ANGOLA DA LIBERTAÇÃO - XXIV
”OS DIAS DAS BRUXAS” – CAMPANHA CONFLITUOSA…
Crónica 3198 – 28.09.2021 - “A guerra, que matou e estropiou tantos, alimentou um punhado de pessoas, que se tornaram insultuosamente ricas e prepotentes”
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Por: T´Chingange, no AlGharb do M´Puto
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Logo no dia a seguir à partida do Papa João Paulo II de Angola a 10 de Junho de 1992, MPLA e UNITA envolvem-se em violento combate verbal, só apaziguado com a interferência de Herman Cohen. No segundo dia da campanha eleitoral, soldados da UNITA atacam o governo provincial de Kuito. Os governamentais reagem. O incidente salda-se em 20 militares e 10 civis mortos. No mesmo dia, no Huambo, numa emboscada à caravana automóvel de Kundy Paihama, director de campanha do MPLA, falece o secretário provincial da juventude do MPLA e cinco pessoas ficam feridas com gravidade.
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Estes acontecimentos, motivam um comunicado dos observadores internacionais e membros da missão das Nações Unidas UNAVEM II, condenando a atitude do MPLA e da UNITA -Convém esclarecer que a UNAVEM I, fiscalizou a retirada das tropas expedicionárias cubanas. A 8 de Setembro de 1992, Eduardo dos Santos e Savimbi acordam no princípio da criação de um governo de unidade nacional, independentemente do resultado das eleições. Comprometem-se na extinção dos seus exércitos, antes do escrutínio. Dez dias depois aquele comprometimento, avisado pela sua representante em Angola, Margaret Anstee, Butros-Ghali envia um relatório ao Conselho de Segurança da ONU, denunciando que apenas 41% das forças armadas do governo da UNITA tinham sido desmobilizadas e apenas 19% das forças armadas unificadas tinham sido constituídas.
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O mesmo documento sublinha que o ritmo da desmobilização foi mais rápido do lado das forças governamentais – 54.747 soldados, correspondentes a 45%, contra 7.257 soldados da UNITA, correspondendo a 24%. Toda esta movimentação de vontades fica conspurcada pela má-fé de ambas as partes que não confiam em suas próprias sombras pois que sempre vem ao de cima mais de 10.000 mortes de partidários da UNITA e da FNLA que foram assassinados pelas forças do MPLA, principalmente dos grupos étnicos ovimbundos e bacongos.
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Os “3 DIAS DAS BRUXAS” sempre é relembrado com as mortes de muitos membros proeminentes da UNITA como Jeremias Chitunda, Elias Salupeto Pena e Aliceres Mango, entre muitos outros. Dia 30 de Outubro de 2021, completam-se 29 anos sobre o massacre iniciado a 30 de Outubro de 1992 na capital angolana, Luanda. Recorde-se: De 29 e 30 de Setembro de 1992 diz Filomena Lopes líder do Bloco Democrático, partido da oposição angolana: “foram naturalmente três dias horríveis", data em que se interrompeu o processo de paz em Angola. Fui apanhada de surpresa, sobretudo numa altura em que se tentava encontrar soluções políticas para o problema.
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Filomena diz: - “Matava-se tudo. Matavam-se todos os que tivessem alguma ligação com a oposição. ”Milhares de apoiantes e até dirigentes da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) são assassinados em Luanda e em outras localidades do país. Também há vítimas da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA). “É a primeira vez, na história da guerra civil angolana, que políticos morrem em combate”, escreve o jornalista Emídio Fernando no livro Jonas Savimbi, “No Lado errado da História”.
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Até hoje - 2021, permanece por esclarecer quem ordenou o massacre. O número de vítimas também nunca foi confirmado, mas estima-se que tenham morrido entre 10 mil e 50 mil pessoas. Outros gráficos, baseadas em números da Igreja Católica, estimam que foram mortos de 25.000 a 40.000 partidários da UNITA e da FNLA. Números que Mário Pinto de Andrade, do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), contesta: “Acho que, às vezes, a comunidade internacional empola. Houve uma manipulação desses resultados. Eventualmente fala-se das pessoas que morreram pela UNITA, mas também morreu muita gente pelo lado do governo. A UNITA quando ocupou o Uíge matou muita gente do MPLA e quando ocupou o Huambo, fez o mesmo.”
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Nem o candidato do MPLA, José Eduardo dos Santos, nem o seu adversário, Jonas Savimbi, da UNITA, conseguiram maioria absoluta nas presidenciais. Mas, a segunda volta nunca se realizou. A guerra civil reacendeu-se com o massacre e, prolongar-se-ia até quatro de Abril de 2002. O massacre dizimou muitos membros dos grupos étnicos Ovimbundu e Bakongo, historicamente tidos como adversários do MPLA. O jornalista e analista político Orlando Castro afirma que, nessa altura, o MPLA tentou “neutralizar todos os que pensavam de maneira diferente do regime”.
