NAS FRINCHAS DO TEMPO – NO REINO XHOBA - (HOODIA)
"DOS TEMPOS DE DIPANDA“ - Crónica 3488 – 17.09.2023 No Shoba Safari Lodge de Kasane
- Escritos boligrafados da minha mochila, em KASANE. – Entre os anos de 1999 a 2018
Por:T´Chingange (Otchingandji) – Em Lagoa do M´Puto
Estamos a ficar longe no tempo para poder recordar todos os detalhes e, se não houve rascunhos daquele então, ainda mais difícil fica de desenhar a paisagem Landscape. Em um daqueles dias às margens do Shobe, rumamos por uma estrada de terra com piso em argila regularizado com brita que depois virou areia; estávamos no Shobe National Park, bem do outro lado da Namíbia.
Anotei a indicação lá no início do troço de, que nós bazungus, iriamos ficar à nossa conta e risco! Valeu a pena o susto de por vezes ficarmos enterrados porque, de repente lá estavam, um leão e uma leoa à sombra de uma grande árvore comendo ou guardando um elefante de pequeno porte, já todo esfalelado, coisa pouco usual tratando-se de um elefante.
Porventura aquele paquiderma, estaria adoentado ou teria sofrido um grave acidente. A lei da vida e da morte ali, não contempla assistência da parte de qualquer instituição cinegética ou veterinária. Até nós corríamos esse risco de entrar na cadeia alimentar. Ao seu redor umas quantas hienas espeando o fim de repasto dos reis da selva. No ar, circundavam os abutres negros querendo também fazer parte do repasto; num lugar mais distanciado também havia mabecos – uma cadeia alimentar na lei da natureza nua e crua – o aviso lá de tráz, na entrada, tinha razão de assim o ser.
Quanto ao passeio de barco - passeio de aventura terreste de muitas estrelas, com uma óptima relação no custo-benefício, sentimos o conforto e a segurança de uma viagem organizada pela secretaria do Shoba Safari Lodge. Momento único, numa vontade sem certeza, certeza de voltarmos a ter uma tão grande oportunidade de criar memórias duradouras, que nos acalentam sonhos em voltar para ver mais.
Nas longas horas de jornada ao longo de terra árida, chinguiços ressequidos, caímos em devaneios de profecias, falamos pelos cotovelos dizendo falas desprovidas de sentido ou fora do reino de aventura. Agora que já se passaram uns longos anos de estio literário, relembro o que alguém, não sei quem, o disse: Que a Inglaterra será totalmente aniquilada, até mesmo a sua terra irá queimar como uma invasão liderada pela Rússia que vai invadir a Europa, através da Turquia e usar armas terríveis.
Costuma ser assim, cada qual diz o que lhe vem nas falas avulsas porque leu e, ou com edecéteras de kazumbis repassados por adivinhos ou pastores que por norma sempre vão mais álem do que plantar batatas no meio do Karoo e, mais se disse que a África do Sul também entrará em uma guerra civil em um ano de eleições, após a morte de um líder negro; que será exibido em um caixão de classe nos Edifícios da União. Líderes mundiais virão homenagear. Será!?
Em Kasane, nas voltas e andanças tarde do dia, cheios de gases, corpos curvados e cheios de ideias com turbulências no cerebelo e fome, antes que fosse noite, fomos comer ao Pizza Coffee do paquistanês em Kuzungula. Já noite, na tenda “tipo Livingston” podia rever-me nos muitos esboços coloridos gatafunhados, coisas que vi, quilómetros precorridos, sugestões e pagamentos a encontrar ao calhas e a cores, amarelo, azul e amarfanhado no descolorido, colados a shwingame (pastilha elástica).
