NA CINZA DOS TEMPOS - 27.12.2016 - Para planear um futuro mais racional em sociedade, nem sempre podemos domesticar a palavra…
Por
T´Chingange
Considerando a idade das galáxias em milhares e milhares de milhões de anos, os alienígenas atingiram pela certa o nosso infantil Mundo na era da pedra lascada também há uns bons milhões de anos e, vendo o nosso estágio de vida foram-se de novo embora deixando indícios formulados agora em suposições. Através de análises de carbono e versões ainda titubeantes à escala das dúvidas e falas programáticas, tentam os cientistas agir com eficácia. Claro que sempre surge a tal lei da incerteza.
Surgem com paradigmas novos, hipóteses de construirmos um novo começo. Que, afinal o inferno é só uma metáfora de alma isolada (ou exilada) e, que como todas as almas em última análise, unir-nos-á no amor com DEUS. Bom! A vida com este novo meu amigo ET 3C325 tem de ser saboreada aos goles, aos poucos. Ele diz que tudo isto é fruto da mente humana e, que os ancestrais dele já passaram há muito tempo por isto.
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Meu amigo ET é desconcertante e, nem me atrevo a dizer a nonagésima parte do que diz. Por demasiada periclitãncia teremos de nos preencher com coisas pequenas para nos totalizarmos na harmonia do consolo, sem passar daqui! Ele, confirmou-me isto telepaticamente!
Se nós, ainda nos andamos a matar como se fossemos dum tempo antes do Adão e da Eva, falando por dá cá aquela palha no inferno como castigo, queimando-nos em fornos crematórios para purificação! Nós vemos o inferno como um artifício literário. Teremos de entender as fracturas que a vida nos proporciona por coisas ou eventos que não nos agradam e ver-nos como uma ilusão.
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Nós lidamos isolados como se não houvesse certos fungos que temos de alimentar, se não houvesse plantas, frutos e sementes comestíveis. Nós não existiríamos sem esses parasitas; sem lobos não haveria cães, sem aves selvagens, não haveria galinhas e, por aí. Por isso na civilização descobriram os antibióticos a penicilina e, por ai teremos de navegar nossas vidas; descobrindo coisas boas.
O que me leva a escrever é o fruto do assombro, um fenómeno que leva a retina ao cérebro, a imagem traduzindo pontos em teorias de conhecimentos passados engravidando espantos em coisas que não esperávamos porque não procurávamos. É quando as leis que se pretendem universais apresentam axiomas e postulados portadores de evidências intuitivas ou princípios também eles assombrosos.
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Porque a ciência não é mais do que o esforço humano na descoberta ou criação de uma dada ordem no mundo que nos rodeia. A ordem concebida terá de ser julgada por valores de compreensibilidade, estéticos e de utilidade. Numa democracia somos todos livres de acreditar naquilo que quisermos mas, a humanidade existe com um propósito ou um sentido social porque o cérebro humano evolui segundo um conjunto de regras. Só espero que na estação orbital YYY3C do meu amigo ET 3C325 para onde irei, seja melhor do que isto.
Ilustrações de Costa Araujo e Assunção Roxo
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