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“Foi uma nova tentativa de decapitar a UNITA. Orlando Castro conta: "Na história do MPLA, os massacres, ou as purgas, ou o que se lhe quiser chamar, são uma regra estratégica do regime, mesmo até para os próprios simpatizantes do MPLA”. Essa prática vem-se verificando até aos dias de hoje segundo muitas versões contadas aqui e ali, em livros ou crónicas nos jornais e redes sociais e, até por gente fugida ao sistema que sempre acusam o MPLA na utilização de venenos para eliminar parceiros ou amigos considerados insuspeitos. Quem lê o “Fórum de Liberdade” nas redes sociais de Fernando Vumby exilado na Alemanha, um antigo elemento da DISA - a polícia política do governo de Agostinho Neto, fica com os cabelos em pé.
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O tema ainda é tabu em Angola e desconhecido por muito jovens. Daí a importância de uma boa estratégia de reconciliação, desde que não se branqueie a verdade, defende Orlando Castro: “Estes massacres são os mais visíveis, quer o de 27 de Maio de 1977, quer o de 1992, são os mais visíveis pelo número de vítimas, mas o MPLA tem muitas outras histórias porque ao longo da guerra – embora a UNITA obviamente também tenha cometido grandes erros – o MPLA, até pelo poder militar que tinha, massacrou muita gente inocente.
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Os jovens não conhecem esta história. E, a paz e reconciliação em Angola nunca se conseguirão com base na mentira”. Mário Pinto de Andrade recorda: “ninguém pode negar a História, mas tem de se falar com realismo. Apesar de Angola ter um grande potencial em recursos hídricos, nem toda a gente tem acesso a água e energia no país. O governo angolano quer mudar isso e está também aberto a cooperar com Portugal; assim se falava a em Outubro de.2012; o que mudou mesmo foi o ressurgir de novas formas de roubar ao erário publico destroçando paulatinamente a economia e levando o povo ao desemprego, sobrevivendo da forma triste em rebuscar nas lixeiras, caixotes de lixo e coisas nauseabundas que só abutres praticam…
(Continua…)
O Soba T´Chingange
ANGOLA DA LIBERTAÇÃO - XXIII
”TENTATIVAS DE RECONCILIAÇÃO” – TRAGÉDIA ANUNCIADA COM CAMPANHA CONFLITUOSA…
Crónica 3197 – 27.09.2021 - “A guerra, que matou e estropiou tantos, alimentou um punhado de pessoas, que se tornaram insultuosamente ricas e prepotentes”
Por T´Chingange, no AlGharb do M´Puto
Em Março de 1992, representantes da Amnistia Internacional visitaram Angola lançando um apelo para a protecção dos direitos humanos – “Na ausência de providências imediatas para impedir novos assassinatos, verificava-se uma escalada da violência que vinha a pôr em risco os acordos de paz”. Crimes cometidos, nunca castigados, segundo pesquisa na imprensa angolana e portuguesa: Pelos governamentais, a morte de seis pessoas, numa manifestação pacífica de apoio aos separatistas de Cabinda, em 1991.
Ainda em Cabinda, no mesmo ano verifica-se a execução a tiro do diácono Arão. Também em Luanda, ocorre o assassinato do piloto governamental Sampaio Raimundo, pelo guarda-costas de um oficial da UNITA. No corrente ano de 1992, a morte de quatro oficiais da Força Aérea angolana, por membros da UNITA – dois deles, enterrados vivos, um queimado, outro espancado. Dá-se a morte de nove membros da UNITA, entre os quais o tenente José Segundo, na Província de Benguela, segundo representante da UNITA em uma comissão da CCPM - Comissão Conjunta Politico Militar. O mesmo, foi alvejado por um civil e por um outro com uniforme das FAPLA, em Junho do passado ano. Àquelas mortes, nenhuma investigação foi feita.
Dá-se o assassinato do representante da UNITA em Malange, coronel Pedro Makanga, vingado logo a seguir, com o assassinato de um tenente-coronel das FAPLA. Era esta a onda de insanidade e falta de rigor na fiscalização e ordem do território e, dizer-se por isso, estar-se a caminhar para uma tragédia anunciada, sem ter ninguém ou entidade fidedigna para superar com justiça quaisquer arbitrariedades. Na Província da Huíla dá-se assassinato de quatro turistas; este episódio transforma-se em mais um incidente político, quando Jonas Savimbi anuncia que prendera Celestino Sapalo, um agente de segurança governamental, por suspeita dos crimes. A ONU, vem a concluir que os crimes haviam sido cometidos pela tropa da UNITA; esta, concorda em permitir o interrogatório a Sapalo por uma comissão conjunta de inquérito, formada por seus representantes e do governo, mas isso nunca aconteceu.