Uma escrita misturada de experiências em blocos boligrafados, esquecidas com contas de somar, subtrair e cambiar. É fundamental ter dólares! Sem isto, a apologia de se ir ao acaso tolhe o instinto, cega a fé, mesmo que se repita muitas vezes o valha-me Deus. Faço isto por vezes para ver quanto gastei em Euros, agudizando-me na curiosidade de ver contas de números altos em dólares, randes, kwachas, pulas e dólares zimbabwanos e deparei com as falas de lugares passados que terei de descrever nas próximas crónicas e, aqui repostas, para não transtonar o cerebelo em minha sequência de escritas…
(Continua…)
O Soba T´Chingange
Em África as viagens em camiões trucks, conhecidas como "Overland Tours" são muito famosas. Cruzei com estes grupos animados no Cruger Park da África do Sul, Ai-Ais a Sul da Namibia, no Fixe River - canyons, no Sossusvlei, na Costa dos Esqueletos, em kasane e Kazungula do Botswana no Etosha Pan e em Victoria Falls. Sossusvlei, na Costa dos Esqueletos, em kasane e Kazungula do Botswana no Etosha Pan e em Victoria Falls.
Muitas vezes, cruzando fronteiras proporcionando uma experiência verdadeiramente profunda, vendo muitos lugares fora dos roteiros mais conhecidos, sua forma de vida, sua alimentação, bem como os exotismos pantacruélicos que você quer conhecer porque alguém falou. Enfim: coisas positivas e algumas até bem deprimentes pela má gestão dos dirigentes de topo. Tive essa experiência através de inúmeras viagens em carros alugados.
Essas empresas, condicionam o número de pessoas em cada passeio relativamente baixo, mantendo acomodados satisfatoriamente de 12 a 18 pessoas, o que significa terem o espaço necessário nas janelas tendo sempre a atenção pelo contacto pessoal com seus guias. Embora os arranjos dentro de cada passeio variem um pouco, em princípio, oferecendo esses passeios de duas maneiras: em acampamento ou “alojados” sendo o primeiro, a opção menos onerosa e, da que mais gosto.
Nas vistas largas das terras planas e verdes que bordeiam os canais do Rio Cuando e Shobe, e no chamado Shobe National Park, vimos bem mais do que 200 elefantes e muitos antílopes como olongos, gungas, facocheros, búfalos, impilas, jacarés e vários hipopótamos entre outros e, também aves de grande porte como o peru africano, várias espécimes de patos e pássaros multicolores. Pudemos avistar no meio de uma vasta e plana ilha, no meio do nada verde, uma bandeira enorme do Botswana em um gigantesco mastro. Esta ilha, só recentemente foi considerada por um tribunal internacional como pertencente ao Botswana…
Sempre caía naquela satírica forma de dizer: - Os angolanos estão cheios de razão, os Tugas deveriam não só ter levado para o M´Puto (Portugal) as suas estátuas, Diogo Cão, Maria da Fonte, Norton de Matos entre outras mais e, também os prédios, escolas, pontes, hospitais, estradas, igrejas e barragens pois que sempre, sempre o são rebaixados; ter deixado Angola exactamente como a encontrou Diogo Cam, 500 anos antes do achamento! E, assim andarmos, para a frente e para trás que nem Kiandas feitas salalé tresmalhado, por via da intuição feita cinco estrelas duns caçadores caçados por traição sabuja, vilipendiados até, para não dizer roubados. Também traídos, até pelo povo enganado pelos generais de aviário e a mídia esquerdoida do M´Puto. Actos nunca ressarcidos...
NAS FRINCHAS DO TEMPO – NO REINO XHOBA - (HOODIA) Shoba
"DOS TEMPOS DE DIPANDA“ - Crónica 3476 – 14.09.2023, No Shoba Safari Lodge de Kasane
- Escritos boligrafados da minha mochila, em CASANE, às margens do Cunene/Shobe
– Entre os anos de 1999 a 2018
Por T´Chingange (Otchingandji) – Em Lagoa do M´Puto
Estas tendas do Shobe Safari Lodge de Casane, até tinham chave electrónica para nelas entrar, uma coisa de cinema composta por duas camas, mesinhas de cabeceira, uma pequena mesa de centro, uma outra com espelho no topo e ainda outra para guardar malas e coisas menores. Também havia um ventilador que, nos foi bastante útil porque o calor aqui é para fazer de sauna.
