TEMPO DAS CINZAS - Constantino enganou-nos impondo ao Império Romano o cristianismo…. O tempo dá tudo e tudo toma, tudo muda mas nada morre...
XICULULU : - Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo, cobiça
Por
Aos meus amigos(as) – 4ª de 12 Partes
(…) No mesmo ano um terceiro livro surgiu: De architetura et commento artis Lulli ("Sobre a Arte de Lúlio e comentário"). Lúlio havia tentado provar os dogmas da Igreja por meio da razão. Bruno nega o valor desse esforço mental. Ele argumenta que o Cristianismo é inteiramente irracional, que é contrário à filosofia e que contraria outras religiões. Salienta que nós o aceitamos pela fé, a assim chamada revelação não tem base científica.
No seu quarto trabalho Bruno escolhe a feiticeira de Homero, Circi, que mudava homens em bestas e faz Circi discutir com sua criada o tipo de erro que cada besta representa. O livro Cantus Circaeus mostra Bruno trabalhando com o princípio da associação de ideias, e continuamente questionando o valor dos métodos de conhecimento tradicionais.
Em 1582, com a idade de 34 anos, ele escreveu uma comédia em italiano, Il Candelajo, um fabricante de velas que sai a anunciar seus produtos com gritos e estardalhaço: "... As velas que fiz nascer, as quais iluminarão certas sombras de ideias...O tempo dá tudo e tudo toma, tudo muda mas nada morre... Com esta filosofia meu espírito cresce, minha mente se expande. Por isso, apesar de quanto obscura a noite possa ser, eu espero o nascer do dia...
Alegrem-se, portanto, e mantenham união, se puderem, e retribuam o amor com amor." Nessa peça faz uma representação eloquente da sociedade napolitana contemporânea, como um protesto contra a corrupção social e moral da época. Na primavera de 1583, não obstante a cordial acolhida que lhe fora dispensada em Paris pelo rei e pelos espíritos desvinculados do aristotelismo, Bruno resolve sair da França. Seja porque não pudesse mais sustentar sua popularidade em Paris, ou por que a cada dia se tornava mais grave a ameaça de uma renovação da guerra civil.
Em abril de 1583 Bruno mudou-se para Londres, com uma carta de apresentação de Henrique III para seu embaixador para as ilhas britânicas, Michel de Castelnau. Sob a rainha Isabel, a Inglaterra vivia um Renascimento tardio. A rainha, filha de Henrique VIII e Ana Bolena, nasceu 1533. Terceira na linha de sucessão de seu pai Henrique VIII, reinou de 1558 a 1603, depois de seu irmão doente Eduardo VI e depois de sua irmã mais velha Maria I, que foi casada com Felipe II de Espanha. É possível que o brilho do período elisabetano tenha atraído Giordano Bruno à Inglaterra. Pronunciou em Oxford uma série de conferências no verão do mesmo ano nas quais expunha a teoria de Copérnico mantendo a realidade do movimento da terra.
Oxford, como as demais universidades europeias da época, cultivava a reverência escolástica pela autoridade de Aristóteles. Bruno, ao seu modo impetuoso, pregava que não se deveria acreditar no que Aristóteles havia afirmado, quando a simples observação da natureza demonstrasse o contrário. Devido à recepção hostil dos professores oxfordianos às suas ideias, ele voltou para Londres onde permaneceu como hospede do embaixador da França Castelnau.
(Continua…)
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