Dá-se aqui conhecimento de várias altercações que um pouco por toda a Angola se vão verificando, para que se tenha uma ideia melhor formatada do todo o ambiente social em efervescência expectante da paz que, não chega… Em Cabo Ledo, arredores de Luanda, ocorre a morte por assassinato de uma família portuguesa. O governo apresenta um presumível autor dos crimes que anuncia ter actuado a mando da UNITA, por dinheiro e, embora tudo apontasse ser uma manobra política do MPLA, nenhuma investigação viria a ser feita. Por sete dias o Papa João Paulo II visita Angola, tendo-se despedido a 10 de Junho de 1992 do povo angolano no Aeroporto de Luanda e, tendo na primeira linha um grupo de escuteiros em fila.
O Papa João Paulo II junto de José Eduardo dos Santos, presta honras militares; arcebispos e bispos, em representação de vários países africanos; crianças com camisolas impressas com fotografia do Papa João Paulo II; O Papa João Paulo ao fazer discurso de despedida dá antecipadamente a bênção para um bom entendimento entre irmãos desavindos, o que teimará em não se verificar. As eleições gerais angolanas ocorreram nos dias 29 e 30 de Setembro de 1992 para eleger o Presidente da República e a Assembleia Nacional. Foram as primeiras eleições multipartidárias, supostamente democráticas e livres realizadas no país. Ocorreram na sequência da assinatura dos Acordos de Bicesse de 31 de maio de 1991, que pretendia pôr fim ao impasse militar com mais de dezassete anos.
O MPLA ganha as duas eleições; no entanto, os oito partidos de oposição, em particular a UNITA, rejeitaram os resultados como fraudulentos, o que se veio a verificar posteriormente segundo relatos de ocorrências, por impedimentos de fiscalização, destruição de urnas ou, por trâmites com bizarrias inconsequentes. Como resultado, a guerra civil seria retomada. Alguns milhares a dezenas de milhares de membros da UNITA ou apoiantes em todo o país seriam mortos pelas forças do MPLA em poucos dias, no que é conhecido como o MASSACRE DO DIA DAS BRUXAS, também conhecido como o Massacre de Outubro, referindo-se aos eventos que ocorreram de 30 de Outubro a 1 de Novembro de 1992 em Luanda, já como parte da Guerra Civil Angolana.
O massacre aconteceu após as primeiras eleições da história do país. O partido governante, o MPLA, reivindicou a vitória. A UNITA, questionou a equidade das eleições, apresentando provas das anomalias mas, a Comunidade Internacional e os países dos PALOPS assobiaram para o lado; era no Mundo, o início do barlavento esquerdista com a postura moderada de socialista! Podemos agora e à distância, ver a grande imagem, tomando como exemplo o ”Fórum de S. Paulo”- uma organização que reúne partidos políticos e organizações de esquerda, criada em 1990 para promover mudanças à esquerda com a capa suave de "neoliberais” como Cuba, Venezuela, Bolívia, Argentina entre outros…
Uma vez que nem o candidato do MPLA nem o candidato da UNITA obtiveram a maioria absoluta requerida nas eleições presidenciais, uma segunda volta seria necessária de acordo com a constituição mas, à medida que ambas as partes intensificaram a retórica da guerra, o MPLA ataca posições da UNITA em Luanda. Seguiram-se combates que levaram à morte de muitos membros proeminentes da UNITA como Jeremias Chitunda, Elias Salupeto Pena e Aliceres Mango Alicerces, que foram retirados do seu veículo e mortos a tiros. Milhares de eleitores da UNITA e da Frente Nacional de Libertação de Angola, FNLA, foram massacrados em todo o país pelas forças do MPLA ao longo de três dias…
Em um atentado no Huambo, é assassinado o poeta Fernando Franco Marcelino. Neste atentado é ferido com gravidade a poetiza Zaida Daskalos. O “Terra Angolana” – o jornal da UNITA, em sua edição de 31 de Outubro, atribui ao MPLA a autoria deste crime, o que é duvidoso pois que eram pessoas muito conhecidas em Angola e, desde sempre ligadas ao MPLA. Neste meio tempo é também assassinado no Huambo o médico e escritor David Bernardino, homem ligado à esquerda pelo Movimento Democrático do Huambo – um apêndice do MPLA desde o seu nascimento…
(Continua…)
O Soba T´Chingange
CAFÉ DA NOITE - Quem é capaz de definir a AMIZADE?
A AMIZADE, não pode ser definida por decreto…
PAPA FRANCISCO - Uma linda mensagem do qual não posso deixar de partilhar.
Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos! Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma. O outro também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e magoa-nos. Outras vezes, é a cal ou o cimento que o nosso rosto. E quando não é um, é outro.
E no tempo, todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem connosco, também têm de fazer. Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros. Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A partir desta conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão. Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são
Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante. Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício. O convite que faço é que experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa-nos leves! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos… Estou em construção!
As opções do Soba T´Chingange
SERÁ QUE OS TEMPOS ESTÃO MUDANDO PARA MELHOR?