De noite, o tempo arrefece a ponto de termos de nos tapar pelo frio. Na gaveta da cómoda havia cinco preservativos. Sukwama! Exclamei - era isto mesmo que me fazia falta, aiué! A tenda tinha um avançado por cima do sobrado a fazer de varanda com mesa e cadeiras para seis pessoas mas tinhamos de ter cuidado com os babuínos, e outros macacos mais javalis facocheros pois que afoitamente nos vinham roubar as coisas do seu agrado.
Para fazermos nossos assados na churrasqueira brai, tinhamos de estar com um olho na carne e outro nestes caçadores furtivos. E, como gostavam de batatas fritas! Até os javalis vinham quase às nossas mãos para comer, embora houvesse avisos no sentido de nada se dar aos animais. Ao nosso redor surgiam facocheros, macacos babuínos, saguins, bâmbis, capotas e perdizes.
Os elefantes faziam-se ouvir por perto. Os kwés-kwés, uns pássaros pretos e grandes lançavam piares agudos ainda o dia não o era, só lusco-fusco. Também os turistas, homens e mulheres e gente outra auxiliar dos camiões super truck apetrechados para fazer safaris, que se dispunham a sair cedo, começavam a falar alto, desmontar tendas, agrupar ferros, juntar panelas, cadeiras, mesas e toldos entre outros corotos, imbambas e chuveiros de lona como os usados por funantes, comerciantes e exploradores do tipo de Hermenegildo Capelo ou Robert Ivens.
Pois assim, não tínhamos como não acordar lá pelas cinco e pouco! Talvez um dia me inscreva numa destas odisseias – em Espanha há especialistas em atravessar África desde o Cairo ou Madrid a Cape Town, nesta forma de estar no mundo. Assim que o sol nascia lá no horizonte, o calor começava a ondular o cacimbo; podíamos apreciar isto nas luzernas entre a vegetação alta e empoeirada. Bem do outro lado das bissapas muito cheias de chinguiços podíamos ver a azáfama dos bafanas auxiliares dos carros apetrechados para a áfrica profunda. Desarmavam ferros, juntando-os de forma ordenada na parte inferior do machimbombo Truck-safari.
Carros com camas, farmácia, pratos e tudo o que compõe uma cozinha, frangos e carne para assar, maças da cidade do Cabo e feijões do Quénia, vários tipos de pão, café e arcas frigoríficos para atulhar isto mais verduras e, do outro lado, ferros de armar suas tendas; grupos de gente que depois tomam assento lá no alto do machimbombo truck para ver a vida do mato passar, os condomínios de pássaros suspensos nas acácias.
Ao peito dos coletes de zuarte amarelo suave de muitos bolsos, pendiam seus binóculos, suas camaras fotográficas e outros zingarelhos próprios de verdadeiros bazungus (turistas). Era bom andar mastigando chwingame, uma pastilha elástica que depois de mastigada era um bom vedante para tapar furos do radiador mas, agora as tecnologias de ponta são outras; não mais é necessário levar umas borrachas extras e arames para encurtar tubos de refrigeração ou pendurar argolas e chapas desprendidas com o sacolejar dos ripados da picada, ao jeito de tábua de lavar em selha, coisa desesperante.
Só para lembrar: As lonjuras complicam-nos o mataco que a dado momento já nem tem posição certa tornando o excesso de profiláctico em olfáctico dando comigo a abanar as orelhas e engolindo cacos de vidro como um faquir. Estas paragens na aventura, odisseia, tonam-se necessárias. O zelo da quilometragem conjugando a hora com o dia, da noite que cai e da luz que se esvai. É fundamental termos um bom lugar para pernoitar, consultar no telemóvel ou perguntar por um aceitável sítio aonde pousar. A seguir, iremos ver os elefantes às centenas.
(Continua...)
