colapso do mercado de derivativos, de US $ 1,5 bilhão. Como dizem as fontes, a história jamais viu coisa semelhante à intervenção do Fed via a eliminação, ainda pouco compreendida, das exigências de reservas bancárias nos bancos comerciais, desencadeando uma expansão potencialmente ilimitada de crédito, para evitar uma implosão dos derivativos, decorrente de um colapso total de bolsas de mercadorias e acções em todo o mundo.
Aqueles banqueiros pensaram que funcionaria, mas, como sabemos agora, nem todo aquele som e fúria jamais significou coisa alguma. E permanece aí o fantasma de uma implosão dos derivativos – nesse caso não causada pelo que antes se temia (que o Estreito de Ormuz fosse fechado). Apenas começamos a compreender as consequências do covid-19 para o futuro do turbo-capitalismo neoliberal. Certo é que toda a economia global foi atingida por interruptor de circuitos insidioso, literalmente invisível. Pode ser só “coincidência”. Ou pode ser, como alguns estão argumentando corajosamente, parte de uma maciça operação psicológica, que crie o ambiente geopolítico e de engenharia social perfeito para a dominação de pleno espectro.
Além disso, ao longo da árdua caminhada, com imenso sacrifício humano e económico, com ou sem um reboto do sistema mundial, permanece uma pergunta mais premente: as elites imperiais continuarão insistindo em fazer guerra híbrida contra a China, pela dominação de pleno espectro?
1 -Em port. trad. José Paulo Paes, in A causa secreta: e outros contos de horror (VVAA). São Paulo: Boa Companhia, 2013, transcrito na íntegra em Revista Prosa e Verso).
GUERRA HÍBRIDA. AFINAL QUEM COMEÇOU ESTA FARÇA? Foi a China? Foi os USA? INFORMAÇÃO E CONTRA INFORMAÇÃO… ESTAMOS FEITOS AO BIFE… porquê esse event 201? Que saiu daí?
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