FACTO HISTÓRICO EM 2000 ANOS NO RELACIONAMENTO JUDAICO-CRISTÃ
Por
T´Chingange
PAPA COME KOSHER NO VATICANO E PARTICIPA DO KIDUSH - BENÇÃO AO VINHO, ALÉM DE CANTAR MÚSICA EM HEBRAICO
Fonte: (Itongadol/AJN/Rua Judaica)
A imagem teve um grande impacto sobre as redes sociais em poucos segundos. O ex-cardeal Jorge Bergoglio realizou um almoço com 15 líderes da comunidade judaica da Argentina, que desfrutaram de uma refeição KOSHER e cantaram em hebraico, na própria residência do Papa em Santa Marta, no Vaticano. Uma simples mesa redonda simbolizava um marco na história do diálogo inter-religioso. Algo de diferente aconteceu na residência do Papa Francisco. Os quinze líderes da comunidade judaica argentina, que tiveram a oportunidade de participar de uma reunião com o líder maior da Igreja Católica ficaram simplesmente entusiasmados.
O ex-cardeal Jorge Bergoglio recebeu-os como seus "irmãos" sentando-se amigavelmente em uma mesa cercada por eles, rabinos e líderes da comunidade judaica. "Nada mais será igual. Na minha vida é algo inesquecível ", disse o presidente de uma entidade israelita que participou da reunião. "Ele tem um significado global da presença da comunidade judaica com o Papa." Alguns dos participantes disseram ter a certeza de que foi a primeira vez que a comida Kosher foi servida, e que foi cantado em hebraico, no Vaticano. Uma mesa simples e redonda simbolizava um marco na história do diálogo inter-religioso. "Hine ma tov Uma Naim shevet ahim gam Yahad" foi a música que foi cantada com o Papa, e é o fragmento de um Salmo de David que diz que "como agradável e bonito é irmãos se sentarem juntos". Talvez o momento mais emocionante, e que causou a espontaneidade que reflecte a fotografia supra tão cativante, foi quando o vinho de mesa Kosher foi compartilhado e fez com que todos brindassem um l'chaim (um brinde à vida).
Jorge Mario Bergoglio é o 266.º Papa da Igreja Católica e atual chefe de estado do Vaticano, sucedendo ao Papa Bento XVI, que abdicou ao papado em 28 de fevereiro de 2013. É o primeiro papa nascido no continente americano, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1200 anos e também o primeiro papa jesuíta da história. Tornou-se Arcebispo de Buenos Aires em 28 de fevereiro de 1998 sendo eleito papa a 13 de março de 2013.
Soba T´Chingange
“PAPA FRANCISCO” – Lição de vida . VII
Fonte : CNN REPORT – Entrevista armadilhada ao Cardeal Bergoglio
Replica Mathews: Nunca escutei algo assim de um cardeal.
“A gente dominada por socialistas necessita saber que não temos que ser pobres"
Ataca Mathews... ¿E América Latina? ¿Quer apagar o progresso alcançado?
" O império de independência criado por Hugo Chávez, com falsas promessas, é mentindo para que se ajoelhem a seu governo - Dando-lhes peixes, sem os permitir a pescar! Se em América Latina alguém aprende a pescar, é castigado e seus peixes confiscados pelos socialistas. A liberdade é castigada. Você fala de progresso e eu, de pobreza. Temo por América Latina! Toda a região está controlada por un bloco de regímens socialistas como Cuba, Argentina, Ecuador, Bolivia, Venezuela, Nicaragua. ¿Quién os salvará de essa tiranía?”
Acusa Mathews: Você é capitalista!
"Se pensar que o capital é necessário para construir fabricas, escolas, hospitais, igrejas, talvez o seja. ¿Vocête opoõe-se a este proceso?”
Mathews: Claro que não, mas ¿ Não pensa que o capital é subtraído da gente por corporações abusivas?
“Não, eu penso que a gente, através de suas opções económicas, decide que parte de seu capital irá para esses projectos. A utilização do capital deve ser voluntária! É quando os políticos confiscam esse capital para construir obras do governo, para alimentar sua burocracia, que surge um grave problema. O capital investido de forma voluntaria é legítimo, mas o que se investe na base de coerção, é ilegítimo!”
Mathews: Suas ideias são radicais, afirma o periodista.
“Não, há anos atrás, Khrushchev fez uma advertência: ‘Não devemos esperar que os americanos abracem o comunismo, mas podemos assistir a seus líderes eleitos com injecções de socialismo até que, ao despertar, se dêem conta de que embarcaram no comunismo’ Isto está sucedendo nestes momentos, nesse antigo bastião da liberdade. ¿Como pode os EU salvar a América Latina se eles se estão convertendo em escravos de seu próprio governo?”
Mathews afirma: Yo no puedo digerir todo esto.