O Soba T´Chingange
NAS FRINCHAS DO TEMPO – NO REINO XHOBA - (HOODIA)
"DOS TEMPOS DE DIPANDA“ - Crónica 3475 – 12.09.2023
- Escritos boligrafados da minha mochila, em CASANE, às margens do Chobe – No Shoba Safari Lodge de Kasane
Entre os anos de 1999 a 2018
PorT´Chingange (Otchingandji) – Em Lagoa do M´Puto
Saltando no tempo, vejo-me debruçado sobre os funis feitos na terra pela formiga-leão, os nossos conhecidos fuca-fucas de Angola. Pois, assim debruçado no Shobe Safari Lodge bem na margem do rio Shobe, concertávamos ideias sobre o que fazer e ver nesta parte norte do Botswana. Os alojamentos dos principais módulos, estavam todos ocupados e restou-nos ir para as tendas com os requisitos de um chalé normal com água, energia e chorrasqueira brai, e seviço de hotel…
O nome da região Shobe, deriva do rio que corre ao longo do norte do parque aonde ficamos; em verdade é uma continuação do rio Cuando que saindo do estremo do Leste de Angola, atravessa a faixa de Caprivi passando a formar fronteira entre a Faixa de Caprivi da Namíbia e Botswana que passa a formar fronteira com a Zâmbia e que toma este nome de Shobe.
Proseuindo o Cunene/Shoba, dá encontro em Kazungula a escassos quilómetros de Casane com o rio Zambeze fazendo aqui, fronteira a Leste com o Zimbabwé. O rio Cuando é um rio que nace no Planalto Central de Angola e corre para sueste, formando parte da fronteira entre aquele país e a Zâmbia de uma forma caprichosamente ondulada e, formando ilhas na envolvência de muitos charcos, tal como o Delta do Okavango do rio Cubango…
Durante este percurso, o leito do rio Cuando, ainda em Angola, é formado por ilhas e canais, com uma largura que varia entre cinco e dez quilómetros. O rio Cubango/Shobe, tem 800 km de comprimento. até encontrar o rio Zambeze; aqui também de uma forma muito tortuosa formando à semelhança do Leste de Angola muitas ilhas e, tendo muito fartura de animais, destacando-se os elefantes, hipopótamos e crocodilos…
E assim feito, menino de alegria suburbana, descalço como um candengue de musseque com aduelas de barril do M´Puto, baptizado com água do Bengo, limpo, arrumadinho e de colarinho ajeitado na hora de berridar a ver paquidermes, hipopótamos, javalis, jacarés e veados à centena senão milhares. Na volta sou todo feito em pó asombroso . A alegria de contemplar e de compreender é a linguagem a que a natureza me excita, na preocupação pela dignidade com a saúde num quanto baste e, com o suficiente dinheiro para poder comprar as alfaces ou o paio defumado saído dum pata-negra.
Feliz de quem atravessa a vida prestativa sem o medo estranho à agressividade e ao ressentimento, capiangando a necessária felicidade, porque para se ser membro irrepreensível de uma comunidade de carneiros é preciso antes de tudo, também ser carneiro. O esforço para criar uma comunidade neste meio, sem a qual não podemos viver nem morrer neste mundo hostil.
E, de forma íntegra, tornar-se em um sofrível no meio dum impossível. Para seres favorável a alguém, tens de descartar outro alguém. É uma regra que sempre me provoca rebeldia. Tivemos batata frita, biltong e tostas rijas rusk que nem paracuca que depois se dissolviam nas humidades. Um grande balde com gelo, servia para nele meter todas as bebidas por forma a mantê-la frescas durante o esplendor.
Foram mais de três dias divertidos aqui no Shobe Safari Lodge de Casane - olhando até pelos pés e cotovelos: boligrafar também a boa forma de preencher o tempo sobrante, sempre à coca do surgimento de um facochero feito javali ou porco ou um bambi dócil com macacos a querer roubar sabão e barafustar mais álem, por aquilo não ser o weetabix, a farofa do seu breakfast. Neste então esperávamos a hora do seguinte dia para, a partir daí, darmos a volta em barcaça a uma áfrica como se assim fosse, a primeira vez – no rio Cubango ou Shobe …
(Continua...)
