TEMPOS DE CINZAS - Constantino enganou-nos impondo ao Império Romano o cristianismo - Bruno sobre as técnicas mnemónicas disse que o tempo dá tudo e tudo toma, tudo muda mas nada morre...
XICULULU : - Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo, cobiça
Aos meus amigos (as) – 11ª de 12 Partes
Por
(…) O papa encarregou o cardeal Belarmino (1542-1621) de analisar e acompanhar o processo de Giordano Bruno. O Cardeal, originalmente Roberto Francesco Romolo Bellarmino, cardeal e teólogo (veio a ser canonizado São Roberto Belarmino) foi um dos maiores defensores do catolicismo contra os protestantes. Jesuíta em 1560, estudou em Roma e Pádua, ordenou-se em Louvain, Bélgica, onde leccionou teologia. Voltando à Itália, foi feito cardeal em 1599 pelo papa Clemente VIII, a quem ajudou na preparação da vulgata da Bíblia (159l-92) expurgando os erros da vulgata anterior de Sixtus V.
Grande teólogo dedicou-se ao estudo das controvérsias religiosas: escreveu entre 1586-93 "Lições Relativas às Controvérsias da Fé Cristã contra os Hereges Contemporâneos". Mais tarde salvou Galileu da condenação aconselhando-o, privadamente, - antes do processo - que tomasse a doutrina de Copérnico como hipótese. Dedicou-se grandemente aos pobres a quem destinava todos os seus rendimentos, vindo a morrer pobre.
O cardeal Belarmino extraiu das obras de Bruno 8 heresias; as quatro mais graves são duas teológicas e duas filosóficas: Teológicas: (a) negaria a transubstanciação; (b) prioridade ideal e real do Pai e da subordinação do Filho, este originado de um acto da vontade do Pai, que lhe é preexistente. Filosóficas: (a) pluralidade dos mundos (os actos divinos devem corresponder à potência infinita de Deus) implicaria também várias incarnações de Cristo um número infinito de vezes... (raciocínio tipicamente escolástico), e (b) alma presente no corpo como o piloto no barco.
Durante os sete anos do julgamento romano, Bruno a princípio desenvolveu sua linha defensiva prévia, negando qualquer interesse particular em questões teológicas e reafirmando o carácter filosófico de suas especulações. Essa distinção não satisfez os inquisidores, que pediram uma retractação incondicional de suas teorias.
Em certa época lhe foram dados quarenta dias para reconsiderar sua posição; ele prometia retractar-se mas renovava suas "tolices". Bruno então fez uma tentativa desesperada de demonstrar que seus pontos de vista não eram incompatíveis com a concepção cristã de Deus. Então conseguiu mais quarenta dias para deliberar mas não fez mais que confundir o papa e a inquisição.
(Continua…)
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