O Cardeal responde: “Você sente-se enojado, a verdade pode ser dolorosa! Vocês criaram um estado de bem-estar que é a simples resposta às necessidades dos pobres criados pela política. O estado interventor absolve a sociedade da sua responsabilidade. As famílias escapam de seu dever com o falso estado assistencialista, inclusive as igrejas. A gente já não pratica a caridade e vê os pobres como problema do governo através da subsidio-dependência. Para a igreja já não há pobres para ajudar, empobreceram-nos permanentemente e são agora propriedade dos políticos. E, algo que me irrita profundamente é a incapacidade da mídia para observar esse problema sem analisar qual é a causa. À gente, empobrecerão-na para que logo vote por quem os situaram na pobreza.”…
(Fim do tema)
O Soba T´Chingange
“PAPA FRANCISCO” – Lição de vida . VI
PAPA FRANCISCO
Fonte : CNN REPORT – Entrevista armadilhada ao Cardeal Bergoglio
Começa a circular a transcrição de uma entrevista que fizeram ao então Cardeal Bergoglio em Argentina. Em realidade foi uma armadilha executada pelo periodista Chris Mathews de MSNBC. Bergoglio acabou por colocar em ridículo a Mathews e, de tal forma que MSNBC nunca a retransmitiu; Mathews, ao se dar conta que seu plano falhara, arquivou-a em vídeo. Um estudante de Notre Dame que cumpria seu serviço social em MSNBC, subtraiu-a, entregando-a ao seu professor. O prato forte da entrevista baseava-se em seu debate sobre a pobreza.
Perguntando ao cardeal o que opinava sobre a pobreza no mundo, o Cardeal responde:
“Primeiro em Europa e agora em América, alguns políticos têm-se dedicado a endividar a gente, criando um ambiente de dependência. ¿Para qué? Para incrementar seu poder! São grandes espertos que criam a pobreza sem ter ninguém a questioná-los. Eu luto por combater essa pobreza. A pobreza tem-se convertido em uma condição natural e isso é mau. Minha tarefa é evitar o agravamento de tal condição. As ideologias que fabricam pobreza devem ser denunciadas. A educação é a grande solução desse problema. Devemos ensinar à gente como salvar sua alma, ensinando a evitar a pobreza e, não permitir que o governo os conduza a esse penoso estado"
Mathews contrafeito, pergunta:... ¿Usted culpa al gobierno?
“Culpo aos políticos que buscam seus próprios interesses. Tu e teus amigos são socialistas. Vocês e seus políticos são a causa de 70 anos de miséria, e isso levou muitos países ao abismo do colapso. Crêem na redistribuição que é uma das razões da pobreza. Vocês querem nacionalizar o universo para controlar todas as actividades humanas. Vocês destroem o incentivo do homem para, inclusive, exercerem o encargo de sua família, um crime contra a natureza e, contra Deus. Esta ideologia cria mais pobres que todas as corporações que vocês etiquetam como diabólicas.”
(Continua…)
O Soba T´Chingange
“PAPA FRANCISCO” – Lição de vida . III
PAPA FRANCISCO
O sr. disse que se sentia enjaulado. Por quê?
Papa Francisco - Vocês sabem que eu tenho vontade de passear pelas ruas de Roma! Adoro andar pelas ruas e, por isso me sinto um pouco enjaulado. Mas tenho que dizer que a Gendarmeria vaticana é boa. Agora deixam-me fazer algumas coisas mais. Mas seu dever é garantir minha segurança. Enjaulado nesse sentido, de que gostaria de estar nas ruas mas, entendo que não é possível. Em Buenos Aires, eu era um sacerdote das ruas.
A igreja no Brasil está perdendo fiéis. A Renovação Carismática evitará que eles sigam para as igrejas pentecostais?
Papa Francisco - É verdade, as estatísticas mostram isso. Falamos sobre isso ontem com os bispos brasileiros e, isso é um problema que os incomoda. Eu vou dizer uma coisa: nos anos 1970, início dos 1980, eu não podia nem vê-los! Uma vez, falando sobre eles, disse a seguinte frase: eles confundem uma celebração musical com uma escola de samba; arrependi-me. Vi que os movimentos bem assessorados trilharam um bom caminho; agora, vejo que esse movimento faz muito bem à igreja em geral. Em Buenos Aires, eu fazia uma missa com eles uma vez por ano, na catedral. Vi o bem que eles faziam! Neste momento da igreja, creio que os movimentos são necessários. Esses movimentos são um graça para a igreja. A Renovação Carismática não serve apenas para evitar que alguns sigam os pentecostais. Eles são importantes para a própria igreja;é a igreja que se renova.
O senhor disse que está cansado. Há algum tratamento especial neste voo de regresso a Roma?
Papa Francisco - Sim, estou cansado. Não há nenhum tratamento especial neste voo. Na frente, tem uma bela poltrona mas, eu screvi para dizer que não queria tratamento especial.