O Soba T´Chingange
NAS FRINCHAS DO TEMPO – NO REINO XHOBA - (HOODIA)
"DOS TEMPOS DE DIPANDA“ - Crónica 3472 – 25.08.2023
- Escritos boligrafados da minha mochila - Foi no ano de 1999
Por T´Chingange (Otchingandji) – Em Lagoa do M´Puto
Os conhecimentos milenares dos Khoisans, estão sendo estudados ao pormenor em algumas universidades da África do Sul por forma a conhecerem melhor sua tradição de estórias verbais com lendas e, dando a estes benefícios na forma sustentável sem os viciar. O Xhoba cacto inibidor do apetite vai através de convénio governamental contribuir para lhes criar hábitos de sedentarismo.
Labotórios, por todo o mundo, estão aprofundando formas de por via de cremes e milongos, colmatar a crise crescente de obesidade entre os cidadãos e, também para de certa forma, anular subtâncias provocadoras de adiposidades. Desconheço se os exploradores Tugas de outros tempos, davam importância a alguns factores relecionados com este povo bosquímano; se o fizeram ficaram relegados para segundas núpcias de estudo.
É provavel que estejam guardados em cadernos coloniais po via das explorações de Serpa Pinto (entre outros), pois que este recebeu a missão de estudar no Alto Chire a construção de uma linha de caminho de ferro que assegurasse a ligação do lago Niassa (Moçambique) com o mar. Nesse então, a coluna expedicionária era apoiado por uma forte coluna militar, com a finalidade de mais tarde se ligar no Baixo Catanga a uma outra coluna portuguesa ida do Bié, sob o comando de Paiva Couceiro.
Portugal deu início a várias acções de ocupação: entre 1887 e 1890; Artur de Paiva ocupou o Bié e Paiva Couceiro foi enviado para o Barotze com numerosos sobas prestando vassalagem a Portugal. Tendo isto em vista, os ingleses começaram a aliciar os chefes indígenas das regiões visadas, incluindo aqueles que já tinham prestado vassalagem a Portugal como os Macololos e os Machonas e até o célebre régulo de Gaza, Gungunhana.
O envio de tropas e de funcionários para as colónias de Angola e Moçambique, para todos os lugares onde se fazia sentir a sua falta era, porém, virtualmente impossível para Portugal. Por outro lado, o acordado na Conferência de Berlim dizia respeito fundamentalmente aos territórios junto á costa, já que o “hinterland” africano era muito mal conhecido. Daí as numerosas expedições organizadas de reconhecimento por parte de Portugal, Bélgica, França e Inglaterra no intuito de a estes, lhes ser reconhecida a soberania.
Os resultados da Conferência de Berlim, despertaram Portugal para a realidade. Se bem que o esforço estratégico tivesse sido orientado para África após a perda do Brasil, pouco se tinha feito por via da instabilidade na vida político-social da Metrópole, M´Puto e das extensas vulnerabilidades existentes. Aqui, no Karoo, na Ovobolândia, no Okavango e Kalahári de África, apaziguo rijezas adversas, relembrando a singularidade com sonhos do mundo.
Não existe ninguém que encontrando um espinho em seu pé não o retire após as primeiras dores; um amigo próximo disse-me que os pés dos bóeres têm olhos. Só entendi essa fala quando observei in situ um farmeiro de kimberley a andar de sandálias de pano colorido no meio do capim repleto de aranhas, centopeias, cobras e um sem fim de outros bichos rastejantes sem contar com os muitos picos espalhados a esmo pela terra barrenta.
Percorrendo o mato do Karoo africano, milhares de acácias com espinheiras do tamanho dum lápis, posso ver ao longe, morros suaves de um e outro lado dos rios Orange e Vaal. Nestas condições de apaziguar rijezas adversas do mundo, relembro a singularidade ainda não totalmente definida, fazendo-me num seixo redondo do Vaal. Seixo embrutecido que rebola no tempo só quando levado pela enxurrada desta mulola aonde me situo. Aqui há diamantes, dizem!
(Continua…)
O Soba T´Chingange
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