NAS FRINCHAS DO TEMPO
DOS TEMPOS DE DIPANDA * - Na Diáspora, antes e depois do ano Dois Mil
- Crónica 3644 – 24.11.2024
- Escritos boligrafados, aleatoriamente após 1975 e, ou entre os anos de 1999 a 2018
- “Missão Xirikwata”
Por: T´Chingange (Otchingandji)** – O NIASSALÊS em Lagoa do M´Puto
Lá na mata, quatro meses antes, perseguido por uma unidade das forças governamentais, Jonas Malheiro Savimbi é morto em Fevereiro de 2002. Segundo o jornal Público (do M´Puto), Jonas Savimbi morreu "de arma na mão", como "um militar", numa emboscada das Forças Armadas Angolanas (FAA), numa sexta-feira à tarde, junto ao rio Luio, sudeste da província do Moxico…
Ao fim de cinco dias de perseguição pelo mato. "Sete tiros foram suficientes para o abater". Foi assim que o brigadeiro Wala, na qualidade de dirigente da "força mista que matou o líder da UNITA", resumiu o fim de Savimbi aos jornalistas presentes no local em que o corpo foi exibido. Estou em crer que, aquele rádio com tecnologia de ponta, oferecido pelos “amigos americanos” a Savimbi, tinha um cazumbi bem forte…
Por tantas dúvidas no ar, tantas medidas arbitrárias, umas torpes outras sem explicação plausível, levam os jovens de agora e não só, a pedir explicações. Nos anos sequentes e, já no actual ano de 2024, ainda se protagonizam inéditas manifestações estipulando como que uma espécie de moratória ao executivo angolano, antes de voltarem às ruas…
Jonas Malheiro Savimbi é morto em Fevereiro de 2002
Uma e outra vez, pedindo eleições livres, sem batota, eleições municipais e o fim da mordaça e do estado policial, ditatorial na verdadeira versão da palavra. Uma cleptocracia, um governo cujos líderes corruptos usam o poder político para se apropriar da riqueza de sua nação, com o desvio ou apropriação indevida de fundos do governo e, às custas da população em geral
Quebrando temporalmente a sequência dos relatos, já neste novo Século XXI, pela agência Lusa é dado conhecimento de que Carlos Morgado, antigo médico pessoal de Jonas Savimbi, líder histórico da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), morre em Lisboa vítima de doença a 08 de Outubro de 2013.
Carlos Morgado que acompanhou Abel Chivukuvuku na fundação da coligação eleitoral (CASA-CE), terceiro maior partido angolano. Só mais tarde o soube poi que estando em terras longínquas do pantanal brasileiro, não tive oportunidade de apresenta à família e à direcção da CASA-CE meu "sentimento de profundo pesar". Simplesmente, desaconteceu!
Soube sim, mais tarde, que "foi com profunda dor e consternação que o Grupo Parlamentar da UNITA tomou conhecimento do falecimento do Dr. Carlos Veiga Morgado (...) aonde também assumiu o cargo de Presidente do Grupo Parlamentar, saído das eleições de 1992"… "Foi um nacionalista e humanista, sempre fiel e coerente com os seus princípios em prol do Povo Angolano e de Angola"… E com sentido pesar, que o recordo…
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Nota 1: *Dipanda é o somatório das coisas positivas e negativas que ocorreram antes e, durante os longos anos da crise Angolana e, na diáspora de angolanos espalhados pelo mundo.
Nota 2: **Texto elaborado a partir das anotações do baú de T´Chingange e, da agência LUSA, via SAPO…
(Continua…)
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