NAS FRINCHAS DO TEMPO – UM CACTO CHAMADO XHOBA (HOODIA)
- "DOS TEMPOS DE DIPANDA“ - Crónica 3459 – 07.08.2023
- Boligrafando estórias em Swakopmund - Em direcção a Ondundozonanandana mais a Norte… Foi no ano de 1999
PorT´Chingange (Otchingandji) – Em Amieiro do M´Puto
Sei que tudo em minha vida resulta de guardar sempre comigo a esperança monandengue, de espiá-la com olhinhos de a ver balouçada no arco de minha sobrancelha. Hoje mesmo, primeira metade de Agosto de 2023, envolto nas visões da Jornada da Juventude Cristã, tive de as cortar, as sobrancelhas – sobressaiam para além e por cima dos óculos cor de tartaruga, cor de pobre, a lembrar o Lenine ou Álvaro Cunhal.
Gente de sabedoria que torceu as ideias dos outros sem antever que cada qual tem o seu próprio faro, sua forma de lançar caganitas como as cabras, kiákiákiá (minha forma de rir com soluços…). Ouvi o Papa nesses sete dias anteriores e até que gostei das alvissaras junto ao Tejo e Trancão com a ponte Vasco da Gama surgindo na majestade do acontecimento.
Nesta frescura Atlântica via rio, recordo a outra, uma corrente fria chamada de Benguela, que sempre esteve presente em minhas viagens pela áfrica subsariana. Nesse então, a corrente fria, já se fazia sentir há quase quinhentos e cinquenta anos atrás quando por aqui passaram os navegadores portugueses a caminho da Índia das especiarias (isto já foi dito). Ibib já dormia há quatro horas; eram horas de aproveitar ver arredores.
Iremos lanchar no Spur de Swakopmund, ver também o quanto já cresceu esta terra dum nada e como dizem os muitos cartazes, a visita não ficará completa sem uma visita ao famoso Café Anton com seu “coffe and cake” e seus clássicos e deliciosos como Schwartzwalder Kirsahtorte , Florentier e Apfelstrudel, a condizer com estes nomes nada usuais nas nossas dietas feitas com salsaparrilha e beldroegas
Com a gimboa na cabeça em pensamento da moamba de chuço ou capota do rust camp iremos a seguir e nas calmas ver nas calmas Walvis Bay, ver a waterfront e regressar pela tarde depois de vermos os voos em asa delta feito em pano de pára-quedas mais os elegantes flamingos nas lagoas que se situam entre Welvis Bay e o aeroporto da cidade.
Podemos assim ver de novo a área da lagoa, com um elevado número de flamingos que ali se juntam alimentando-se de crustáceos que ali se desenvolvem em natural maternidade. Às vários espécimes residentes que ali se abrigam, junta-se um elevado número de aves migrantes do intra-africano e Palearctic, uma das eco regiões constituídas na superfície terrestre a juntar às oito conhecidas da Europa.
Também da Ásia do Norte no sopé dos Himalaia, Norte da África e partes do norte e centro do Península Arábica que estes frequentam em suas respectivas águas tranquilas. De novo, posso aqui fazer-me todas as perguntas sem obter todas as respostas pela simples razão de que, nada pode acontecer sem que o tivesse querido Deus, correndo o risco de escutar outras opiniões que não estas e, na qual nenhuma autoridade tenho para lhes chamar de blasfémias.
Convem de novo recordar que o Kalahari, apesar de ser popularmente conhecido como um deserto, tem uma variedade de ambientes, alguns localizados em áreas verdejantes e tecnicamente não desérticas. Um deles, conhecido como o Succulent Karoo, é o lar de mais de 5 mil espécies de plantas, quase metade delas endémicas; aproximadamente 10% das suculentas de todo o mundo; elas, são encontradas aqui, no Karoo. Li algures que a razão por trás dessa alta produtividade e endemismo pode ser a natureza relativamente estável das chuvas.
(Continua…)
O Soba T´Chingange
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