ÁFRICA – A REALIDADE .
ANGOLA E SEUS 39 ANOS DE INDEPENDÊNCIA
O poder do petróleo e a neo-colonização nas falsas democracias … II
Xicululu/ Xipululu: - Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo, orgulho, cobiça (Kimbundo/ Umbundo)
Por
T´Chingange
NÃO PEÇAS A QUEM PEDIU NEM SIRVAS A QUEM SERVIU
Os países africanos basicamente, continuam dependentes de infra-estruturas ou investimentos que as ex-potências colonizadoras lá tinham deixado ou feito e, continuam agora a fazer num leque mundial mais alargado, com chineses, brasileiros ou japoneses com implantação de fábricas, linhas de montagem, ou alta tecnologia para a exploração de seus minérios, ou petróleo. Obviamente que no Continente Africanos temos países muito ricos em minerais, petróleo, ou certas culturas específicas, países menos ricos e outros pobres. Os países africanos ricos têm sempre quem os procure ajudar financeiramente desde que as contrapartidas sejam boas, agora os países pobres que dependem de ajudas, donativos e empréstimos que muito dificilmente conseguem pagar, esperam sempre que os países que lhes emprestam dinheiro lhes perdoem as dividas, o que ciclicamente acontece.
O que mais sobressalta a um visitante, empresário ou trabalhador por conta de outrem quando chega a um país africano com Angola no topo, é a arrogância destes, suas despropositadas demonstrações de riquismo, ou mesmo hostilidade às medidas de boa gestão; as melhorias para o povo que representam são sempre descuidadamente proteladas! Não fossem os países detentores da alta tecnologia dar-lhes tudo aquilo que consomem desde alimentos aos automóveis ou á tecnologia na extracção do crude que lhes rende milhões que, metaforicamente falando, sem esse apoio, seria como retirar a um doente a botija de oxigénio que os mantém a respirar
Se o resto do mundo retirasse todos os seus cidadãos do Continente Africano, lhes fechassem todos as fábricas multinacionais, boicotassem todos os fornecimentos desde alfinetes, clipes e até aviões, os africanos voltariam rapidamente ao tempo pré-histórico da pedra lascada; tal como foram encontrados pelos árabes idos do Golfo de Omã que os escravizaram, para posteriormente serem vendidos aos capitães de barcos negreiros europeus que aportavam à costa ocidental de África
Princesa imperial do Brasil, D. Isabel - Recordemos aqui a lei Áurea proclamada a 13 de Maio de 1888 (Lei Imperial n.º 3.353) que extinguiu a escravidão no Brasil precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de Setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotegipe), de 28 de Setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil". É com um profundo lamento que recordo tudo isto para aclarar ideias periclitantes de “ Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu”.
O Soba T´Chingange
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