TEMPO COM CINZAS - Constantino enganou-nos impondo ao Império Romano o cristianismo - Bruno sobre as técnicas mnemónicas disse que o tempo dá tudo e tudo toma, tudo muda mas nada morre - E, ele morreu na fogueira...
XICULULU : - Olhar de esguelha, mau-olhado, olho gordo, cobiça
Aos meus amigos (as) – 12ª de 12 Partes
Por
(…) Bruno faz sua defesa sempre tentando convencer os inquisidores 1.) Da legitimidade das suas ideias filosóficas e da possibilidade de concilia-las com a revelação religiosa, e 2.) Alegando que a acusação toma peças isoladas do contexto de seu trabalho, e 3.) Que não sabe sobre o que se emendar. Bruno finalmente declarou que não tinha nada de que retractar-se e que ele nem sabia de que se esperava que retractasse. Os inquisidores rejeitaram seus argumentos e pressiona-o para umas retractarão formal.
A esta altura o Papa Clemente VIII ordenou que ele deveria ser sentenciado como um impenitente e herege pertinaz. A 20 de janeiro de 1600 Bruno é condenado. Ao final foi levado, a oito de Fevereiro, ao palácio do Grande Inquisidor para ouvir sua sentença de joelhos, diante dos acólitos assistentes e do governador da cidade.
Quando a sentença de morte foi lida para ele, ele dirigiu-se aos juízes dizendo: "Talvez vocês, meus juízes, pronunciem esta sentença contra mim com maior medo que o meu em recebe-la. Foram-lhe dados mais oito dias para ver se ele se arrependia. Não adiantou! Em 17 de fevereiro ele foi trazido ao Campo di Fiori, sua boca com uma mordaça, para ser queimado vivo.
Foi levado ao poste e, quando estava morrendo um crucifixo lhe foi apresentado, mas ele empurrou-o para longe com marcado desdém. Seus trabalhos foram colocados no Índex em agosto de 1603 e seus livros tornaram-se raros. Ao final do século XIX intelectuais italianos redescobriram Bruno, tomando-o como símbolo do tipo de filósofo de vanguarda ousado e livre, e mártir da ciência e da filosofia.
Para muitos no entanto não passou de um ocioso, um filósofo andarilho, um poeta vadio, e ficou longe de merecer ser chamado um cientista. Foi, sem dúvida, um pioneiro que acordou a Europa de um longo sono intelectual. Ele cunhou a frase "Libertas philosophica", o direito de pensar, sonhar e filosofar, e foi martirizado devido ao seu excessivo entusiasmo. A ideia do universo infinito foi uma das mais estimulantes ideias do Renascimento.
(Fim)
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