ANGOLA . NAS FRINCHAS DO TEMPO - Quando tudo nos ultrapassa no tempo, apalpamos as medidas da natureza …
XICULULU : - Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo.
O triunfo do nacionalismo angolano acarretou muito derramamento de sangue por via de um princípio denominado de autodeterminação que o não foi, pois que tudo ficou na sujeição a um grupo dominante denominado de movimento (MPLA) que chamou a si todos os direitos da comunidade desrespeitando os acordos firmados com a autoridade colonial e os restantes parceiros nacionalistas (UNITA e FNLA). Tacitamente, os brancos foram proscritos do sistema mesmo sendo ali nascidos de segunda, terceira ou mesmo quarta geração; uma irregularidade de injusto automatismo que lhes restringiu o direito à nacionalidade por nascimento.
Quando passado anos deste torpe acontecimento e, quando tudo previa mudanças de atitude optimizada no direito à nacionalidade por nascimento, decretaram o inverso disto, algo marginal a qualquer norma internacional ou humanitária. A mudança dos topónimos de origem foram banidos segundo a máxima de que “em solo angolano nada deve ficar que não seja angolano” descriminando mesmo aqueles muitos que perfilhavam sentimentos de liberdade ou nacionalistas.
Até mesmo os homens de letras e poesia ou gente de renome em várias áreas científicas foram relegados para um obscuro esquecimento. Este mal-estar fruto de descriminação escurecida, inversa ao branqueamento, não deveria ter acontecido porque na prática nem havia necessidade disto! As vidas de modernidade requerem um tipo de estrutura ética que não seguem os ditames de rancor, negando a seu belo prazer, sentimentos de nacionalidade.
Um país não se define só pelo patrulhamento de fronteiras; não é só isto que garante a um estado a existência independente como nação. Muito haveria a dizer sobre isto mas, tenha-se em conta que até nem foi só por pressão dos nacionalistas que tudo isto aconteceu. Foi sim pela nítida negligência dos políticos e militares portugueses terem cometido suicídio durante e depois da entrega de mão-beijada a completa independência, sem salvaguarda de vidas e haveres de seus supostos súbditos. Nós os marginalizados brancos de segunda e mazombos.
Não fosse assim e teriam no seu devido tempo e de modo próprio, com ou sem armas recorrido às instituições internacionais a regular um processo tornado a propósito, periclitante. Dessa gente, desclassificada e infeliz, militares de aviário de Portugal e pseudo estadistas, resultou a negação de nacionalidade a cada qual! Passados que são mais de quarenta anos do feito independentista ainda há choros, fracturas gritantes, feridas não saradas, coisas por ressarcir. E, infelizmente os governantes mwangolés ainda não quiseram compreender que a identidade por nacionalidade ou naturalidade, não se decreta! Ela é adquirida por nascimento…
O Soba T´Chingange
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