A igreja sem a mulher perde a fecundidade? Quais as medidas concretas?
Papa Francisco - Uma igreja sem as mulheres é como o colégio apostólico sem Maria. O papel da mulher na igreja não é só maternidade, e mãe da família. É muito mais forte. A mulher ajuda a igreja a crescer e, pensar que a Nossa Senhora é mais importante do que os apóstolos! A igreja é feminina, esposa, mãe! O papel da mulher na igreja não deve ser só o de mãe e com um trabalho limitado. Não, tem outra coisa. O papa Paulo XI escreveu uma coisa belíssima sobre as mulheres. Creio que se deva ir adiante com esse papel! Não se pode entender uma igreja sem uma mulher ativa. Um exemplo histórico: para mim, as mulheres paraguaias são as mais gloriosas da América Latina. Sobraram, depois da guerra (1864-1870), oito mulheres para cada homem. E essas mulheres fizeram uma escolha um pouco difícil. A escolha de ter filhos para salvar a pátria, a cultura, a fé, a língua. Na igreja, deve-se pensar nas mulheres sob essa perspectiva. Escolhas de risco, mas como mulher. Acredito que, até agora, não fizemos uma profunda teologia sobre a mulher. Somente um pouco aqui, um pouco ali! Tem a que faz a leitura, a presidente da Cáritas, mas há mais o que fazer. É necessário fazer uma profunda teologia da mulher. Isso é o que eu penso!
Ilustrações de Costa Araujo
(Continua…)
O Soba T´Chingange
“PAPA FRANCISCO” – Lição de vida . II
3- No almoço em Castel Gandolfo, quando se reuniu com Bento XVI, este teria confidenciado ao Papa Francisco que uma das causas que influenciaram sua renúncia foram as ameaças que recebeu e seu medo de ser envenenado, pois já teriam decidido seu assassinato. Ao anunciar sua renúncia, tornando-a pública, Bento XVI, teria desmontado a suposta operação para matá-lo. 4- A cúpula encastelada no Vaticano se oporia totalmente aos planos do Papa Francisco de reformar, eliminar, modificar a pompa, o ritualismo, o luxo e a ostentação da Igreja Católica Romana. Francisco tem um desejo secreto e a ideia de permitir que as mulheres exerçam o sacerdócio católico, o que seria um terramoto de proporções avassaladoras. 5- A Cúria Romana e o poder rechaçariam o apelo público feito pelo Papa à Igreja Católica para reforçar o diálogo e as relações com o Islã. Ele seria acusado de uma teologia relativista.
6- O Papa Francisco marginalizou os mais altos cargos do Vaticano na cerimónia do Lava-Pés da Quinta-Feira Santa. 7- Acusações ao Papa Francisco de ignorar as regras e as normas da Igreja Católica Romana porque, como Papa, age sem fazer consultas ou pedir permissão de ninguém para abrir excepções às regras eclesiásticas que se referem a ele. 8- A organização Opus Dei proibiu (censurou) em todas as suas livrarias a venda do primeiro livro sobre o Papa Francisco, Troa. 9- A Promotoria Romana Anti-Corrupção fez apreensão significativa de centenas de caixas de documentos que comprometem e envolvem as finanças do Vaticano e pessoas importantes com a máfia italiana e gigantescas operações de lavagem de dinheiro e desvio de fundos do Vaticano em um mecanismo complicado para fazer desaparecer dinheiro. Este escândalo poderia ser o “Sanção” que derrubaria as colunas que sustentam a Capela Sistina e todos os edifícios opulentos da luxuosa estrutura do Vaticano.
10- Tanto a Opus Dei, a Maçonaria Illuminati, importantes e influentes sectores bancários, económicos, sectores mafiosos italianos, além dos próprios cardeais que formam “a máfia e o poder do Vaticano” estariam em perigo iminente devido ao confisco dessas caixas de documentos supremamente comprometedores por parte da Promotoria Romana Anti-Corrupção e pela intenção do Papa Francisco de sanear e colocar ordem nas finanças do Vaticano e em todos os negócios e empresas de investimento deste Estado religioso bilionário. 11- Outra coisa que teria deixado esses grupos da retaguarda do poder extremamente irritados e furiosos é que o Papa Francisco não concorda que os infractores de batina vivam na área do Vaticano, refugiados, escondidos, evadidos da lei. Para isso, já emitiu instruções que quem tem processos pendentes ou acusações criminais deixe o solo do Vaticano, porque, em seu pontificado, o Vaticano não será santuário de infractores…
Ilustrações de Costa Araujo
(Continua…)
O Soba T´Chingange
Rumores que circulam entre a comunidade de inteligência em Roma, lançaram duras críticas e ataques brutais contra o Papa Francisco, através da mídia, sites de redes sociais por sua atitude de reformador da Igreja. Entre os argumentos apresentados como exemplo pelos católicos radicais conservadores estão: 1- O Papa Francisco violou a tradição do Vaticano, ao realizar a cerimonia do Lava-Pés, na Quinta-Feira Santa, fora do perímetro do Vaticano, em Roma, na prisão de menores “Casa de Mármore”, incluindo quatro não-católicos no ritual: duas mulheres e dois muçulmanos. Este é um ato sem precedentes na história e na tradição dos rígidos rituais da Igreja Romana, que, ao longo dos séculos, desde sua fundação, marginaliza e não considera a mulher. 2- A recusa do Papa Francisco de morar no apartamento papal no palácio do Vaticano, decidindo, residir na residência Santa Marta para sua segurança pessoal. No apartamento papal, estaria restrito e vigiado, controlado e supervisionado e, o mais importante, desinformado e à mercê das “hienas do Vaticano”, que já planejariam extirpá-lo de seu meio.
(Continua…)
O Soba T´Chingange
MAÇONARIA UNIDA - 3ª de 3 Partes
AS ESCOLHAS DO KIMBO
Por: Oscar Andrades
Jornalista aposentado (Brasil)
O actual núncio da Santa Sé nos Estados Unidos, Carlo Maria Viganò destacou na carta: “Jamais teria pensado em me encontrar diante de uma situação tão desastrosa”, que apesar de ser “inimaginável, era conhecida por toda a Cúria”. Além disso, o denunciante afirma que banqueiros que integram o chamado Comité de Finanças e Gestão se preocupam muito mais com os próprios interesses do que com os do Vaticano, lembrando que em Dezembro de 2009 “queimaram US$ 2,5 milhões” em uma operação financeira. A situação tornou-se ainda mais embaraçosa com a prisão do mordomo do papa, o italiano Paolo Gabriele, acusado de desviar cartas e documentos sigilosos de Bento XVI e seus colaboradores que acabaram publicados em livro.
A prisão de Gabriele foi anunciada pelo porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, no mesmo dia em que o presidente do Instituto das Obras da Religião (IOR), o banco do Vaticano, foi forçado pelo conselho de supervisão a demitir-se. E na mesma semana em que um livro publicado na Itália divulgava cartas e documentos sigilosos enviados ao Papa, ao seu secretário e a responsáveis do Vaticano, com o objectivo de “expulsar os vendilhões do templo”. Por maior que fosse a proximidade de Paolo Gabrieli com o papa – ele era o primeiro e o último a ver Ratzinger todos os dias – o vazamento de documentos do Vaticano não foi uma operação solitária. Foi um plano arquitectado por um punhado de clérigos intransigentes com o banditismo religioso, mas que enfrentou a dura e criminosa resistência da quadrilha que actua no Vaticano, que é muito maior e mais poderosa do que se imagina.
Ao chegar ao posto máximo da Igreja Católica, Bento XVI encontrou uma situação de devassidão e crimes que seu raciocínio cartesiano, típico dos alemães, jamais compreenderá. Instalado no cargo, Bento XVI começou a seguir a agenda de compromissos oficiais, ao mesmo tempo em que preparava uma nova tentativa de faxina. Ao perceber que sua incursão seria fracassada, como as tentadas por seus antecessores, Ratzinzger preferiu sair de cena. Foi prudente e tomou a decisão acertada. O crime organizado continuará actuando nos bastidores do Vaticano, pois assim funciona desde Pio XII, mas isso não invalida os fundamentos cristãos e muito menos o que pregou Jesus de Nazaré. O problema está na existência tumoral dos operadores do Catolicismo.
KAZUMBI: Feitiço; pouca sorte; coisas de kazucuta (malabaristas, pais de santo e mwangolés); macumba obscura.
O Soba T´Chingange
MAÇONARIA UNIDA - 2ª de 3 Partes
AS ESCOLHAS DO KIMBO
Por: Oscar Andrades
Jornalista aposentado (Brasil)
Por ocasião dos fatos, o editor do ucho.info investigou a sequência de crimes que tinha o Vaticano como pano de fundo. Além de chegar à verdade, disparou a ira dos envolvidos e enfrentou a truculência de muitos. O Colégio Romano, apêndice do Vaticano, seguia a mesma ordem dada à época para todas as comunidades católicas do planeta: silêncio obsequioso. Perseguido durante alguns anos após o episódio, o editor deixou a Itália da noite para o dia para não acabar como o cardeal Luciani, que tentou, sem sucesso, promover uma faxina na Praça São Pedro. Mesmo de volta ao Brasil, foi duramente perseguido durante muitos meses. Luciani foi substituído no cargo pelo polonês Karol Józef Wojtyla, o papa João Paulo II, que desavisado tentou a mesma empreitada do antecessor. Liquidar as relações criminosas entre o Banco Ambrosiano, a P2 e a máfia turca. Inocente, João Paulo II foi alvejado, em plena Praça São Pedro, por tiros disparados pelo turco Mehmet Ali Agca. Na esteira do escândalo do Banco Ambrosiano, alguns dos envolvidos acabaram assassinados ou se suicidaram.
João Paulo II não apenas continuou no cargo até a morte, mas após recuperar-se dos ferimentos provocados pelo atentado visitou e perdoou o seu algoz, Ali Agca, que depois de anos de prisão voltou para a Turquia. Joseph Ratzinger não é um ignaro. Ciente do que acontece diuturnamente nas coxias da Santa Sé, preferiu anunciar a sua saída, justificada por razões pouco convincentes, mas que se dará também à sombra do silêncio, pois meso com a idade avançada o ainda papa espera viver em paz e não acabar como Albino Luciani. Ratzinger não chegou ao comando do Vaticano sem saber o que por lá acontecia. Por trás da Praça São Pedro – visitada e fotografada por milhões de turistas de todas as partes – funciona uma central de branqueamento de capitais e uma organização criminosa sem escrúpulos e com tentáculos em todos os cantos do planeta.
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A luz vermelha no reduto de Bento XVI acendeu de vez quando, no começo de 2012, vazou o conteúdo da carta enviada pelo arcebispo Carlo Maria Viganò ao papa. Na missiva que tinha a Praça São Pedro como destino, Viganò, que foi secretário-geral do governorado do Vaticano, afirmou que na Santa Sé “trabalham as mesmas empresas, ao dobro (do custo) de outras de fora, devido ao fato de não existir transparência alguma na gestão dos contratos de construção e de engenharia”. A assessoria papal agiu de forma automática diante do episódio e afirmou, em comunicado, que as denúncias resultavam de “avaliações incorretas”.
KAZUMBI: Feitiço; pouca sorte; coisas de kazucuta (malabaristas, pais de santo e mwangolés); macumba obscura.
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AS ESCOLHAS KIMBO
Por: Oscar Andrades
Jornalista aposentado (Brasil)
Bento XVI deixou o Vaticano por causa do crime organizado que actua na Santa Sé
Homem prevenido – O papa Bento XVI, o alemão Joseph Ratzinger que deixou o comando da Igreja Católica no dia 28 de Fevereiro não é o primeiro a deixar o papado. O último Sumo Pontífice a renunciar foi Gregório XII, em 1415. Bento XVI é o quarto Papa a renunciar ao cargo, escreveu. A renúncia de um papa está prevista no Código de Direito Canónico, que estabelece como bastante que a renúncia seja de livre e espontânea vontade para ter validade, sem a necessidade da aceitação de terceiros. Diversos foram os motivos alegados pelos representantes do Catolicismo, mas nenhum convenceu. Bento XVI teria alegado problemas de saúde e desacordo com algumas condutas sociais, como casamento entre pessoas do mesmo sexo e a necessidade de esses casais adoptarem filhos, mas a realidade é outra. O assunto é tratado aos sussurros nos corredores da Santa Sé, como acontece há décadas.
Uma coisa é a religião católica, outra é o Vaticano, que é um Estado. E como tal tem suas mazelas, seus subterrâneos, suas podridões. O grande fantasma que assombra os frequentadores do Vaticano é o envolvimento com o submundo do crime. Por certo muitos católicos se indignarão contra este noticioso, mas não será novidade porque já tratamos do tema em diversas ocasiões e sofremos retaliações. Só não aceitamos deixar de revelar mais uma vez a verdade dos fatos, a qual o editor tem profundo conhecimento, pois acompanhou, na Itália, a chegada ao comando do Vaticano do arcebispo Albino Luciani, o papa João Paulo I, com o qual conversou longamente em Milão, antes de o religioso se tornar a máxima autoridade do Catolicismo.
Há longas décadas sob o controle da Opus Dei, facção ultra direitista do Catolicismo, o Vaticano foi alvo, no início dos anos 80, de um dos maiores e mais sórdidos escândalos de corrupção da história. O papa João Paulo I tentou, em vão, acabar com o fim da corrupção que grassava na Praça São Pedro e envolvia o Banco Ambrosiano, instituição financeira da qual o Banco do Vaticano tinha boa quantidade de acções. Luciani acabou morto 33 dias após ser escolhido papa. O serviço de comunicação do Vaticano informou que Luciano fora alvo de um enfarto, mas a história da Medicina não tem qualquer registo sobre a aparência esverdeada de uma pessoa após ataque cardíaco. Homem correcto e de conduta ilibada, Luciani, que tentou acabar com a lavandaria financeira em que se transformara o Banco Ambrosiano, instituição financeira oficial da Santa Sé, deu-se muito mal, pois lá actuava não apenas a banda podre do Catolicismo, como a máfia turca e a loja maçónica italiana P2; Luciani, morreu envenenado por causa de cianureto adicionado ao regular e tradicional chá que tomava todas as tardes.
KAZUMBI: Feitiço; pouca sorte; coisas de kazucuta (malabaristas, pais de santo e mwangolés); macumba obscura.
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